Procópio e sua marcante passagem
pelo Cruzeiro Esporte Clube
As atuações de Procópio na temporada de 1959 chamaram a atenção dos dirigentes do Cruzeiro, que rapidamente garantiram sua contratação. Ao chegar ao Clube Celeste, reencontrou velhos conhecidos, como Lazzarotti, Sabu e o técnico Gérson dos Santos. Ainda jovem, o zagueiro se destacou pela firmeza defensiva e participou da equipe que se sagrou bicampeã mineira em 1959 e 1960.
pelo Cruzeiro Esporte Clube
As atuações de Procópio na temporada de 1959 chamaram a atenção dos dirigentes do Cruzeiro, que rapidamente garantiram sua contratação. Ao chegar ao Clube Celeste, reencontrou velhos conhecidos, como Lazzarotti, Sabu e o técnico Gérson dos Santos. Ainda jovem, o zagueiro se destacou pela firmeza defensiva e participou da equipe que se sagrou bicampeã mineira em 1959 e 1960.
Em 1961, Procópio deixou o Cruzeiro para atuar pelo São Paulo, mas sua passagem pela capital paulista foi breve. Insatisfeito com a rotina solitária e o clima frio da cidade, decidiu retornar a Belo Horizonte, impulsionado por seu relacionamento com a irmã de William, zagueiro do Atlético.
Em 1963, Procópio viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira ao conquistar o título brasileiro representando a Seleção Mineira. Jogando ao lado de grandes nomes como Marcial, no gol, e seu cunhado William, na zaga, Procópio se destacou como um dos pilares defensivos daquele timaço. Pouco depois, foi negociado com o Fluminense, onde conquistou o Campeonato Carioca antes de passar por outras equipes, como Vitória e Palmeiras.
O retorno ao Cruzeiro ocorreu em 1966, a convite do então presidente Felício Brandi, que adquiriu seu passe do Banco Nacional. De volta a Belo Horizonte, Procópio logo assumiu o comando da defesa celeste e trouxe consigo uma recomendação valiosa: a contratação do atacante Evaldo, seu ex-companheiro do Fluminense.
A dupla se juntou a um elenco repleto de talentos como Tostão, Dirceu Lopes, Natal, Piazza e Raul, formando uma base do tempo que fez história ao conquistar a Taça Brasil de 1966 .
Na decisão contra o Santos de Pelé, o Cruzeiro superou todas as expectativas ao vencer por 6 a 2 no Mineirão e 3 a 2 no Pacaembu, em São Paulo. "Foi um feito inesquecível", relembra Procópio. "Só uma equipe como aquela poderia bater o maior tempo do mundo na época. Sinto-me honrado por ter feito parte de algo tão grandioso".
Apesar dos sucessos, a carreira de Procópio foi marcada por um episódio grave em 1968, quando sofreu uma lesão no joelho esquerdo após uma entrada violenta de Pelé. A contusão tirou o zagueiro dos Gramados até 1973, mas sua determinação levou a superar o desafio e retomar sua trajetória no Cruzeiro. Ele encerrou a carreira em 1974, sendo vice-campeão brasileiro diante do Vasco.
Apesar dos sucessos, a carreira de Procópio foi marcada por um episódio grave em 1968, quando sofreu uma lesão no joelho esquerdo após uma entrada violenta de Pelé. A contusão tirou o zagueiro dos Gramados até 1973, mas sua determinação levou a superar o desafio e retomar sua trajetória no Cruzeiro. Ele encerrou a carreira em 1974, sendo vice-campeão brasileiro diante do Vasco.
Ao todo, Procópio disputou 131 partidas pelo Cruzeiro , marcou seis gols e conquistou títulos marcantes, incluindo a Taça Brasil de 1966 e seis Campeonatos Mineiros (1959, 1960, 1961, 1967, 1968 e 1973). Sua história no clube transcende os números, representando a resiliência e o espírito de luta que marcaram sua passagem pelo futebol brasileiro.