O Príncipe do Futebol e Lenda do Cruzeiro
Dirceu Lopes Mendes, conhecido como o Príncipe do Futebol, é um dos maiores ícones da história do Cruzeiro Esporte Clube. Natural de Pedro Leopoldo, nascido em 25 de julho de 1946 (registrado em 3 de setembro devido à distância do cartório), Dirceu brilhou intensamente no futebol brasileiro e deixou um legado inesquecível.
Dirceu Lopes Mendes, conhecido como o Príncipe do Futebol, é um dos maiores ícones da história do Cruzeiro Esporte Clube. Natural de Pedro Leopoldo, nascido em 25 de julho de 1946 (registrado em 3 de setembro devido à distância do cartório), Dirceu brilhou intensamente no futebol brasileiro e deixou um legado inesquecível.
O talento de Dirceu Lopes começou a ser notado ainda na juventude. Em 1963, jogando por um tempo juvenil de Pedro Leopoldo em uma preliminar contra o Atlético-MG, chamou a atenção dos técnicos adversários. Embora tenha sido inicialmente convidado para jogar pelo Atlético-MG, Dirceu optou pelo zagueiro do Cruzeiro, onde começaria sua trajetória de glórias.Início no Cruzeiro
Dirceu estreou pelo Cruzeiro em 1964, curiosamente contra o Atlético-MG, em um empate por 1x1. Sua habilidade, velocidade e dribles logo conquistaram os torcedores celestes. No ano seguinte, deu o passe para o primeiro gol da história do Mineirão, marcado por Buglê, na inauguração do estádio.
O ano de 1966 marcou o ápice da carreira de Dirceu Lopes. Na final da Taça Brasil, contra o poderoso Santos de Pelé, ele brilhou intensamente. No primeiro jogo, disputado no Mineirão, Dirceu marcou três dos seis gols da vitória histórica por 6x2. No jogo de volta, contribuiu com mais um gol na vitória por 3x2, que garantiu o título e projetou o Cruzeiro no cenário nacional.
Números impressionantes
Com 610 jogos pelo clube, Dirceu é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro. Seus 223 gols o colocam como o segundo maior artilheiro da história do clube.
Com 610 jogos pelo clube, Dirceu é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro. Seus 223 gols o colocam como o segundo maior artilheiro da história do clube.
Seleção Brasileira e Decepções
Embora tenha tido presença constante nas convocações para a Seleção Brasileira nos anos 60, Dirceu teve o sonho de disputar uma Copa do Mundo frustrado. João Saldanha, seu maior admirador, foi substituído por Zagallo antes do Mundial de 1970. Isso foi comprovado no corte de Dirceu, para dar lugar ao Dadá Maravilha, convocado por influência política do então presidente Médici.
Embora tenha tido presença constante nas convocações para a Seleção Brasileira nos anos 60, Dirceu teve o sonho de disputar uma Copa do Mundo frustrado. João Saldanha, seu maior admirador, foi substituído por Zagallo antes do Mundial de 1970. Isso foi comprovado no corte de Dirceu, para dar lugar ao Dadá Maravilha, convocado por influência política do então presidente Médici.
Reconhecimento e homenagens
Em 2013, Dirceu foi agraciado com a Bola de Ouro de 1971, reconhecimento tardio por seu desempenho naquele ano. Em 2024, o Cruzeiro eternizou sua contribuição ao clube inaugurando um campo sintético na Toca da Raposa I com seu nome.
Em 2013, Dirceu foi agraciado com a Bola de Ouro de 1971, reconhecimento tardio por seu desempenho naquele ano. Em 2024, o Cruzeiro eternizou sua contribuição ao clube inaugurando um campo sintético na Toca da Raposa I com seu nome.
Legado eterno
Dirceu Lopes foi um maestro nos dois maiores tempos do Cruzeiro: o capitão dos anos 60, com Tostão, Piazza e Natal, e o elenco dos anos 70, ao lado de Joãozinho, Palhinha e Nelinho. Seu estilo elegante e decisivo fez dele um símbolo do clube e do futebol brasileiro, eternizando seu nome como uma das maiores lendas celestes.
Dirceu Lopes foi um maestro nos dois maiores tempos do Cruzeiro: o capitão dos anos 60, com Tostão, Piazza e Natal, e o elenco dos anos 70, ao lado de Joãozinho, Palhinha e Nelinho. Seu estilo elegante e decisivo fez dele um símbolo do clube e do futebol brasileiro, eternizando seu nome como uma das maiores lendas celestes.
TÍTULOS
Campeonato Brasileiro: 1966
Copa Libertadores da América 1976
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975
Taça Minas Gerais 1973
Campeonato Brasileiro: 1966
Copa Libertadores da América 1976
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975
Taça Minas Gerais 1973
TÍTULOS INDIVIDUAIS
Bola de Ouro: 1971
Bola de Prata: 1970, 1971 e 1973
Bola de Ouro: 1971
Bola de Prata: 1970, 1971 e 1973