O “Diabo Louro” que fez história no Cruzeiro
Natal Baroni de Carvalho, carinhosamente apelidado de “Diabo Louro”, é um dos nomes mais marcantes da história do Cruzeiro Esporte Clube. Com 75 anos, a ex-ponta-direita carrega memórias de uma trajetória brilhante, especialmente da lendária conquista da Taça Brasil de 1966, quando ajudou a equipe celeste a desbancar o poderoso Santos de Pelé. Foi dele o último gol na virada histórica de 3 a 2 no Pacaembu, além de um dos gols na goleada de 6 a 2, no Mineirão, que consolidou o Cruzeiro no cenário nacional.
Das várzeas ao futebol profissional
A história de Natal com o Cruzeiro começou de forma inusitada. Jogando nos campos de várzea pelo Itaú, clube da Cidade Industrial, foi apresentado por Rolando Vassalli, diretor do Cruzeiro, durante uma amizade contra o infanto da equipe celeste. O convite para se juntar ao clube parecia um sonho, mas havia um obstáculo: a permissão de seu pai.
“Meu pai era dono de um armazém e pediu um caminhão para deixar que eu jogasse no Cruzeiro. Eles deram o veículo, e ele saiu da Motorauto com seu caminhão”, relembra Natal em entrevista ao Superesportes.
Foi o começo de uma nova vida. Ainda no futebol de salão do clube, ele chamou a atenção de Crispim, técnico do juvenil, que o levou ao campo. Logo, ele se destacaria ao lado de futuros ídolos como Dirceu Lopes, Tostão e Piazza.
A história de Natal com o Cruzeiro começou de forma inusitada. Jogando nos campos de várzea pelo Itaú, clube da Cidade Industrial, foi apresentado por Rolando Vassalli, diretor do Cruzeiro, durante uma amizade contra o infanto da equipe celeste. O convite para se juntar ao clube parecia um sonho, mas havia um obstáculo: a permissão de seu pai.
“Meu pai era dono de um armazém e pediu um caminhão para deixar que eu jogasse no Cruzeiro. Eles deram o veículo, e ele saiu da Motorauto com seu caminhão”, relembra Natal em entrevista ao Superesportes.
Foi o começo de uma nova vida. Ainda no futebol de salão do clube, ele chamou a atenção de Crispim, técnico do juvenil, que o levou ao campo. Logo, ele se destacaria ao lado de futuros ídolos como Dirceu Lopes, Tostão e Piazza.
O Estreante que encantou a Seleção
A transição para o tempo principal aconteceu de forma natural. Durante uma partida amistosa do juvenil do Cruzeiro contra a Seleção Olímpica, Natal brilhou tanto que ganhou chuteiras e meias da equipe nacional como reconhecimento. O técnico Airton Moreira, que observa a arquibancada, promoveu Natal e outros jovens talentos ao elenco principal. Ali, ele começou a moldar sua posição como ponta-direita, consolidando-se como um dos destaques da equipe.
A transição para o tempo principal aconteceu de forma natural. Durante uma partida amistosa do juvenil do Cruzeiro contra a Seleção Olímpica, Natal brilhou tanto que ganhou chuteiras e meias da equipe nacional como reconhecimento. O técnico Airton Moreira, que observa a arquibancada, promoveu Natal e outros jovens talentos ao elenco principal. Ali, ele começou a moldar sua posição como ponta-direita, consolidando-se como um dos destaques da equipe.
Legado no Cruzeiro
Natal deixou o Cruzeiro em 1970, mas retornou em 1973 para consolidar sua história no clube. Ao longo de sua trajetória, disputou 261 partidas e marcou 75 gols, conquistando, além da Taça Brasil, seis títulos estaduais, incluindo o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969.
A figura de Natal Baroni de Carvalho transcende sua genialidade em campo. Sua história é um testemunho de como a perseverança, o talento e o amor pelo futebol podem transformar sonhos em realidade, deixando um legado eterno na rica história do Cruzeiro Esporte Clube.
Natal deixou o Cruzeiro em 1970, mas retornou em 1973 para consolidar sua história no clube. Ao longo de sua trajetória, disputou 261 partidas e marcou 75 gols, conquistando, além da Taça Brasil, seis títulos estaduais, incluindo o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969.
A figura de Natal Baroni de Carvalho transcende sua genialidade em campo. Sua história é um testemunho de como a perseverança, o talento e o amor pelo futebol podem transformar sonhos em realidade, deixando um legado eterno na rica história do Cruzeiro Esporte Clube.
TÍTULOS
Taça Brasil 1966
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969
