O Guardião das conquistas do Cruzeiro
Nélson de Jesus Silva, mais conhecido como Dida, é um dos maiores goleiros da história do Cruzeiro Esporte Clube. Revelado pelo Vitória, o baiano de Irará chegou ao clube celeste em 1994, trocado pelo meia Ramon Menezes, e rapidamente se firmou como um dos ídolos eternos da torcida. Em suas cinco temporadas na Toca da Raposa, Dida disputou 306 partidas e conquistou títulos memoráveis que marcaram a história do clube e do futebol brasileiro.
Nélson de Jesus Silva, mais conhecido como Dida, é um dos maiores goleiros da história do Cruzeiro Esporte Clube. Revelado pelo Vitória, o baiano de Irará chegou ao clube celeste em 1994, trocado pelo meia Ramon Menezes, e rapidamente se firmou como um dos ídolos eternos da torcida. Em suas cinco temporadas na Toca da Raposa, Dida disputou 306 partidas e conquistou títulos memoráveis que marcaram a história do clube e do futebol brasileiro.
Chegada e Primeiros Feitos
A estreia de Dida com a camisa do Cruzeiro ocorreu em 30 de janeiro de 1994, numa vitória por 4 a 2 sobre o Villa Nova pelo Campeonato Mineiro. Já no início, o goleiro de 1,96m impressionou pela agilidade, técnica apurada e incrível habilidade em defender pênaltis. Ainda em sua primeira temporada, mostrou sua estrela ao defender uma penalidade de Juan Sebastián Verón, do Estudiantes, durante a Supercopa Libertadores.
A estreia de Dida com a camisa do Cruzeiro ocorreu em 30 de janeiro de 1994, numa vitória por 4 a 2 sobre o Villa Nova pelo Campeonato Mineiro. Já no início, o goleiro de 1,96m impressionou pela agilidade, técnica apurada e incrível habilidade em defender pênaltis. Ainda em sua primeira temporada, mostrou sua estrela ao defender uma penalidade de Juan Sebastián Verón, do Estudiantes, durante a Supercopa Libertadores.
Os Títulos e as Atuações Inesquecíveis
Dida foi peça-chave em uma era de ouro do Cruzeiro. Entre suas conquistas estão quatro Campeonatos Mineiros (1994, 1996, 1997 e 1998), a Copa Ouro e a Copa Master da Supercopa em 1995, a Copa do Brasil de 1996 e a tão sonhada Copa Libertadores de 1997.
Na Copa do Brasil de 1996, Dida foi decisivo, especialmente na final contra o Palmeiras. Após um empate em Belo Horizonte, brilhou no jogo de volta no Parque Antarctica, parando o ataque estrelado de Cafu, Rivaldo e Djalminha, garantindo o título com uma das atuações mais emblemáticas de sua carreira.
Dida foi peça-chave em uma era de ouro do Cruzeiro. Entre suas conquistas estão quatro Campeonatos Mineiros (1994, 1996, 1997 e 1998), a Copa Ouro e a Copa Master da Supercopa em 1995, a Copa do Brasil de 1996 e a tão sonhada Copa Libertadores de 1997.
Na Copa do Brasil de 1996, Dida foi decisivo, especialmente na final contra o Palmeiras. Após um empate em Belo Horizonte, brilhou no jogo de volta no Parque Antarctica, parando o ataque estrelado de Cafu, Rivaldo e Djalminha, garantindo o título com uma das atuações mais emblemáticas de sua carreira.
A consagração definitiva veio em 1997, na conquista da Copa Libertadores. Nas oitavas de final, Dida defendeu um pênalti de Chalá, do El Nacional, e repetiu a dose nas semifinais contra o Colo-Colo, neutralizando Basay e Espina em Santiago. Na final, contra o Sporting Cristal, suas defesas milagrosas foram fundamentais para a vitória por 1 a 0, com gol de Elivélton, que garantiu o segundo título continental do clube.
A Técnica Apurada e o Dono da Camisa 1
Além das atuações em momentos decisivos, Dida se destacou por sua habilidade em defender pênaltis. Entre suas defesas mais emblemáticas estão as cobranças de Romário, Marcelinho Carioca e Chilavert. Sua segurança debaixo das traves o tornou um símbolo de confiança para companheiros e torcedores.
Saída e Legado
Em 1998, Dida viveu sua última temporada no Cruzeiro, alcançando as finais da Copa do Brasil, do Campeonato Brasileiro e da Copa Mercosul. Apesar de não conquistar títulos naquele ano, o goleiro foi fundamental na campanha, especialmente ao defender um pênalti de Leandro, da Portuguesa, nas semifinais do Brasileirão.
Sua saída do clube, em meio a divergências contratuais, marcou o fim de uma era. Após deixar o Cruzeiro, Dida construiu uma carreira brilhante em clubes como Lugano, Milan, Corinthians, Grêmio e Internacional, além de ter defendido a Seleção Brasileira em 91 partidas e conquistado a Copa do Mundo de 2002.
Reconhecimento Eterno
Mesmo após sua saída, Dida manteve uma relação especial com a torcida celeste. Em 2013, ao retornar ao Mineirão defendendo o Grêmio, foi aplaudido de pé, em reconhecimento a tudo que fez pelo Cruzeiro.
Dida não foi apenas um goleiro; ele foi o guardião de uma era gloriosa, que elevou o Cruzeiro ao topo do futebol sul-americano. Seu nome está gravado na história do clube e na memória de todos os cruzeirenses como um gigante que fechou o gol em momentos inesquecíveis.