Um ano mágico!
Em 2003, o mundo vivia tempos de mudanças profundas. No Brasil, a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente simbolizava esperança para milhões, com foco em programas sociais e fortalecimento de parcerias globais. No cenário internacional, as perdas geradas pela invasão do Iraque repercutiram intensamente, moldando um novo panorama político e econômico. Mas, enquanto essas transformações se desenrolavam, em Minas Gerais, um espetáculo à parte brilhava intensamente: o Cruzeiro Esporte Clube vivia o ano mais glorioso de sua história.
Em meio ao fervor cultural e musical da época, o Mineirão tornou-se o palco de uma ópera futebolística inesquecível, com a torcida celeste como protagonista de um espetáculo de paixão e alegria. Em cada canto entoado, ressoava a grandiosidade de um tempo que desafiava os limites do possível. Naquele ano, o Cruzeiro conquistou um feito nunca antes visto no futebol brasileiro: a conquista da "Tríplice Coroa" - o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, todos vencidos em uma mesma temporada.
Esse tempo mágico, liderado pelo estrategista Vanderlei Luxemburgo, não era apenas um grupo de jogadores; era uma orquestra afinada, onde cada peça contribuía para a sinfonia do sucesso. Eram “22 titulares”, uma equipa cuja força estava na profundidade do seu elenco, na organização impecável e na habilidade de reinventar-se a cada desafio. No centro desse espetáculo, o maestro Alex brilhou como nunca. 2003 foi o ápice de sua carreira, um ano em que cada toque de bola parecia uma obra de arte, conduzindo o Cruzeiro a vitórias épicas e ao coração de milhões de torcedores.
Mais do que um ano de conquistas, 2003 foi um marco eterno, uma celebração de tudo que o futebol pode oferecer: talento, estratégia, paixão e magia. Foi o ano em que o Cruzeiro transcendeu o campo e entrou para a eternidade.
MAESTROS E GUERREIROS
A jornada mágica do Cruzeiro em 2003 começou ainda no ano anterior, com um elenco talentoso e uma base sólida construída durante a temporada de 2002. Apesar de um desempenho promissor no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando a equipe terminou na nona colocação, o tempo celeste carregava consigo o desejo de ir além, de conquistar mais e de deixar sua marca na história.
A jornada mágica do Cruzeiro em 2003 começou ainda no ano anterior, com um elenco talentoso e uma base sólida construída durante a temporada de 2002. Apesar de um desempenho promissor no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando a equipe terminou na nona colocação, o tempo celeste carregava consigo o desejo de ir além, de conquistar mais e de deixar sua marca na história.
A chegada de Alvimar Perrella à presidência trouxe renovação e ambição ao clube, que manteve peças fundamentais do elenco de 2002. Nomes como o goleiro Gomes, seguro e com reflexos impressionantes; o zagueiro Luisão, elegante e imponente na defesa; os laterais Maicon e Leandro, verdadeiros motores pelas alas; e a meia Alex, já apontada como o cérebro e o coração do tempo, foram preservados. O atacante Marcelo Ramos, referência no ataque, também chegou como símbolo da força ofensiva do Cruzeiro.
Com Vanderlei Luxemburgo no comando técnico, o Cruzeiro iniciou 2003 com uma estratégia clara: combinar uma base já existente com reforços pontuais e de peso, formando um elenco versátil e competitivo. Foi assim que chegaram ao clube nomes que se tornariam ícones da temporada. Cada atleta tinha sua característica única, contribuindo para formar um tempo que encantaria o Brasil e o mundo.
Os Defensores da Raposa
Gomes era um goleiro que inspirava confiança. Dono de reflexos impressionantes e uma frieza ímpar, rapidamente assumiu a titularidade, tornando-se uma muralha no gol. Suas defesas, muitas vezes milagrosas, foram cruciais ao longo da temporada e levaram à Seleção Brasileira.
Gomes era um goleiro que inspirava confiança. Dono de reflexos impressionantes e uma frieza ímpar, rapidamente assumiu a titularidade, tornando-se uma muralha no gol. Suas defesas, muitas vezes milagrosas, foram cruciais ao longo da temporada e levaram à Seleção Brasileira.
Na zaga, Cris e Luisão formaram uma dupla imponente. Cris, conhecido por sua liderança e habilidade na cobertura, era seguro e fazia o simples com maestria. Luisão, alto e técnico, brilhou na Copa do Brasil, marcando um dos gols da final contra o Flamengo antes de se transferir para o Benfica. Após sua saída, Edu Dracena assumiu a posição com segurança e consistência, criando uma parceria conjunta com Cris.
Pelas laterais, o Cruzeiro contava com uma força inesgotável. Maicon, que vinha do elenco de 2002, era um exímio apoiador no lado direito, enquanto Maurinho, contratado em 2003, combinava resistência física com habilidade. Maurinho parecia incansável, ajudando tanto na defesa quanto no ataque. Do lado esquerdo, Leandro era igualmente eficiente, um jogador regular que oferecia apoio constante ao ataque sem comprometer a defesa.
O Coração do Meio-Campo
O meio-campo do Cruzeiro era um verdadeiro motor, com jogadores que combinavam técnica, raça e inteligência. Maldonado foi o pilar defensivo, uma verdadeira fortaleza no centro do campo. Com desarmamentos precisos e uma liderança natural, o chileno era o equilíbrio perfeito entre força e estratégia. Ao seu lado, Augusto Recife, jovem e incansável, complementava a marcação com dedicação e entrega.
O meio-campo do Cruzeiro era um verdadeiro motor, com jogadores que combinavam técnica, raça e inteligência. Maldonado foi o pilar defensivo, uma verdadeira fortaleza no centro do campo. Com desarmamentos precisos e uma liderança natural, o chileno era o equilíbrio perfeito entre força e estratégia. Ao seu lado, Augusto Recife, jovem e incansável, complementava a marcação com dedicação e entrega.
Felipe Melo, que mais tarde ficou conhecido por seu estilo agressivo, já mostrava em 2003 seu talento como volante, com desarmes precisos e surpreendendo no ataque com gols decisivos. Wendel, outro técnico volante, ajudou na transição e organização do jogo.
A experiência de Zinho deu ao meio-campo azul a calma necessária em momentos cruciais. Pentacampeão mundial pela Seleção, Zinho oferece visão de jogo, orientação aos mais jovens e passes certos. Martinez, por sua vez, era um meio habilidoso, com chutes potentes e grande capacidade de articulações, sendo peça fundamental na construção de jogadas.
No centro de tudo estava Alex, o maestro. Cerebral, com visão de jogo privilegiada e precisão cirúrgica nas bolas paradas, Alex foi o jogador mais importante do Cruzeiro em 2003. Capitão, artilheiro e líder técnico, ele contribuiu o tempo com genialidade, criando e finalizando jogadas como poucas.
A Artilharia Letal
O ataque do Cruzeiro foi um pesadelo para qualquer defesa. Aristizábal, o colombiano astuto e veloz, marcou impressionantes 21 gols no Brasileiro, sendo uma ameaça constante às zagas adversárias. Sua inteligência dentro da área tornou-se letal.
O ataque do Cruzeiro foi um pesadelo para qualquer defesa. Aristizábal, o colombiano astuto e veloz, marcou impressionantes 21 gols no Brasileiro, sendo uma ameaça constante às zagas adversárias. Sua inteligência dentro da área tornou-se letal.
Deivid, contratado para o primeiro semestre, brilhou na Copa do Brasil, sendo o artilheiro do time com sete gols. Apesar de sua saída para o futebol europeu, seu impacto na equipe foi inegável. Para substituí-lo, chegaram Márcio Nobre e Mota, ambos oportunistas e eficientes, garantindo que o poder ofensivo celeste continuasse avassalador.
Marcelo Ramos, remanescente de 2002, era sinônimo de regularidade e faro de gol. Um dos grandes nomes da história recente do Cruzeiro, ele continuou a ser peça-chave no ataque durante toda a temporada.
No elenco ainda havia peças importantes que estavam sempre preparadas para entrar em campo quando Luxemburgo precisava como Arthur, o goleiro reserva de Gomes; os zagueiros: Thiago Gosling, Irineu e Gladstone; os volantes Sandro, Paulo Miranda e Jardel; os meias Marcinho, Itaparica, Claudinei; além dos atacantes: Tiago Pereira, Alex Dias, Alex Alves II e Kanú.
Uma equipe completa, o Cruzeiro de 2003 era uma orquestra afinada. Cada peça, desde os titulares até as reservas, desempenha seu papel com perfeição. Era um elenco preparado para desafios, capaz de se reinventar e de se superar a cada jogo.
Esse grupo de jogadores, unido pela ambição e extensão por um líder visionário, estava pronto para escrever uma das páginas mais gloriosas da história do futebol brasileiro. Sob o céu azul de Belo Horizonte, eles estavam destinados a brilhar.
Reforço do Raposão
A festa de entrega das faixas na última partida do Campeonato Mineiro contou ainda com uma estreia. Pela primeira vez, o Raposão ficou à beira do campo. A partir daí, o carismático e pé-quente, Raposão, passou a marcar presença em todos os jogos com mando de campo do Cruzeiro.
OS PASSOS PARA A TRÍPLICE COROA
Campeonato Mineiro
O Cruzeiro conquistou o Campeonato Mineiro de 2003 de forma invicta, com uma campanha vencedora que obteve 10 vitórias e 2 empates em 12 partidas, alcançando um aproveitamento de 88,88%. O tempo celeste mostrou domínio absoluto ao marcar 35 gols e sofrer apenas 7, liderado por grandes atuações do maestro Alex e pelo comando técnico de Vanderlei Luxemburgo. A confirmação do título veio de forma antecipada, com uma goleada por 4 a 0 sobre a URT, em Patos de Minas, em um jogo que destacou o poder ofensivo e a consistência da equipe.
O Cruzeiro conquistou o Campeonato Mineiro de 2003 de forma invicta, com uma campanha vencedora que obteve 10 vitórias e 2 empates em 12 partidas, alcançando um aproveitamento de 88,88%. O tempo celeste mostrou domínio absoluto ao marcar 35 gols e sofrer apenas 7, liderado por grandes atuações do maestro Alex e pelo comando técnico de Vanderlei Luxemburgo. A confirmação do título veio de forma antecipada, com uma goleada por 4 a 0 sobre a URT, em Patos de Minas, em um jogo que destacou o poder ofensivo e a consistência da equipe.
Copa do Brasil
O Segundo passo foi a conquista da Copa do Brasil de 2003, que foi marcada por uma campanha invicta e atuações memoráveis, coroando o time como o melhor do Brasil naquele ano. Após empatar o primeiro jogo da final contra o Flamengo por 1x1 no Maracanã, o Cruzeiro confirmou sua superioridade no Mineirão com uma vitória imponente por 3x1. Liderado pelo maestro Alex, que brilhou com passes decisivos e jogadas geniais, o time celeste dominou a competição com organização tática, talento e determinação. O título representou mais um marco na história do clube e abriu caminho para a conquista da tríplice coroa, faltando a conquista do Campeonato Brasileiro.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2003
Um novo marco no futebol nacional
Um novo marco no futebol nacional
O Campeonato Brasileiro de 2003 marcou uma revolução no futebol nacional. Foi a 48ª edição da principal competição de clubes do país e a primeira disputada no formato de pontos corridos, uma mudança significativa em relação aos anos anteriores, quando o torneio foi decidido por fases eliminatórias. Com essa nova configuração, a regularidade ao longo das 46 rodadas tornou-se o fator determinante para coroar o campeão.
A competição contou com 24 clubes de todo o Brasil, entre grandes forças como Cruzeiro, São Paulo, Santos e Flamengo, além de equipes emergentes como Paysandu e Figueirense. O formato simples e direto prevê jogos de turno e returno, totalizando 23 partidas em casa e 23 fora para cada clube. Ao final, o time com o maior número de pontos seria consagrado campeão.
Para situações de empate em pontos, os critérios de desempate incluíam: maior número de vitórias, saldo de gols, número de gols marcados, confronto direto e, em último caso, sorteio. Este sistema enfatizava a importância de buscar a vitória em cada rodada.
A premiação do campeonato não se restringia ao troféu, chamado de "Campeão do Brasil", que poderia ser conquistado em definitivo caso um clube vencesse três edições, consecutivas ou alternadas. Além disso, os três primeiros apresentados garantiriam a vaga na Taça Libertadores de 2004, um dos torneios mais prestigiados do continente.
Por outro lado, o sistema de rebaixamento foi implementado de maneira clara e objetiva: os dois times com pior desempenho foram rebaixados para a Série B em 2004. Esse formato conferiu ao torneio uma competitividade inédita, tanto na luta pelo título quanto na batalha contra a queda.
O CRUZEIRO E A BUSCA DA SONHADA ESTRELA AMARELA
O Campeonato Brasileiro de 2003 começou com uma expectativa imensa para o Cruzeiro Esporte Clube e sua torcida apaixonada. O clube chegou à disputa carregando em sua rica história o título de campeão do Brasil de 1966, uma conquista que marcou época ao superar o Santos de Pelé em um dos maiores feitos da Taça de futebol brasileiro. A vitória categórica na final colocou o Cruzeiro no topo do cenário nacional e o consagrou como um gigante do esporte.
O Campeonato Brasileiro de 2003 começou com uma expectativa imensa para o Cruzeiro Esporte Clube e sua torcida apaixonada. O clube chegou à disputa carregando em sua rica história o título de campeão do Brasil de 1966, uma conquista que marcou época ao superar o Santos de Pelé em um dos maiores feitos da Taça de futebol brasileiro. A vitória categórica na final colocou o Cruzeiro no topo do cenário nacional e o consagrou como um gigante do esporte.
Ao longo das décadas seguintes, o Cruzeiro manteve sua tradição de grandeza, chegando perto de conquistar o título nacional em diversas graças. Foram quatro vice-campeonatos no Brasileirão: em 1969, 1974, 1975 e 1998. Cada uma dessas campanhas foi marcada por equipes talentosas, jogos memoráveis e uma entrega total em campo, mas o tão aguardado segundo título nacional teimava em não vir.
Em 2003, a expectativa pelo bicampeonato era maior do que nunca. Sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo e com um elenco recheado de estrelas, o Cruzeiro reúne talento, experiência e um futebol que encantava os torcedores. O novo formato do Campeonato Brasileiro, com pontos corridos, parecia feito sob medida para uma equipe tão consistente. O clube entrou na competição com o objetivo de escrever um novo capítulo de glórias em sua história, com o objetivo de não apenas disputar, mas conquistar o Brasil mais uma vez.
A ESTREIA DO CRUZEIRO NO BRASILEIRÃO DE 2003
Rodada 1: Cruzeiro 2x2 São Caetano
O dia 30 de março de 2003 marcou o início da caminhada do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro daquele ano, com uma partida emocionante contra o São Caetano, no Mineirão.
O empate por 2 a 2 teve todos os ingredientes de um grande jogo, incluindo golaços, ocorrência adversária e um gosto amargo para a torcida celeste, que esperava começar uma competição com uma vitória.
Rodada 1: Cruzeiro 2x2 São Caetano
O dia 30 de março de 2003 marcou o início da caminhada do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro daquele ano, com uma partida emocionante contra o São Caetano, no Mineirão.
O empate por 2 a 2 teve todos os ingredientes de um grande jogo, incluindo golaços, ocorrência adversária e um gosto amargo para a torcida celeste, que esperava começar uma competição com uma vitória.
Diante de 10.705 torcedores presentes no estádio, o Cruzeiro foi a campo com Gomes; Maurinho, Edu Dracena, Thiago Gosling e Leandro; Augusto Recife, Paulo Miranda (Claudinei), Martinez (Wendel) e Alex; Deivid e Aristizábal (Marcelo). Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, a equipe estava invicta na temporada e vinha com a confiança de quem já conquistou 14 vitórias em 17 partidas.
O adversário, o São Caetano, escalado por Mário Sérgio, entrou com Sílvio Luiz; Rafael, Daniel (Anailson), Serginho e Marlon; Marco Aurélio, Fábio Santos (Paulinho), Raulen (Edson Batatais) e Mineiro; Capixaba e Adhemar.
O jogo começou equilibrado, mas foi o Cruzeiro quem abriu o placar aos 37 minutos. Alex protagonizou um momento mágico, com um dos gols mais memoráveis da história do Mineirão. Após receber um passe de cabeça de Thiago Gosling, ele dominou no peito, driblou dois defensores com habilidade e, quase sem ângulo, encobriu o goleiro Sílvio Luiz com um toque preciso. Um golaço digno de placa.
No primeiro minuto do segundo tempo, Alex ampliou para 2 a 0 ao completar um cruzamento rasteiro de Maurinho, com um chute certeiro no contrapé do goleiro adversário. A torcida explodiu de alegria, mas a euforia não durou muito.
Aos cinco minutos, o São Caetano reagiu. Em uma cobrança de falta defendida parcialmente por Gomes, Capixaba aproveitou o rebote e contribuiu o placar. Apesar do domínio cruzeirense, a equipe não conseguiu transformar suas chances em gol, e o castigo veio no apagar das luzes. Aos 44 minutos, após um cruzamento que começou pela direita e terminou com Marlon jogou a bola na área, o capixaba mergulhou intensamente de cabeça para empatar o jogo.
O empate teve sabor de derrota para o Cruzeiro, que foi superior em grande parte do confronto, mas pecou nas finalizações e nas falhas defensivas. Apesar disso, o time tinha motivos para comemorar. O resultado estendeu a invencibilidade celeste para incríveis cinco meses, um feito que reforçou a força e a consistência da equipe naquele ano especial.
CRUZEIRO FAZ HISTÓRIA NO MORUMBI
Rodada 2: São Paulo 2x4 Cruzeiro
No dia 6 de abril de 2003, o Cruzeiro visitou o São Paulo no Morumbi pela segunda rodada do Brasileirão e conquistou uma vitória marcante por 4 a 2. Com um início arrasador, a equipe celeste mostrou força e não se intimidou fora de casa.
Rodada 2: São Paulo 2x4 Cruzeiro
No dia 6 de abril de 2003, o Cruzeiro visitou o São Paulo no Morumbi pela segunda rodada do Brasileirão e conquistou uma vitória marcante por 4 a 2. Com um início arrasador, a equipe celeste mostrou força e não se intimidou fora de casa.
O jogo começou com domínio do Cruzeiro, que abriu o placar aos 11 minutos com Alex, aproveitando o contra-ataque rápido pela direita (0x1). Pouco depois, aos 14 minutos, Deivid ampliou em jogo semelhante (0x2). O São Paulo, pressionado pela própria torcida, tentou reagir, mas a defesa celeste segura ou bem a vantagem até o intervalo.
No segundo tempo, os donos da casa diminuíram logo aos 3 minutos, com Luís Fabiano, após jogo pela esquerda (1x2). Porém, aos 6 minutos, Jean cometeu pênalti em Martinez, e Deivid converteu com tranquilidade para fazer 3 a 1. O tricolor paulista voltou a encostar no placar com outro pênalti, sofrido por Luís Fabiano e se tornou pelo próprio atacante aos 16 minutos (2x3).
Mas a reação parou por aí. Aos 23 minutos, Maurinho sofreu pênalti de Kléber, e Deivid marcou seu terceiro gol na partida, fazendo o 4 a 2 e garantindo o triunfo celeste.
Com três gols na noite, Deivid brilhou e ainda teve a honra de marcar o milésimo gol do Cruzeiro na história do Campeonato Brasileiro.
A vitória consolidou o excelente momento do Cruzeiro, que chegou a 24 partidas de invencibilidade na temporada e ocupou a terceira posição na tabela, com 4 pontos, atrás apenas de Paraná e Atlético-MG.
Escalações
Cruzeiro: Gomes; Luisão, Edu Dracena, Thiago; Maurinho, Augusto Recife, Martinez, Alex (Wendel), Leandro; Deivid (Jussiê), Aristizábal (Marcelo Ramos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Cruzeiro: Gomes; Luisão, Edu Dracena, Thiago; Maurinho, Augusto Recife, Martinez, Alex (Wendel), Leandro; Deivid (Jussiê), Aristizábal (Marcelo Ramos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
São Paulo: Rogério; Gabriel (Marco Antônio), Jean, Gustavo Nery, Fabiano; Fábio Simplício, Júlio Baptista, Ricardinho, Kléber (Paulo Krauss); Reinaldo, Luís Fabiano. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
• Rodada 3 (13 de abril) Cruzeiro 3x0 Ponte Preta
Gols: Deivid 48', 90+1', Aristizábal 59'
Gols: Deivid 48', 90+1', Aristizábal 59'
• Rodada 4 (16 de abril) Coritiba 3x4 Cruzeiro
Gols: Aparecido Lima 16', Marco Brito 57'p, Alexandre Fávaro 79'; Aristizábal 6', 31', 85', Deivid 56'
• Rodada 5 (20 de abril) Cruzeiro 4x1 Goiás
Gols: Alex 20', 88', Deivid 41', 90'; Dimba 66'
Gols: Alex 20', 88', Deivid 41', 90'; Dimba 66'
• Rodada 6 (26 de abril) Guarani 1x1 Cruzeiro
Gols: Wagner 66'; Deivid 87'p
Gols: Wagner 66'; Deivid 87'p
• Rodada 7 (3 de maio) Cruzeiro 5x2 Atlético-PR
Gols: Alex 6', 90', Aristizábal 23', 69', 85'; Ilan 19', Dagoberto 48'
Gols: Alex 6', 90', Aristizábal 23', 69', 85'; Ilan 19', Dagoberto 48'
CRUZEIRO QUEBRA TABU NA VILA BELMIRO
E ASSUME LIDERANÇA PROVISÓRIA
Rodada 8: Santos 0x2 Cruzeiro
No dia 10 de maio de 2003, o Cruzeiro encerrou um jejum de 11 anos sem vencer o Santos na Vila Belmiro, com uma vitória convincente por 2 a 0, válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a superioridade celeste diante do atual campeão brasileiro e reafirmou o momento como forte candidato ao título.
No dia 10 de maio de 2003, o Cruzeiro encerrou um jejum de 11 anos sem vencer o Santos na Vila Belmiro, com uma vitória convincente por 2 a 0, válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a superioridade celeste diante do atual campeão brasileiro e reafirmou o momento como forte candidato ao título.
O jogo foi dominado pelo Cruzeiro desde o início, mas a eficiência no ataque só apareceu no segundo tempo. Aos 3 minutos, Augusto Recife encontrou Aristizábal na entrada da área. O atacante dominou no peito e chutou forte de canhota, acertando o ângulo esquerdo de Fábio Costa, sem chances para o goleiro santista (0x1).
A Raposa ainda teve um gol anulado erroneamente pelo julgado Wilson de Souza Mendonça. Após cobrança de escanteio de Alex, Deivid cabeceou para o gol, mas a lança foi invalidada por um impedimento inexistente, gerando indignação entre os jogadores cruzeirenses.
Apesar do erro de arbitragem, o Cruzeiro manteve o domínio e ampliou o placar aos 42 minutos. Márcio cruzou da direita, e Mota, de primeira, mandou para as redes, consolidando a vitória. O gol foi especial, pois foi o primeiro no Brasileiro sem a participação do trio Alex-Aristizábal-Deivid.
Após o apito final, o técnico Vanderlei Luxemburgo elogiou o desempenho do time, destacando a estreia de Maldonado, que anulou Diego, destaque santista. Por outro lado, criticou a torcida santista, que jogou em sua direção durante o jogo.
Com o resultado, o Cruzeiro retornou provisoriamente à liderança do campeonato, dependendo do resultado do Internacional na rodada.
Escalações
Cruzeiro: Gomes; Edu Dracena, Thiago, Maldonado; Maurinho, Augusto Recife (Márcio), Sandro (Felipe Mello), Alex, Leandro; Deivid (Mota), Aristizábal. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Cruzeiro: Gomes; Edu Dracena, Thiago, Maldonado; Maurinho, Augusto Recife (Márcio), Sandro (Felipe Mello), Alex, Leandro; Deivid (Mota), Aristizábal. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Santos: Fábio Costa; Elano, Preto, Alex, Léo; Daniel (Fabiano), Renato, Nenê (William), Diego; Robinho (Douglas), Ricardo Oliveira. Técnico: Emerson Leão.
• Rodada 9 (18 de maio) Cruzeiro 1x1 Corinthians
Gols: Deivid 51'; Gil 32'
• Rodada 10 (25 de maio) Vitória 2x1 Cruzeiro
Gols: Adaílton 42', Allann Delon 66'; Márcio 71'
Gols: Adaílton 42', Allann Delon 66'; Márcio 71'
• Rodada 11 (31 de maio) Cruzeiro 2x0 Criciúma
Gols: Mota 63', Márcio 86'
Gols: Mota 63', Márcio 86'
• Rodada 12 (18 de junho) Flamengo 3x0 Cruzeiro
Gols: Zé Carlos 17', Jean Ferreira 19', Jônatas Domingos 66'
Gols: Zé Carlos 17', Jean Ferreira 19', Jônatas Domingos 66'
• Rodada 13 (15 de junho) Cruzeiro 0x0 Atlético-MG
• Rodada 14 (22 de junho) Juventude 0x1 Cruzeiro
Gol: Mota 15'
Gol: Mota 15'
• Rodada 15 (29 de junho) Cruzeiro 3x2 Internacional
Gols: Deivid 28', 40', Alex 73'; Daniel Carvalho 54', Flávio Luiz 88'p
Gols: Deivid 28', 40', Alex 73'; Daniel Carvalho 54', Flávio Luiz 88'p
• Rodada 16 (5 de julho) Figueirense 1x0 Cruzeiro
Gol: William Fabro 83'
Gol: William Fabro 83'
• Rodada 17 (9 de julho) Cruzeiro 2x0 Fortaleza
Gols: Cris 21', 90+1'
Gols: Cris 21', 90+1'
• Rodada 18 (13 de julho) Grêmio 0x1 Cruzeiro
Gol: Aristizábal 16'
Gol: Aristizábal 16'
CRUZEIRO GOLEIA O VASCO E MANTÉM CAMPANHA
HISTÓRICA NO MINEIRÃO
Rodada 19 Cruzeiro 4x1 Vasco da Gama
No dia 16 de julho de 2003, o Cruzeiro goleou o Vasco da Gama por 4 a 1, em partida válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Mineirão, diante de sua torcida, a equipe celeste comandada por Vanderlei Luxemburgo apresentou um futebol ofensivo e envolvente, consolidando sua campanha de destaque na competição.
O placar foi aberto logo aos 10 minutos do primeiro tempo, quando Deivid, em grande fase, balançou as redes (1x0). O segundo gol veio aos 18 minutos, com Edu Dracena (2x0). O Vasco, com dificuldades para superar o meio-campo do Cruzeiro, terminou o primeiro tempo sem oferecer grande perigo.
Na segunda etapa, o Cruzeiro manteve o ritmo. Aos 5 minutos, Deivid marcou novamente, ampliando a vantagem para 3 a 0. O Vasco conseguiu descontar aos 11 minutos, com Rodrigo Souto aproveitando falha defensiva (3x1). Aos 23 minutos, Deivid completou sua atuação ao marcar seu terceiro gol no jogo, consolidando a goleada celeste e liderando a torcida ao delírio (4x1).
A equipe mineira dominou a partida, com atuações estendidas de Alex e Deivid, que ditaram o ritmo do jogo. Além disso, uma solidez defensiva, liderada por Cris e Edu Dracena, neutralizou as tentativas do Vasco, que contava com nomes como Edmundo.
Escalações
Cruzeiro: Arthur; Maurinho, Edu Dracena, Cris, Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Zinho (Márcio), Alex (Felipe Mello); DEIVID, Aristizábal. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Cruzeiro: Arthur; Maurinho, Edu Dracena, Cris, Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Zinho (Márcio), Alex (Felipe Mello); DEIVID, Aristizábal. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Vasco: Fábio; Russo, Fabiano, Wellington Paulo, Wellington Monteiro; Beto (Morais), Rodrigo Souto, Marcelinho, Bruno Lazaroni; Edmundo, Cadu (Donizete). Técnico: Mauro Galvão.
• Rodada 20 (20 de julho) Cruzeiro 5x1 Paraná
Gols: Cris 17', Aristizábal 29', 53', Alex 72', Leandro Wanderley 85'; Fernando Miguel 57'
Esse foi o último jogo de David com a camisa do Cruzeiro. O jogador foi contratado pelo Bordeaux da França.
Gols: Cris 17', Aristizábal 29', 53', Alex 72', Leandro Wanderley 85'; Fernando Miguel 57'
Esse foi o último jogo de David com a camisa do Cruzeiro. O jogador foi contratado pelo Bordeaux da França.
• Rodada 21 (23 de julho) Paysandu 3x0 Cruzeiro
Gols: Magnum 54', Robgol 58', 86'
Gols: Magnum 54', Robgol 58', 86'
• Rodada 22 (27 de julho) Cruzeiro 5x2 Bahia
Gols: Edu Dracena 7', Aristizábal 45', 59'p, 71', Zinho 77'; Lino 64', Didi 70'
Gols: Edu Dracena 7', Aristizábal 45', 59'p, 71', Zinho 77'; Lino 64', Didi 70'
Campeão do primeiro turno!
Rodada 23: Fluminense 2x2 Cruzeiro
No dia 2 de agosto de 2003, o Cruzeiro jogou o Fluminense no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terminou empatada em 2 a 2, em um duelo marcado por momentos de brilho da equipe celeste, mas também por um descuido nos minutos finais que custou a vitória.
Gols: Cris 45'contra, Marcão 88'; Aristizábal 13', Mota 41'
Apesar do empate, o Cruzeiro encerrou o primeiro turno do campeonato na liderança isolada, com 47 pontos, três à frente do vice-líder Santos. A campanha do tempo sob o comando de Vanderlei Luxemburgo reafirmou o favoritismo ao título, com um futebol consistente e ofensivo.
A RETOMADA DO RITMO DE VITÓRIAS
Rodada 26: Ponte Preta 1x3 Cruzeiro
No dia 17 de agosto de 2003, o Cruzeiro foi até o Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, para enfrentar a Ponte Preta pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe celeste, que vinha de três jogos sem vitória, reencontrou seu melhor futebol e conquistou uma vitória importante por 3 a 1, reafirmando a liderança no campeonato.
O jogo começou disputado, mas o talento de Alex logo desequilibrou a partida. Aos 34 minutos, a meia sofreu um pênalti que Aristizábal converteu em categoria, colocando o Cruzeiro na frente (0x1). Porém, a resposta da Ponte Preta foi rápida: dois minutos depois, após uma falha de Gomes em um lance de escanteio, Rafael Santos aproveitou para empatar (1x1).
A reação da equipe da casa, no entanto, foi contida ainda no primeiro tempo. Aos 43 minutos, Alex, em uma cobrança de falta magistral, colocou o Cruzeiro novamente em vantagem (1x2). O golaço da camisa 10 demonstrou sua genialidade e sua tranquilidade ao time mineiro.
Na segunda etapa, o Cruzeiro manteve o controle do jogo e ampliou aos 59 minutos. Márcio Nobre, que entrou no decorrer da partida, aproveitou um belo passe para marcar o terceiro gol celeste, sacramentando a vitória (1x3).
Além de quebrar a sequência sem vitórias, o resultado reforçou o poder de ocorrência do Cruzeiro na competição, consolidando sua liderança com um futebol ofensivo e eficiente.
Dois dias após a partida, o Cruzeiro anunciou a venda do atacante Luizão ao Benfica por US$ 2,5 milhões, em mais uma movimentação significativa do clube na temporada que ficou marcada como histórica.
• Rodada 27 (20 de agosto) Cruzeiro 2x2 Coritiba
Gols: Márcio Nobre 30', Mota 70'; Tcheco 14', Marcel 18'p
Rodada 28 (23 de agosto) Goiás 1x0 Cruzeiro
No dia 23 de agosto de 2003, o Cruzeiro foi derrotado por 1 a 0 pelo Goiás, no Estádio Serra Dourada, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol do jogo aconteceu aos 38 minutos do primeiro tempo, quando o atacante Jardim converteu um pênalti a favor do time da casa.
Com o resultado, o Cruzeiro perdeu não apenas o jogo, mas também a liderança do campeonato, sendo superado pelo Santos, que venceu o Flamengo e alcançou 54 pontos, contra 52 pontos do time mineiro. Essa foi a sexta derrota da Raposa na competição e a segunda no retorno, o que gritou o alerta para a equipe que, até então, vinha se destacando na luta pelo título.
Rodada 29 (30 de agosto) Cruzeiro 4x1 Guarani
Em uma noite de gala no Mineirão, no dia 30 de agosto de 2003, o Cruzeiro derrotou o Guarani por 4 a 1, em uma vitória expressiva que garantiu a reconquista da liderança do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro ficou empatado em pontos com o Santos, ambos com 55, após o empate do time paulista contra o Fortaleza.
Em uma noite de gala no Mineirão, no dia 30 de agosto de 2003, o Cruzeiro derrotou o Guarani por 4 a 1, em uma vitória expressiva que garantiu a reconquista da liderança do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro ficou empatado em pontos com o Santos, ambos com 55, após o empate do time paulista contra o Fortaleza.
A partida começou com o Cruzeiro enviado e, logo aos 4 minutos, Alex abriu o placar de cabeça (1x0). O Guarani reagiu e empatou rapidamente com Ruy (ex-Cruzeiro), que aproveitou um erro na defesa cruzeirense, marcando aos 11 minutos (1x1). Mas o Cruzeiro não demorou a recuperar a vantagem. Aos 37 minutos, Alex cobrou uma falta com maestria, colocando a bola no canto esquerdo do goleiro Fernando, que ainda tocou nela, mas não evitou o gol. O time mineiro foi para o intervalo com 2 a 1.
No segundo tempo, o Cruzeiro mostrou seu poder. Logo aos 8 minutos, Aristizábal marcou de cabeça, após um passe perfeito de Alex (3x1). Com a expulsão de Ruy, do Guarani, por falta dura, a superioridade cruzeirense ficou ainda mais evidente. Aos 37 minutos, Alex fechou a conta com mais um gol, aproveitando passe de Mota e chutando rasteiro, no canto direito, com a bola ainda tocando na defesa antes de entrar (4x1).
Rodada 30 (13 de setembro) Atlético-PR 1x4 Cruzeiro
No dia 13 de setembro de 2003, o Cruzeiro goleou o Atlético-PR por 4 a 1 na Arena da Baixada, em Curitiba. Com essa vitória, a equipe manteve a liderança do Campeonato Brasileiro, dividindo a ponta com o Santos, ambos com 58 pontos. A partida, que foi dominada pela Raposa, teve grande participação de Alex e Mota, que se destacaram com gols e assistências.
Gols: Alex, aos 19 e aos 33 minutos, Mota, aos 27 minutos do primeiro tempo. Fernandinho, aos 11 minutos, Mota, aos 36 minutos do segundo tempo.
Atlético-PR: Diego, Igor, Tiago e Alan Bahia (Fernandinho); Alessandro (Juliano), Luciano Santos, Douglas Silva, Adriano e Ivan (Rodrigo); Alex Mineiro e Ilan. Técnico: Mário Sérgio.
Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris (Thiago), Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife, Felipe Mello, Wendel (Zinho) e Alex; Mota e Márcio (Aristizábal). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
FINAL ANTECIPADA
Rodada 31: Cruzeiro 3x0 Santos
No dia 20 de setembro de 2003, o Cruzeiro deu mais um passo decisivo em sua caminhada rumo ao título do Campeonato Brasileiro ao vencer o Santos por 3 a 0, em um jogo que muitos chamaram de "final antecipada". Com o Mineirão lotado por mais de 65 mil torcedores, a vitória celeste colocou o tempo na liderança isolada do campeonato, com 61 pontos, à frente do Santos, que havia chegado ao confronto empatado com o Cruzeiro, com 58 pontos.
Rodada 31: Cruzeiro 3x0 Santos
No dia 20 de setembro de 2003, o Cruzeiro deu mais um passo decisivo em sua caminhada rumo ao título do Campeonato Brasileiro ao vencer o Santos por 3 a 0, em um jogo que muitos chamaram de "final antecipada". Com o Mineirão lotado por mais de 65 mil torcedores, a vitória celeste colocou o tempo na liderança isolada do campeonato, com 61 pontos, à frente do Santos, que havia chegado ao confronto empatado com o Cruzeiro, com 58 pontos.
Desde o início da partida, o Cruzeiro se impôs. O técnico Vanderlei Luxemburgo orientou seus jogadores para a pressão sobre o adversário, aproveitando a ausência do meia Diego, do Santos, lesionado, e a surpresa na escalada adversária, que perdeu o atacante William para a entrada do volante Alexandre. O Cruzeiro, com Maurinho liderando as jogadas pela direita, pressionou o tempo santista, que resistiu bem até os 14 minutos do primeiro tempo.
Foi então que Aristizábal recebeu a bola dentro da área e, após ser derrubado, sofreu pênalti. O colombiano foi preciso na cobrança, com uma cavadinha que enganou o goleiro Fábio Costa e levou a torcida celeste ao delírio. O placar de 1 a 0 se manteve até o intervalo, refletindo a superioridade do tempo azul.
No segundo tempo, o Santos fez duas alterações, com Fabiano e William entrando nos lugares de Neném e Jerry, mas o Cruzeiro logo retomou o controle da partida. A situação ficou ainda mais favorável quando Fabiano, gênero de Luxemburgo, foi expulso por agredir Wendel com uma cotovelada. Em seguida, o técnico Emerson Leão foi expulso do banco de reservas, em meio à sua indignação.
Com a vantagem numérica, o Cruzeiro foi letal. Aos 25 minutos, Felipe Mello avançou pela esquerda, entrou na área e, após um desvio na defesa, marcou um gol que parecia selar a vitória (2x0). O Santos, em desespero, não conseguiu reagir, e aos 27 minutos, Aristizábal fez o terceiro gol. Maurinho cruzou com perfeição e o colombiano, se antecipando à zaga, cabeceou firme para as redes, fechando o placar em 3 a 0 e confirmando a excelente fase do time mineiro.
A vitória foi mais uma demonstração de força do Cruzeiro, que naquele dia mostrou não apenas qualidade técnica, mas também a confiança de quem soube ser o melhor tempo do campeonato. Com esse triunfo, o time cruzeirense se firmava ainda mais como o líder incontestável do Brasileiro de 2003.
Escalações: Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Thiago e Leandro; Maldonado (Felipe Mello), Recife, Wendel (Zinho) e Alex; Aristizábal e Márcio Nobre (Alex Alves). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Santos: Fábio Costa, Neném (Fabiano), Alex, André Luís e Léo; Daniel (Marcelo), Renato, Jerry (William) e Elano; Robinho e Alexandre. Técnico: Emerson Leão.
• Rodada 32 (24 de setembro) Corinthians 0x1 Cruzeiro
Gol: Maurinho 21'
• Rodada 33 (28 de setembro) Cruzeiro 1x0 Vitória
Gol: Mota 47'
Gol: Mota 47'
• Rodada 34 (4 de outubro) Criciúma 1x3 Cruzeiro
Gols: Leonardo 43'; Márcio Oliveira 58', 89', Aristizábal 80'
Gols: Leonardo 43'; Márcio Oliveira 58', 89', Aristizábal 80'
Rodada 35: Cruzeiro 2x0 Flamengo
Cruzeiro vence o Flamengo por 2 a 0 e dá mais um passo rumo ao título
No dia 8 de outubro de 2003, o Cruzeiro conquistou uma vitória importante por 2 a 0 sobre o Flamengo, no Mineirão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória, que foi a sétima consecutiva do time, colocou o Cruzeiro a 10 pontos de distância do segundo colocado, o Santos, que empatou nessa rodada com o Guarani. Com o título cada vez mais próximo, o time de Vanderlei Luxemburgo confirmou sua superioridade na competição, mesmo sem uma exibição brilhante.
A primeira etapa não foi das mais inspiradas. O Cruzeiro, apesar de dominar a posse de bola, teve dificuldades em criar oportunidades claras de gol. Alex e Wendel, peças-chave no meio-campo, não conseguiram quebrar a defesa do Flamengo, que também se mostraram sem criatividade no ataque. No intervalo, Luxemburgo fez uma mudança tática, atualizando Wendel por Zinho para dar mais fluidez ao jogo.
Gols: Edu Dracena 49', Alex Alves 80'
Escalações:
Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Wendel (Zinho) e Alex; Aristizábal (Márcio Nobre) e Mota (Alex Alves). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Wendel (Zinho) e Alex; Aristizábal (Márcio Nobre) e Mota (Alex Alves). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Flamengo: Diego, Rafael, Fabiano Eller, Henrique e Anderson; Fabinho, Jônatas, Igor (Fernando Diniz) e André Gomes; Edilson e Jean (Zé Carlos). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Rodada 36 (12 de outubro) Atlético-MG 0x1 Cruzeiro
No dia 12 de outubro de 2003, o Cruzeiro conquistou mais uma vitória importante no Campeonato Brasileiro, derrotando o Atlético-MG por 1 a 0, no Mineirão, no clássico mineiro da 36ª rodada. O gol da vitória foi marcado por Mota, aos 33 minutos do primeiro tempo.
No dia 12 de outubro de 2003, o Cruzeiro conquistou mais uma vitória importante no Campeonato Brasileiro, derrotando o Atlético-MG por 1 a 0, no Mineirão, no clássico mineiro da 36ª rodada. O gol da vitória foi marcado por Mota, aos 33 minutos do primeiro tempo.
A partida foi marcada por emoção e superação. Antes de a bola rolar, os jogadores receberam uma mensagem especial do atacante Deivid, que estava no Bordeaux, na França. O fax enviado por ele, desejando sorte ao tempo, emocionou a todos e motivou os jogadores, que entraram em campo com o objetivo de se dedicar à vitória ao amigo.
No entanto, o jogo não foi fácil. O Atlético-MG, que estava invicto há nove jogos e lutava por uma vaga na Libertadores, complicou a vida do Cruzeiro. Embora o time celeste tenha dominado o jogo desde o início, com boas oportunidades, o momento mais tenso ocorreu logo no começo, quando Edu Dracena, em uma disputa de bola, acertou o rosto do atacante Alex Alves com um cotovelo, levando apenas um cartão amarelo, enquanto Alex Alves teve de ser substituído.
Aos 33 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro finalmente conseguiu furar a defesa do rival. Márcio Nobre, substituto de Aristizábal, fez um cruzamento perfeito da direita para Mota, que cabeceou firme, sem chances para o goleiro Velloso. O gol explodiu a torcida celeste, que lotava o Mineirão. Até o fim da primeira etapa, o Cruzeiro controlou o jogo com tranquilidade, sem ser ameaçado.
Nos minutos finais, a torcida, já confiante na vitória, entoou o grito de "é campeão", mesmo que ainda faltassem alguns passos para garantir matematicamente o título.
Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Mello), Maldonado, Alex e Zinho (Wendel), Márcio Nobre (Alex Alves) e Mota. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Atlético-MG: Velloso, Cicinho, Luiz Alberto, Scheidt e Marquinhos; Hélcio, Marcelo Silva, Márcio Araújo (Juninho) e Lúcio Flávio (Tucho); Alex Alves (Paulinho) e Fábio Júnior. Técnico: Marcelo Oliveira.
Contra tudo e contra todos!
Em 17 de outubro, o Cruzeiro viu arquivados os pedidos de Atlético-MG e Flamengo, que alegavam situação irregular envolvendo Márcio Nobre e solicitavam os pontos de suas derrotas para o tempo celeste. Com oito vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro de 2003, o Cruzeiro se aproximou do recorde do Guarani em 1978, que havia alcançado a maior sequência de triunfos na história da competição com 11 vitórias seguidas, sagrando-se campeão nacional.
Apesar dos recursos apresentados pelos rivais, que buscaram tirar pontos do Cruzeiro alegando irregularidades, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, arquivou os pedidos. Isso garantiu que o time celeste pudesse focar em suas últimas partidas sem o risco de perder pontos preciosos.
• Rodada 37 (19 de outubro) Cruzeiro 1x2 Juventude
Gols: Maurinho 32'; Neto 35', Leonardo Inácio 90+1'
Gols: Maurinho 32'; Neto 35', Leonardo Inácio 90+1'
• Rodada 38 (22 de outubro) Internacional 1x0 Cruzeiro
Gol: Flávio Luiz 63'p
Gol: Flávio Luiz 63'p
• Rodada 39 (25 de outubro) Cruzeiro 1x0 Figueirense
Gols: Mota 63'
Gols: Mota 63'
• Rodada 40 (2 de novembro) Fortaleza 1x2 Cruzeiro
Gols: Chiquinho 58'; Thiago Gösling 40', Richarlyson 48'contra
Gols: Chiquinho 58'; Thiago Gösling 40', Richarlyson 48'contra
• Rodada 41 (5 de novembro) Cruzeiro 3x0 Grêmio
Gols: Wendell 27', Alex 29', Mota 40'
Gols: Wendell 27', Alex 29', Mota 40'
• Rodada 42 (9 de novembro) Vasco da Gama 0x1 Cruzeiro
Gol: Márcio Nobre 53'
Gol: Márcio Nobre 53'
• Rodada 43 (23 de novembro) Paraná 1x3 Cruzeiro
Gols: Everton Cavalcante 84'; Aristizábal 37', Wendell 67', Márcio Nobre 83'
BICAMPEÃO BRASILEIRO!
Rodada 44: Cruzeiro 2x1 Paysandu
No dia 30 de novembro de 2003, Cruzeiro conquistou o Campeonato Brasileiro de forma histórica, consagrando-se campeão nacional pela segunda vez. A vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, no Mineirão, foi o ponto final de uma campanha impecável, marcada pela excelência dentro de campo e pela festa das arquibancadas. O estádio repleto de torcedores vibrou com cada lance de partida, que se tornou um momento inesquecível para os cruzeirenses.
Rodada 44: Cruzeiro 2x1 Paysandu
No dia 30 de novembro de 2003, Cruzeiro conquistou o Campeonato Brasileiro de forma histórica, consagrando-se campeão nacional pela segunda vez. A vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, no Mineirão, foi o ponto final de uma campanha impecável, marcada pela excelência dentro de campo e pela festa das arquibancadas. O estádio repleto de torcedores vibrou com cada lance de partida, que se tornou um momento inesquecível para os cruzeirenses.
As arquibancadas pareciam um mar de estrelas amarelas, partida teve início com uma explosão de emoções da torcida celeste, que já sentiu o título muito próximo. Logo aos 7 minutos, Zinho cobrou uma falta da direita, e a bola passou por todos na área, inclusive pelo goleiro Carlos Germano, caindo no canto direito da sua meta e fazendo o Mineirão balançar (1x0). Foi um gol que simbolizou a perfeição daquele momento, e Zinho, ao levantar as mãos aos céus, agradeceu a Deus pela conquista parcial.
Enquanto o Cruzeiro se lançava em busca de mais gols, o Paysandu tentava se segurar como podia, mas a equipe de Vanderlei Luxemburgo era superior em todos os aspectos. Aos 17 minutos do segundo tempo, o técnico fez mudanças: Felipe Mello e Mota entraram, e o jogo se transformou. Apenas 11 minutos após sua entrada, Mota, com um toque de bico do pé, ampliou o placar para 2 a 0, deixando uma festa ainda mais intensa nas arquibancadas. A partir daí, a torcida já sabia que o título era mais do que garantido.
Apesar de um gol de Aldrovani aos 45 minutos, que beneficiou a vantagem de 2 a 1, o Cruzeiro já sabia que sua conquista estava selada. O Goiás, em Goiânia, venceu o Santos por 3 a 0, confirmando a vantagem do time mineiro no topo da tabela e tornando o apito final do árbitro Heber Roberto Lopes apenas uma formalidade para coroar o grande campeão.
A festa nas arquibancadas foi intensa, e a China Azul invadiu o gramado para comemorar o título inédito, que marcou a consagração do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro pela primeira vez no formato de pontos corridos.
A euforia tomou conta dos jogadores, e Alex, que estava suspenso, não resistiu e desceu até o campo para comemorar com seus companheiros e com a torcida. Mesmo com a desaprovação do técnico Vanderlei Luxemburgo, que preferia que a festa fosse deixada para depois, Alex não escondeu sua felicidade e comemorou como se o título já tivesse sido conquistado.
Escalações:
Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Maldonado, Augusto Recife (Felipe Mello), Wendel (Sandro) e Zinho; Márcio Nobre e Aristizábal (Mota). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Paysandu: Carlos Germano, Lecheva, Lima, Jorginho e Souza; Vanderon, Sandro Vélber (Júnior Amorim) e Magnum; Aldrovani e Jobson (Alexandre Pinho). Técnico: Ivo Wortmann.
A festa no Mineirão foi um reflexo da grandeza da conquista. Naquele dia 30 de novembro, o Cruzeiro entrou para a história, com o título brasileiro e uma campanha planejada que colocou o clube como o primeiro campeão do Campeonato Brasileiro no formato de pontos corridos, um feito que ficou para a posteridade. A imprensa nacional e internacional celebrou o sucesso celeste, e o clube finalmente conseguiu dar início a uma maior das festas já vistas no futebol mineiro.
Repercussão:
Estado de Minas: "Amarelinha no peito"
O Globo: "Brasil é azul"
O Correio Braziliense: "Cruzeiro, campeão tríplice"
Record (Portugal): "Enchente no Mineirão"
O Jogo (Portugal): "Explode coração/ na maior felicidade"
CNN (EUA): "A redenção de Luxemburgo"
Estado de Minas: "Amarelinha no peito"
O Globo: "Brasil é azul"
O Correio Braziliense: "Cruzeiro, campeão tríplice"
Record (Portugal): "Enchente no Mineirão"
O Jogo (Portugal): "Explode coração/ na maior felicidade"
CNN (EUA): "A redenção de Luxemburgo"
Rodada 45 Cruzeiro 5x2 Fluminense
Em 7 de dezembro de 2003, o Cruzeiro venceu o Fluminense por 5 a 2, no Mineirão, em uma partida marcante do Campeonato Brasileiro que consagrou o time como campeão da Tríplice Coroa. A festa da torcida cruzeirense começou antes mesmo da bola rolar, com uma emocionante troca de faixas entre Dirceu Lopes, ícone da Taça Brasil de 1966, e Alex, o "Talento Azul" de 2003, herdeiros da camisa 10 que tanto brilha na história do clube.
Em 7 de dezembro de 2003, o Cruzeiro venceu o Fluminense por 5 a 2, no Mineirão, em uma partida marcante do Campeonato Brasileiro que consagrou o time como campeão da Tríplice Coroa. A festa da torcida cruzeirense começou antes mesmo da bola rolar, com uma emocionante troca de faixas entre Dirceu Lopes, ícone da Taça Brasil de 1966, e Alex, o "Talento Azul" de 2003, herdeiros da camisa 10 que tanto brilha na história do clube.
A partida, que teve um público vibrante e cheio de euforia, começou com um erro de Gomes, o goleiro cruzeirense, que deixou uma falta de Rodolfo, do Fluminense, escorregando entre suas pernas aos 24 minutos do primeiro tempo (0x1). A chuva forte e o campo escorregadio ajudaram na falha, mas a torcida não abandonou seu time.
No segundo tempo, a reação foi imediata. Mota, com apenas 4 minutos de jogo, empatou para o Cruzeiro após um índice preciso de Maurinho (1x1). Aos 17 minutos, Alex brilhou em um dos gols mais bonitos da competição. Em um lance magistral, ele dominou a bola de costas para o gol e, com um toque de cavadinha, fez 2 a 1, levando uma torcida ao delírio. Aos 25, Márcio Nobre marcou o terceiro, completando uma jogada de Alex e Leandro (3x1).
Alex, não satisfeito, fez mais um gol espetacular aos 32 minutos, chutando no ângulo após receber de Maicon (4x1). O Fluminense ainda descontou com Jadilson aos 35 (4x2), mas Zinho, no último lance da partida, fechou a conta com um gol de bico aos 45 minutos, dando números finais a vitória por 5 a 2.
O time titular do Cruzeiro foi: Gomes, Maurinho (Maicon), Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Mello), Maldonado, Wendel (Zinho) e Alex; Márcio Nobre e Mota, com Vanderlei Luxemburgo no comando.
O Fluminense, treinado por Renato Gaúcho, entrou em campo com Kléber, Júnior César, César, Rodolfo (Antonio Carlos) e Jadilson; Marcão, Sidney, Esquerdinha (Alex Oliveira) e Thiago; Marcelo e Romário (Josafá).
Após o apito final, Dirceu Lopes não poupou elogios a Alex, chamando-o de grande jogador. O que ficou marcado para sempre foi a imagem de Alex erguendo a taça sob uma chuva de papel picado, com Dirceu Lopes aplaudindo do lado de baixo, uma cena emocionante para todo cruzeirense.
Rodada 46 (14 de dezembro) Bahia 0x7 Cruzeiro
Em 14 de dezembro de 2003, o Cruzeiro goleou o Bahia por 7 a 0, na Fonte Nova, em Salvador, em uma das atuações mais perfeitas de sua histórica temporada. O Time Celeste, já campeão do Campeonato Brasileiro, fechou o campeonato com um festival de gols, chegando à marca de 102 gols na competição e destacando-se ainda mais pela goleada expressiva. Para o Bahia, essa partida significou o rebaixamento à Série B, em um fim de temporada frustrante.
Em 14 de dezembro de 2003, o Cruzeiro goleou o Bahia por 7 a 0, na Fonte Nova, em Salvador, em uma das atuações mais perfeitas de sua histórica temporada. O Time Celeste, já campeão do Campeonato Brasileiro, fechou o campeonato com um festival de gols, chegando à marca de 102 gols na competição e destacando-se ainda mais pela goleada expressiva. Para o Bahia, essa partida significou o rebaixamento à Série B, em um fim de temporada frustrante.
O jogo começou com o Cruzeiro mostrando sua força. Aos 13 minutos, Maurinho foi derrubado na área e Alex abriu o cartaz com uma penalidade bem cobrada no canto direito. Apenas três minutos depois, a zaga do Bahia cortou um índice com a mão e Alex foi novamente para a cobrança. Desta vez, ele bateu no alto, no canto direito, e fez 2 a 0. O tempo baiano ainda se viu batido em mais um pênalti, aos 23 minutos, quando Mota foi derrubado na pequena área. Alex, mais uma vez, marcou, desta vez no canto esquerdo do goleiro Emerson. E ainda teria mais. Aos 38, após uma falta de Márcio Nobre, o julgado marcou o quarto pênalti e Alex não desperdiçou, fazendo 4 a 0 antes do intervalo.
No segundo tempo, a busca por mais gols contínuos. Felipe Mello, que havia substituído Augusto Recife, fez o quinto gol aos 10 minutos, tocando na saída do goleiro. Alex, aos 21 minutos, fez o seu quinto gol na partida, após um lançamento preciso e um drible no goleiro Emerson, colocando a bola no gol vazio. Com esse gol, ele se tornou o artilheiro do Cruzeiro em uma única edição do Campeonato Brasileiro, superando Alex Alves. Para completar a goleada, Mota marcou o sétimo gol aos 23 minutos, após mais um cruzamento da direita, tocando a bola na saída do goleiro.
A partida terminou 7 a 0 para o Cruzeiro, encerrando um ano perfeito para o clube. A vitória garantiu ao tempo celeste os 100 pontos, 13 à frente do vice-campeão Santos. Após o jogo, Alex comentou sobre a surpresa de uma goleada tão grande, destacando que, apesar da facilidade do jogo, o resultado foi merecido pelo trabalho feito durante toda a temporada.
O time do Cruzeiro foi escalado com: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Mello), Maldonado, Wendel (Zinho) e Alex; Mota e Márcio Nobre (Alex Dias), sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo.
O Bahia, com Edinho Nazareth como técnico, foi a campo com Emerson; Valdomiro, Gustavo Castro e Accioly; Paulinho (Ramos), Otacílio, Preto, Elias (Gilberto) e Chiquinho; Cláudio (William) e Didi.
UM DESEMPENHO BRILHANTE!
O Cruzeiro teve um desempenho brilhante na edição de 2003 do Campeonato Brasileiro, conquistando o título com uma campanha irrepreensível. Com 100 pontos, o time se destacou tanto em casa quanto fora de casa, apresentando um futebol de altíssima qualidade, com o maior número de gols feitos (102) e um saldo positivo impressionante de 55 gols. A campanha refletiu uma consistência rara, marcada por um ataque avassalador e uma defesa sólida, com apenas 47 gols sofridos.
Desempenho Geral
O Cruzeiro obteve 31 vitórias, 7 empates e 8 derrotas, com um aproveitamento de 72,46% dos pontos possíveis. A equipe foi especialmente forte jogando em casa, em 23 partidas, conquistando 56 pontos dos 69 disputados, com 17 vitórias e 1 derrota. Fora de casa, o desempenho foi igualmente impressionante, com 44 pontos em 23 jogos, resultado de 14 vitórias e 7 empates.
O Cruzeiro obteve 31 vitórias, 7 empates e 8 derrotas, com um aproveitamento de 72,46% dos pontos possíveis. A equipe foi especialmente forte jogando em casa, em 23 partidas, conquistando 56 pontos dos 69 disputados, com 17 vitórias e 1 derrota. Fora de casa, o desempenho foi igualmente impressionante, com 44 pontos em 23 jogos, resultado de 14 vitórias e 7 empates.
O Cruzeiro teve uma campanha impecável no primeiro turno, liderando a competição desde a terceira rodada. O time manteve o ritmo no segundo turno, permanecendo na liderança até o final da competição. A consistência foi a chave do sucesso, e o Cruzeiro terminou a disputa com 9 pontos de vantagem para o vice-campeão Santos.
Artilharia e Destaques Individuais
Alex foi o grande destaque da temporada, terminando como artilheiro da equipe com 23 gols (6 de pênalti e 5 de falta). O meia foi fundamental para o sucesso da equipe, não apenas pelos gols, mas também pela sua visão de jogo e liderança em campo. Outros jogadores que se destacaram foram Aristizábal, com 21 gols, e Deivid e Mota, ambos com 15 gols.
Alex foi o grande destaque da temporada, terminando como artilheiro da equipe com 23 gols (6 de pênalti e 5 de falta). O meia foi fundamental para o sucesso da equipe, não apenas pelos gols, mas também pela sua visão de jogo e liderança em campo. Outros jogadores que se destacaram foram Aristizábal, com 21 gols, e Deivid e Mota, ambos com 15 gols.
Público e Renda
Com uma média de 26.758 torcedores por jogo, o Cruzeiro contou com um apoio massivo da torcida durante todo o campeonato. A presença de público foi constante e os jogos do time geraram uma renda significativa, com um total de R$ 5.312.421,00.
O Cruzeiro de 2003 foi um momento marcante, que não apenas conquistou o Campeonato Brasileiro com uma campanha impressionante, mas também encantou o Brasil com seu futebol envolvente e eficaz. O elenco comandado por Vanderlei Luxemburgo conseguiu equilibrar o poder ofensivo e a consistência defensiva, resultando em uma conquista justa e histórica para o clube, que terminou o campeonato com 100 pontos, um número expressivo que reflete a grandeza do tempo durante toda a temporada.