Edílson da Silva Ferreira, o lendário "Capetinha", deixou sua marca no futebol brasileiro como um dos atacantes mais habilidosos e irreverentes da sua geração. Com uma carreira repleta de conquistas, incluindo o título de campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002, sua breve passagem pelo Cruzeiro no início daquele mesmo ano foi significativa, ainda que rápida.
Revelado pelo Industrial, Edílson ganhou projeção no Guarani e, ao longo de sua carreira, passou por clubes como Palmeiras, Corinthians e Flamengo, acumulando títulos e exibições memoráveis. Em 2002, o atacante chegou ao Cruzeiro como uma contratação de peso, trazendo consigo o status de jogador frequente nas convocações de Luiz Felipe Scolari para a Seleção Brasileira.
Vestindo a camisa celeste, Edílson disputou 16 partidas e marcou 11 gols, números que mostram sua eficiência e qualidade técnica. Apesar do curto período no clube mineiro, ele foi peça importante na conquista da Copa Sul-Minas, seu único título pelo Cruzeiro.
Sua trajetória na Raposa ficou marcada também pelo fato de ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2002 enquanto ainda era jogador do clube. Edílson compôs o elenco que conquistou o pentacampeonato mundial, colocando-se ao lado de lendas como Piazza, Fontana, Tostão e Ronaldo, que também vestiram a camisa celeste e brilharam com a Seleção Brasileira.
Embora sua passagem pelo Cruzeiro tenha sido breve, Edílson Capetinha permanece na memória dos torcedores como um dos grandes nomes que já defenderam o clube. Sua habilidade, ousadia e faro de gol são lembranças de um atacante que deixou sua marca em cada lugar por onde passou.
