Heróis Imortais

O Guerreiro da Nação Celeste

Fabrício de Souza, conhecido como um dos jogadores mais aguerridos que já vestiram a camisa do Cruzeiro, teve uma passagem marcante pelo clube entre 2008 e 2011.

O volante catarinense, natural de Imbituba, disputou 154 partidas pela equipe celeste, marcou 10 gols e conquistou o carinho da torcida com sua entrega em campo, ganhando o apelido de "Guerreiro".

Sua história no Cruzeiro começou em 2008, quando chegou por empréstimo de um clube japonês.
 Logo em sua primeira temporada, mostrou sua qualidade, contribuindo para a conquista do Campeonato Mineiro daquele ano com uma vitória histórica de 5 a 0 sobre o Atlético na final.

Em 2009, o Cruzeiro adquiriu os direitos do jogador, que assinou contrato por três anos. Fabrício continuou se destacando com sua visão de jogo, habilidade no passe e marcação implacável.

Nesse período, o time faturou novamente o Campeonato Mineiro e chegou à final da Copa Libertadores 2008.
Em 2011 Fabrício foi titular e marcou um gol na vitória por 6 a 1, contra o Atlético Mineiro, na ultima partida válida pelo Campeonato Brasileiro. 
Em 2010, Fabrício viveu um dos momentos mais polêmicos de sua carreira. Durante uma partida contra o Corinthians, no Pacaembu, o volante abandonou o campo em protesto contra uma arbitragem que considerou injusta. O estopim foi um pênalti duvidoso a favor do time paulista, que acabou tirando do Cruzeiro a chance de brigar pelo título brasileiro. Sua atitude gerou debate, mas reforçou a imagem de um jogador que não aceitava injustiças e defendia o clube com paixão.

No ano seguinte, Fabrício se envolveu em nova controvérsia ao questionar publicamente a possibilidade de Ronaldinho Gaúcho ser punido pelo STJD, às vésperas de um confronto entre Cruzeiro e Flamengo. Apesar das polêmicas, 2011 foi um ano especial para Fabrício. Ele conquistou seu terceiro título mineiro com a equipe e teve um papel importante na goleada histórica por 6 a 1 sobre o Atlético na última rodada do Campeonato Brasileiro.
O volante marcou o terceiro gol da partida, selando um dos capítulos mais memoráveis da rivalidade entre os clubes mineiros. Fabrício deixou o Cruzeiro no fim de 2011, mas sua passagem deixou um legado de raça, liderança e amor pelo clube. Três títulos estaduais, um vice-campeonato da Libertadores e outro do Brasileirão são apenas parte da sua contribuição. Para a torcida, ele será sempre lembrado como o "Guerreiro" que lutava até o último minuto pelo manto celeste.

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