Heróis Imortais

Um dos Maiores Ídolos da História do Cruzeiro

Vanderlei Eustáquio de Oliveira, eternizado como Palhinha, nasceu em Belo Horizonte, no dia 11 de junho de 1950. Criado no bairro Barreiro, iniciou sua jornada no futebol com apenas 10 anos de idade. Descoberto treinador por Lincoln Alves no futsal do Cruzeiro, deu seus primeiros passos no clube como ala-esquerdo. Aos 18 anos, estreou nos profissionais, onde encontrou grandes nomes como Dirceu Lopes, Tostão e Evaldo, o que inicialmente o tornou uma reserva de luxo, sempre pronto para atuar em diferentes funções no momento.
Ascensão no Cruzeiro
Em 1972, com a saída de Tostão para o Vasco da Gama, Palhinha assumiu a titularidade e rapidamente se consolidou como peça fundamental no ataque celeste. Seu estilo de jogo mesclava velocidade, inteligência e um faro apurado para o gol. Ele se destacou por sua valentia e capacidade de romper as defesas adversárias, ganhando o carinho da torcida.

Palhinha viveu seu auge em 1976, quando foi o grande destaque na conquista da Taça Libertadores da América, marcando incríveis 13 gols em 10 partidas. Até hoje, ele é o segundo maior artilheiro brasileiro em uma única edição do torneio, ficando atrás apenas do Luizão, que marcou 15 gols pelo Corinthians em 2000.
Números Impressionantes
Com a camisa do Cruzeiro, Palhinha disputou 457 partidas e marcou 156 gols, sendo o sétimo maior artilheiro e o nono jogador com mais jogos na história do clube. Ele colecionou uma vasta lista de títulos, incluindo oito Campeonatos Mineiros e a emblemática Libertadores de 1976.

Retorno ao Cruzeiro
Após deixar o clube no final da década de 1970, Palhinha voltou ao Cruzeiro em 1983. Em sua segunda passagem, conquistou o Campeonato Mineiro de 1984, seu último título pelo clube. Mesmo após pendurar as chuteiras, sua história com o Cruzeiro vibra viva, seja como técnico ou como figura importante na memória da torcida celeste.
Legado no Futebol
Além de sua trajetória gloriosa no Cruzeiro, Palhinha também jogou por outros clubes, incluindo Atlético Mineiro e América-MG, tornando-se um dos poucos atletas a defensor dos três maiores times de Minas Gerais. Seu talento também o levou à Seleção Brasileira, onde disputou 16 partidas e marcou seis gols, participando da Copa América de 1979.
Homenagem Eterna
Palhinha, que teve os pés imortalizados na Calçada da Fama do Mineirão, faleceu em 17 de julho de 2023, em Belo Horizonte, devido a uma infecção. Sua contribuição ao futebol mineiro e brasileiro permanece viva no coração dos torcedores e nas páginas da história do esporte.
Com sua garra, técnica e paixão pelo jogo, Palhinha marcou uma época e será para sempre lembrado como um dos maiores ídolos da Nação Celeste.
Títulos pelo Cruzeiro, como jogador:
Taça Libertadores da América: 1976
Campeonato Mineiro: 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1984
Torneio de Djacarta (IND): 1972
Torneio Hong Kong (CHI): 1972
Taça Miller (EUA): 1972
Torneio Tailândia (THA): 1972
Torneio do Governador (BA): 1971
Torneio 11 de outubro (PAN): 1971
Torneio Triangular de Caracas (VEN): 1970
Torneio José Guilherme (BRA): 1970
Futebol de salão do Cruzeiro
Campeão da Cidade Infantil de Futebol de Salão: 1965 (Marcou 10 gols em 10 jogos)
Prêmios
Bola de Prata da Revista Placar em 1975 pelo Cruzeiro

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