O Lateral que marcou Época no Cruzeiro
Pedro Paulo Teles Marcelino, nascido em Pedro Leopoldo em 15 de agosto de 1945, foi um dos grandes nomes da história do Cruzeiro Esporte Clube. Determinado, incansável e dono de um vigor físico impressionante, ele traçou uma trajetória no Clube Celeste, onde atuou por 11 anos e deixou seu nome gravado entre os ídolos.
Pedro Paulo Teles Marcelino, nascido em Pedro Leopoldo em 15 de agosto de 1945, foi um dos grandes nomes da história do Cruzeiro Esporte Clube. Determinado, incansável e dono de um vigor físico impressionante, ele traçou uma trajetória no Clube Celeste, onde atuou por 11 anos e deixou seu nome gravado entre os ídolos.
Pedro Paulo chegou ao Cruzeiro em 1963, aos 17 anos, integrando a equipe juvenil estrelada. Logo em seu primeiro ano, já demonstrava talento e dedicação. Em 1964, fez parte do time juvenil campeão mineiro invicto, que contava com outras futuras estrelas como Natal e Dirceu Lopes.
Sua transição para o time profissional marcou uma mudança significativa em sua carreira. Originalmente apareceu em outra posição, foi deslocado para a lateral direita pelo técnico Marão, conforme lembra Edvaldo Rocha, diretor de futebol juvenil da época:
"Confesso que fiquei temeroso, mas deu tudo certo, e ele brilhou."
Sua transição para o time profissional marcou uma mudança significativa em sua carreira. Originalmente apareceu em outra posição, foi deslocado para a lateral direita pelo técnico Marão, conforme lembra Edvaldo Rocha, diretor de futebol juvenil da época:
"Confesso que fiquei temeroso, mas deu tudo certo, e ele brilhou."
Como lateral-direito, Pedro Paulo tornou-se um dos pilares do grande time celeste dos anos 60, reconhecido nacionalmente por sua técnica e raça. Ele foi titular em momentos históricos, incluindo as finais da Taça Brasil de 1966, quando o Cruzeiro derrotou o Santos de Pelé e encantou o país com um futebol revolucionário.
Ao longo de sua carreira no Cruzeiro, Pedro Paulo conquistou:
• 8 Campeonatos Mineiros: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973 e Taça Minas Gerais (1973)
• A Taça Brasil de 1966
Ele também vestiu a camisa da Seleção Brasileira em 1968, participando de um amistoso contra a Argentina, uma vitória por 3 a 2 que contornou com nove titulares cruzeirenses.
• 8 Campeonatos Mineiros: 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973 e Taça Minas Gerais (1973)
• A Taça Brasil de 1966
Ele também vestiu a camisa da Seleção Brasileira em 1968, participando de um amistoso contra a Argentina, uma vitória por 3 a 2 que contornou com nove titulares cruzeirenses.
Versatilidade e Longevidade
Após a chegada de Nelinho ao clube, Pedro Paulo mostrou suas características, sendo utilizado como zagueiro e volante. Ao todo, disputou 405 partidas pelo Cruzeiro, sendo 387 como titular, o que o coloca como o 17º jogador com mais jogos pela equipe celeste.
Após a chegada de Nelinho ao clube, Pedro Paulo mostrou suas características, sendo utilizado como zagueiro e volante. Ao todo, disputou 405 partidas pelo Cruzeiro, sendo 387 como titular, o que o coloca como o 17º jogador com mais jogos pela equipe celeste.
O Pós-Cruzeiro e Legado
Pedro Paulo deixou o Cruzeiro em 1974 e passou por outros clubes, mas sem repetir o mesmo brilho que teve em Belo Horizonte. Após consolidar sua carreira como jogador, dedicou-se ao futebol de base, treinando a equipe júnior do Sete de Setembro entre 1984 e 1989.
Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2008, em Belo Horizonte, devido às complicações de um AVC, mas seu legado como um dos melhores laterais-direitos da história do Cruzeiro permanece vivo na memória dos torcedores.
Pedro Paulo foi muito mais do que um jogador talentoso; ele foi parte fundamental de uma geração que transformou o Cruzeiro em uma potência do futebol brasileiro, deixando um exemplo de dedicação, coragem e amor pelo clube.
Pedro Paulo deixou o Cruzeiro em 1974 e passou por outros clubes, mas sem repetir o mesmo brilho que teve em Belo Horizonte. Após consolidar sua carreira como jogador, dedicou-se ao futebol de base, treinando a equipe júnior do Sete de Setembro entre 1984 e 1989.
Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2008, em Belo Horizonte, devido às complicações de um AVC, mas seu legado como um dos melhores laterais-direitos da história do Cruzeiro permanece vivo na memória dos torcedores.
Pedro Paulo foi muito mais do que um jogador talentoso; ele foi parte fundamental de uma geração que transformou o Cruzeiro em uma potência do futebol brasileiro, deixando um exemplo de dedicação, coragem e amor pelo clube.