O ano de 2009 foi marcado por transformações globais e locais significativos, tanto no cenário político, musical, cultural e esportivo quanto. No âmbito mundial, Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos, prometendo mudanças sociais e econômicas em meio à crise financeira global. O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, continuou a se destacar como uma potência emergente, com grandes avanços econômicos e sociais, e foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
No campo musical, o ano foi marcado pela morte de Michael Jackson, o "Rei do Pop", e pelo crescimento de artistas como Lady Gaga, que dominaram as paradas internacionais. No Brasil, a música sertaneja e o axé acompanhado em alta, com artistas como Ivete Sangalo e Jorge & Mateus liderando o cenário musical.
No esporte, o ano foi importante para o Cruzeiro Esporte Clube, que se destacou no futebol brasileiro. O clube desafiou desafios e conquistas dentro e fora dos campos, mantendo-se como uma das forças principais no futebol nacional.
O contexto político e social do Brasil, aliado à crescente competitividade no futebol, fez de 2009 um ano de intensas disputas e vitórias importantes para o Cruzeiro, que continuou a trilhar seu caminho de superação e história no cenário esportivo brasileiro.
ELENCO
Em 2009, o Cruzeiro Esporte Clube contava com um elenco talentoso e repleto de personagens que marcaram o ano do clube. Sob a liderança de Adilson Batista, o time teve uma combinação de jovens promissores, veteranos experientes e novas contratações que contribuíram para a equipe em diversas competições.
Fábio segue como o grande ícone do time. Capitão e líder, o goleiro era peça fundamental na defesa cruzeirense, com defesas decisivas e presença de espírito. André e Rafael completaram o setor, oferecendo opções de confiança para a posição, embora Fábio fosse, de fato, imbatível na titularidade.
O sistema defensivo contava com jogadores de qualidade e experiência: Anderson e Cláudio Caçapa foram os pilares da defesa, com Caçapa trazendo sua solidez e liderança, enquanto Anderson se destacou pela qualidade técnica. Gustavo e Thiago Heleno também estiveram presentes, oferecendo solidez e poder aéreo. Léo Fortunato e Leonardo Silva eram alternativas confiáveis, e o jovem Gil ganhava espaço, com boas atuações, enquanto Luisão e Neguete reforçavam as opções na zaga.
Nas laterais, tanto na defesa quanto no apoio ao ataque: Gilberto foi o lateral esquerdo principal, conhecido por sua qualidade no apoio e pela precisão em classificações. Fernandinho e Athirson também eram opções importantes, com o jovem Diego Renan se destacando na posição, mostrando talento e entusiasmo.
Já à direita, Jonathan era um dos principais nomes, com sua velocidade e poder ofensivo. Jancarlos e Patrício completaram o setor, dando opções de variação tática.
O setor de meio-campo contava com jogadores de muita mobilidade e qualidade na marcação e construção de jogadas: Fabrício Henrique, Elicarlos e Fabinho trazem combatividade e liderança ao meio-campo, enquanto. Mateus e Anderson Uchoa eram boas alternativas, mas o grande destaque era Ramires, volante que se destacava pela sua energia, desarmamentos e capacidade de chegar ao ataque. Marquinhos Paraná também foi um nome importante, com sua experiência e visão de jogo, enquanto Wagner se tornou um dos destaques do time.
O time contava com opções criativas no meio-campo: Leandro Lima, Gerson Magrão e Bernardo eram jogadores habilidosos, com boa visão de jogo e capacidade de criar oportunidades para os atacantes. Wagner se destacou como o principal articulador, com grande capacidade de organização e passos decisivos.
O Cruzeiro fez uma grande contratação no setor ofensivo com Kléber, o “Gladiador”, que trouxe força e presença de área ao time. Sua estreia foi emblemática: marcou dois gols na goleada sobre o Estudiantes, mas também foi expulso após uma falta em Verón, mostrando o temperamento forte que o caracterizava.
Thiago Ribeiro continuou sendo uma das principais opções avançadas, com sua velocidade e habilidade. Fidel Martínez e Dudu eram alternativas rápidas e habilidosas, com Soares e Wellington Paulista sendo opções de força e presença física na área. Rômulo, Joffre Guerrón , Wanderley , Zé Carlos e Eliandro completaram o leque de opções, oferecendo diferentes características e estilos de jogo para o ataque.
O ano também foi marcado pela demissão do argentino Sorin, que após uma série de lesões decidiu encerrar sua carreira. Sorin havia retornado ao clube pela segunda vez, e, com um jogo amistoso contra o Argentinos Juniors, deu adeus aos gramados, marcando sua história no clube onde começou sua trajetória.
Com este elenco, o Cruzeiro buscou grandes conquistas em 2009, mesclando a experiência de jogadores como Caçapa, Fábio e Marquinhos Paraná com o talento de jovens como Ramires, Diego Renan e Thiago Ribeiro, além da força do novo ídolo Kléber. O time se mostrou competitivo e bem armado para os desafios da temporada.
Em 2009, o Cruzeiro Esporte Clube contava com um elenco talentoso e repleto de personagens que marcaram o ano do clube. Sob a liderança de Adilson Batista, o time teve uma combinação de jovens promissores, veteranos experientes e novas contratações que contribuíram para a equipe em diversas competições.
Fábio segue como o grande ícone do time. Capitão e líder, o goleiro era peça fundamental na defesa cruzeirense, com defesas decisivas e presença de espírito. André e Rafael completaram o setor, oferecendo opções de confiança para a posição, embora Fábio fosse, de fato, imbatível na titularidade.
O sistema defensivo contava com jogadores de qualidade e experiência: Anderson e Cláudio Caçapa foram os pilares da defesa, com Caçapa trazendo sua solidez e liderança, enquanto Anderson se destacou pela qualidade técnica. Gustavo e Thiago Heleno também estiveram presentes, oferecendo solidez e poder aéreo. Léo Fortunato e Leonardo Silva eram alternativas confiáveis, e o jovem Gil ganhava espaço, com boas atuações, enquanto Luisão e Neguete reforçavam as opções na zaga.
Nas laterais, tanto na defesa quanto no apoio ao ataque: Gilberto foi o lateral esquerdo principal, conhecido por sua qualidade no apoio e pela precisão em classificações. Fernandinho e Athirson também eram opções importantes, com o jovem Diego Renan se destacando na posição, mostrando talento e entusiasmo.
Já à direita, Jonathan era um dos principais nomes, com sua velocidade e poder ofensivo. Jancarlos e Patrício completaram o setor, dando opções de variação tática.
O setor de meio-campo contava com jogadores de muita mobilidade e qualidade na marcação e construção de jogadas: Fabrício Henrique, Elicarlos e Fabinho trazem combatividade e liderança ao meio-campo, enquanto. Mateus e Anderson Uchoa eram boas alternativas, mas o grande destaque era Ramires, volante que se destacava pela sua energia, desarmamentos e capacidade de chegar ao ataque. Marquinhos Paraná também foi um nome importante, com sua experiência e visão de jogo, enquanto Wagner se tornou um dos destaques do time.
O time contava com opções criativas no meio-campo: Leandro Lima, Gerson Magrão e Bernardo eram jogadores habilidosos, com boa visão de jogo e capacidade de criar oportunidades para os atacantes. Wagner se destacou como o principal articulador, com grande capacidade de organização e passos decisivos.
O Cruzeiro fez uma grande contratação no setor ofensivo com Kléber, o “Gladiador”, que trouxe força e presença de área ao time. Sua estreia foi emblemática: marcou dois gols na goleada sobre o Estudiantes, mas também foi expulso após uma falta em Verón, mostrando o temperamento forte que o caracterizava.
Thiago Ribeiro continuou sendo uma das principais opções avançadas, com sua velocidade e habilidade. Fidel Martínez e Dudu eram alternativas rápidas e habilidosas, com Soares e Wellington Paulista sendo opções de força e presença física na área. Rômulo, Joffre Guerrón , Wanderley , Zé Carlos e Eliandro completaram o leque de opções, oferecendo diferentes características e estilos de jogo para o ataque.
O ano também foi marcado pela demissão do argentino Sorin, que após uma série de lesões decidiu encerrar sua carreira. Sorin havia retornado ao clube pela segunda vez, e, com um jogo amistoso contra o Argentinos Juniors, deu adeus aos gramados, marcando sua história no clube onde começou sua trajetória.
Com este elenco, o Cruzeiro buscou grandes conquistas em 2009, mesclando a experiência de jogadores como Caçapa, Fábio e Marquinhos Paraná com o talento de jovens como Ramires, Diego Renan e Thiago Ribeiro, além da força do novo ídolo Kléber. O time se mostrou competitivo e bem armado para os desafios da temporada.
MINAS GERAIS 2009
O Campeonato Mineiro de 2009 foi a 95ª edição do principal torneio de futebol do estado, reunindo 12 equipes entre os dias 25 de janeiro e 3 de maio. A competição foi disputada em turno único, no qual 12 equipes se enfrentaram em sistema de pontos corridos. Ao final dessa fase, os 8 melhores classificados avançaram para as quartas de final, semifinais e a grande final, todos em jogos de ida e volta. Em caso de empate no número de pontos ou no saldo de gols, o sorteio de desempate atingiu a ordem: número de vitórias, gols marcados e, por último, sorteio.
Os dois times com pior desempenho ao longo da competição foram rebaixados para o Módulo II em 2010, seguindo o modelo do ano anterior. Uma novidade importante nesta edição foi o aumento do número de equipes do Triângulo Mineiro, com mais de duas equipes dessa região na Primeira Divisão pela primeira vez em mais de 30 anos, algo que não acontecia desde 1976.
O Cruzeiro chegou ao Campeonato Mineiro de 2009 com grandes expectativas, buscando um desempenho superior às edições anteriores. Após um 2008 de altos e baixos, a expectativa era de que o time, com um elenco renovado e reforçado, não fosse apenas campeão estadual, mas também se preparava para as disputas mais complicadas ao longo da temporada. A contratação de jogadores importantes, como o atacante Kléber , trouxe um novo ânimo à equipe, e as expectativas para a competição estadual eram altas. Nas edições anteriores, o Cruzeiro já havia se destacado, mas em 2009, com a base mais forte e a pressão por resultados, o time se via com a missão de conquistar o título e dar um passo importante em sua preparação para as competições nacionais e internacionais daquele ano.
PRIMEIRA FASE
O Cruzeiro teve um início promissor no Campeonato Mineiro de 2009, destacando-se principalmente pelo seu ataque forte e por um elenco bem entrosado. Na primeira rodada, o Uberlândia saiu de casa e conquistou uma vitória por 2 a 1, com gols de Gérson Magrão e Fernandinho. Em seguida, na segunda rodada, o Time fez uma grande exibição ao derrotar o Social por 5 a 0, com Ramires marcando dois gols e Wellington Paulista contribuindo com outros dois, mostrando logo de cara a força de ataque da equipe.
Na terceira rodada, o Cruzeiro venceu o Villa Nova por 3 a 2, com Soares e Ramires se destacando. O time subiu invicto, com outra vitória expressiva por 5 a 0 sobre o Guaraní, na quarta rodada, com gols de Alessandro, Leonardo Silva, Wellington Paulista, Jonathan e Soares. A quinta rodada trouxe um dos confrontos mais esperados: o clássico contra o Atlético. O Cruzeiro superou o rival por 2 a 1, com Ramires e Soares marcando, enquanto Diego Tardelli descontou para o Atlético.
Apesar de algumas dificuldades, como o empate em 2 a 2 contra o Uberaba, o time se manteve forte, com destaque para as vitórias contra o Ituiutaba (4 a 1), e o grande placar de 7 a 0 sobre o Democrata, na última rodada do primeiro turno, em que Gerson Magrão, Kléber e Ramires se destacaram com gols.
O Cruzeiro, liderado por nomes como Ramires, Kléber e Soares, fez uma excelente campanha no primeiro turno, mostrando um futebol ofensivo e competitivo. Apesar de alguns empates, como o 0 a 0 contra o Tupi e o América, o time estava em boa forma e a torcida tinha grandes expectativas para o restante do campeonato. A equipe estava bem posicionada na tabela, com uma combinação de resultados positivos e exibições convincentes, o que fez do Cruzeiro um dos favoritos ao título do Mineiro naquele ano.
O Cruzeiro, liderado por nomes como Ramires, Kléber e Soares, fez uma excelente campanha no primeiro turno, mostrando um futebol ofensivo e competitivo. Apesar de alguns empates, como o 0 a 0 contra o Tupi e o América, o time estava em boa forma e a torcida tinha grandes expectativas para o restante do campeonato. A equipe estava bem posicionada na tabela, com uma combinação de resultados positivos e exibições convincentes, o que fez do Cruzeiro um dos favoritos ao título do Mineiro naquele ano.
QUARTAS DE FINAL: Cruzeiro x Tupi
Primeiro Jogo: Cruzeiro 1x0 Tupi
A disputa entre Cruzeiro e Tupi nas quartas de final do Campeonato Mineiro de 2009 foi marcada por emoções, surpresas e um desempenho contundente da equipe celeste, que acabou avançando para as semifinais de forma brilhante.
O primeiro jogo, realizado no dia 28 de março, teve um placar apertado de 1 a 0 a favor do Cruzeiro. Apesar do desnível técnico entre as equipes, com o Cruzeiro ocupando a segunda posição na classificação e o Tupi ficando na sétima, o time carijó se mostrou resiliente e difícil de ser batido. Durante a fase de classificação, o jogo entre as duas equipes havia terminado em empate sem gols, e o Tupi se mostrou bem armado defensivamente. Mesmo com o domínio do Cruzeiro, a época de Adílson Baptista enfrentou dificuldades para furar a defesa adversária, principalmente sem a presença de jogadores importantes como Sorín, Wagner e Thiago Ribeiro, que foram lesionados. Marquinhos Paraná, porém, marcou o gol da vitória aos 60 minutos, dando ao Cruzeiro uma vantagem magra, mas fundamental para o jogo de volta.
Segundo Jogo: Tupi 2x7 Cruzeiro
O segundo jogo, realizado em 5 de abril no Estádio Municipal de Muriaé, foi um verdadeiro show do Cruzeiro, que venceu o Tupi por 7 a 2 e garantiu sua classificação para as semifinais de forma arrasadora. O time de Adílson Baptista teve uma atuação avassaladora, com Kléber sendo o grande destaque, marcando três gols. Ramires e Marquinhos Paraná também se destacaram, com o primeiro marcando dois gols e o segundo fechando a conta no último minuto da partida. Além disso, o próprio Fabrício, do Tupi, ajudou o Cruzeiro a fazer um gol contra. A vitória expressiva evidenciou a superioridade técnica da equipe celeste, que mesmo enfrentando a resistência do time adversário, não deu chances para o Tupi, se impondo com uma grande exibição.
Assim, o Cruzeiro avançou para as semifinais com um 8 a 2 no placar agregado, consolidando sua campanha no torneio e mantendo sua invencibilidade em 2009, já que a equipe não havia perdido nenhuma partida até aquele momento na temporada. O resultado refletiu o poder ofensivo da equipe, que se preparava para os próximos desafios do Campeonato Mineiro.
SEMIFINAIS: Cruzeiro x Ituiutaba
Primeiro Jogo: Ituiutaba 1x4 Cruzeiro
A disputa entre Cruzeiro e Ituiutaba nas semifinais do Campeonato Mineiro de 2009 teve muita emoção, desafios e superação de parte a parte, mas a equipe celeste mostrou sua força e, com duas vitórias, garantiu sua vaga na final do torneio.
O primeiro jogo, realizado no dia 14 de abril, teve uma vitória contundente do Cruzeiro por 4 a 1. Apesar de ter sofrido uma derrota inesperada na Libertadores, por 4 a 0 para o Estudiantes, o time celeste entrou em campo em busca de recuperação e com uma missão de vencer o bom time do Ituiutaba, que havia desclassificado o Democrata nas quartas de final. A partida foi disputada em Belo Horizonte devido à cassação do alvará do Estádio da Fazendinha, onde o Ituiutaba mandaria o jogo. Em um cenário de confiança mútua e certa pressão, o Cruzeiro se mostrou superior desde o início, com Wellington Paulista abrindo o placar aos 15 minutos. Kléber, com dois gols (79' e 88') e Wanderley (86') ampliaram a vantagem, selando a vitória celeste. O gol de Rodrigo Hote, aos 32 minutos, foi o único do Ituiutaba. Mesmo com desfalques importantes como Wagner, Sorín, Thiago Heleno e Fabrício, o Cruzeiro conseguiu dominar a partida e saiu com um excelente resultado, mantendo a vantagem no placar agregado.
Segundo Jogo: Cruzeiro 2x1 Ituiutaba
No segundo jogo, realizado em 19 de abril, o Ituiutaba tentou a difícil missão de reverter o placar de 4 a 1. Para conquistar a classificação, precisaria vencer por pelo menos quatro gols de diferença, o que parecia uma tarefa impossível diante da força do Cruzeiro. No entanto, o time do interior de Minas, com o apoio de sua torcida, se esforçou bastante e buscou o ataque com determinação. A vitória celeste, no entanto, foi mais uma vez destacada pela qualidade do time, que venceu por 2 a 1. Wanderley abriu o placar logo no início da segunda etapa, aos 56 minutos, seguido por Leonardo Silva, que marcou aos 58'. O gol de Paulinho Pedalada, aos 78', ainda deu alguma esperança ao time adversário, mas a vantagem do Cruzeiro, de 6 a 2 no placar agregado, foi suficiente para garantir a classificação à final.
Apesar de alguns desfalques e de um adversário aguerrido, o Cruzeiro conseguiu superar as dificuldades, mantendo sua invencibilidade e alcançando a final do Campeonato Mineiro de 2009. A vitória não foi apenas resultado de uma boa atuação, mas também de uma equipe que, mesmo sem estar em sua melhor forma, demonstrava força, qualidade técnica e foco para seguir em frente na competição.
FINAIS: Cruzeiro x Atlético
Primeiro Jogo: Cruzeiro 5x0 Atlético
No dia 26 de abril de 2009, o Mineirão foi palco de mais uma goleada histórica do clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, na primeira partida da final do Campeonato Mineiro. O Cruzeiro venceu o rival por 5 a 0 de forma categórica, garantindo praticamente o título estadual logo no primeiro confronto, repetindo o feito do ano anterior.
A equipe Celeste, sob o comando de Adilson Batista, entrou em campo com Fábio no gol, Jonathan, Léo Fortunato, Leonardo Silva e Gerson Magrão na defesa, Marquinhos Paraná, Fabrício, Ramires e Wagner no meio-campo, e Thiago Ribeiro e Kléber no ataque. Já o Atlético-MG, comandado pelo Leão, foi a campo com Juninho, Werley, Marcos, Leandro Almeida, Júnior, Renan, Rafael Miranda, Márcio Araújo, Carlos Alberto, Lopes e Diego Tardelli.
O jogo começou equilibrado, mas logo o Cruzeiro tomou o controle da partida. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Kléber abriu o placar com um gol de bico, após boa jogada de Wagner. A vantagem celeste parecia cada vez mais sólida, e as tentativas do Atlético de reagir não surtiram efeito. No entanto, o primeiro tempo ainda teve alguns lances de perigo, com Diego Tardelli e Carlos Alberto tentando, sem sucesso, marcar para o time de Lourdes.
Na segunda etapa, o Cruzeiro continuou impondo seu ritmo de jogo. Aos 10 minutos, Leonardo Silva ampliou a vantagem, cabeceando firme após cobrança de escanteio. E, aos 16 minutos, o zagueiro repetiu a dose: mais uma cabeçada precisa, dessa vez após outra cobrança de escanteio de Wagner, e o placar foi para 3 a 0. A pressão celeste não parou por aí. O Atlético-MG, com dificuldades para se organizar, viu sua situação piorar ainda mais quando Renan foi expulso aos 18 minutos, deixando o time com um a menos.
Aos 79 minutos, Jonathan fez 4 a 0, após ótima jogada coletiva, e aos 86, ele novamente foi o responsável por fechar a conta com um gol em uma finalização certeira. A goleada foi histórica, e o Cruzeiro mostrou sua força, dominando o rival de maneira inapelável.
O resultado foi um duro golpe para o Atlético, que já teve uma desvantagem de ter sido superado na fase classificatória. Com a grande vantagem construída na primeira partida, o Cruzeiro precisava de apenas um empate no segundo jogo para garantir o título. A goleada de 5 a 0 foi um reflexo do excelente momento vivido pelo time celeste, que, sob o comando de Adilson, se consolidava como favorito ao título estadual. O treinador, com mais uma vitória sobre o rival, ampliou sua lenda no clássico, enquanto o Atlético-MG parecia ter sido completamente desestabilizado pela pressão e pela superioridade técnica do Cruzeiro.
Segundo Jogo: Atlético 1x1 Cruzeiro
A segunda partida da final do Campeonato Mineiro de 2009, disputada no dia 3 de maio, foi marcada por muita tensão, já que o Cruzeiro, depois de uma grande vitória no primeiro jogo, buscava confirmar seu 36º título estadual contra o Atlético. O confronto aconteceu no Mineirão, em Belo Horizonte, e teve um público de 38.186 pessoas.
Com uma ampla vantagem adquirida no primeiro jogo, o Cruzeiro entrou em campo para garantir a conquista, mas o Atlético não se entregou fácil e entrou em campo com um time mais reforçado. No entanto, o time celeste não contou com alguns dos seus principais jogadores: Ramires, Leonardo Silva, Thiago Ribeiro, Jonathan, Marquinhos Paraná e Kléber ficaram de fora, seja por lesão, suspensão ou escolha do treinador. Mesmo assim, o Cruzeiro resistiu à vitória do clássico e confirmou seu título.
O Atlético, por sua vez comandado por Emerson Leão, foi escalado mais avançado, buscando o resultado que o levasse ao título. No início da partida, o jogo foi bastante equilibrado, e o Atlético pressionou, sabendo que precisava de um gol para manter a esperança de conquistar o campeonato.
O placar foi aberto aos 16 minutos, com Fabiano, do Atlético, que balançou as redes, colocando fogo no jogo e dando aos atleticanos um sopro de esperança. No entanto, o Cruzeiro respondeu rapidamente. Apenas quatro minutos depois, aos 20 minutos, Kléber empatou para o time celeste, deixando o jogo novamente em aberto e sem um claro favorito para levar a taça.
A partida foi intensa, com o Atlético tentando pressionar e o Cruzeiro se defendendo bem, com o goleiro Fábio realizando algumas defesas importantes, e o time buscando ampliar o placar a todo momento. Mas o empate persistiu até o fim do jogo, e o Cruzeiro conquistou o título estadual pelo empate, com o placar final de 1 a 1.
O Cruzeiro, mesmo sem algumas de suas principais peças, conseguiu manter a vantagem conquistada no primeiro jogo e, assim, se sagrou campeão mineiro de 2009, comemorando mais um título em sua história.
Escalações:
Atlético: Juninho, Marcos Rocha, Marcos, Welton Felipe, Júnior, Rafael Miranda, Márcio Araújo, Carlos Alberto, Fabiano (Júnior Carioca). Éder Luís, Diego Tardelli. Técnico: Emerson Leão
Cruzeiro: Fábio, Jancarlos (Elicarlos), Léo Fortunato, Gustavo, Gerson Magrão, Fabrício (Sorín), Marquinhos Paraná, Henrique, Wagner, Soares (Wellington Paulista), Kléber. Técnico: Adílson Batista
A participação do Cruzeiro no Campeonato Mineiro de 2009 foi dominante e extremamente positiva, refletindo o poder do time ao longo de toda a competição. A equipe terminou a fase de classificação em 1º lugar, com uma campanha impressionante de 12 vitórias, 5 empates e nenhuma derrota, acumulando 41 pontos e marcando 51 gols, enquanto sofreu apenas 13. Esse desempenho fez o Cruzeiro se destacar não só pela quantidade de vitórias, mas pela grande diferença de gols, um reflexo do equilíbrio entre ataque e defesa, aspectos fundamentais em uma campanha vitoriosa.
O time teve o melhor ataque do torneio, uma marca importante para qualquer campeão, e apresentou uma defesa sólida, permitindo apenas 13 gols em 17 jogos. Com esse desempenho, o Cruzeiro se consolidou como favorito para o título, algo que foi confirmado na decisão contra o Atlético. A equipe, apesar de algumas ausências importantes no final devido a suspensões e lesões, demonstrou maturidade e competência para administrar o jogo a vantagem adquirida no primeiro da final, conquistando o título estadual de forma segura.
No entanto, além do campeonato, o Cruzeiro também garantiu a sua participação na Copa do Brasil de 2010, o que garantiu a sua presença numa das competições nacionais mais importantes do ano seguinte.
A equipe de Adílson Batista, ao longo do torneio, demonstrou um futebol eficiente, com jogadores como Kléber e Ramires se destacando. A grande vantagem conquistada na fase classificatória permitiu ao Cruzeiro não apenas confirmar sua liderança, mas também demonstrar a superioridade técnica e tática sobre seus rivais.
Análise final:
Classificação final: 1º lugar
Campanha: 12 vitórias, 5 empates, 0 derrotas
Gols marcados: 51
Gols sofridos: 13
Destaques individuais: Kléber, Ramires, Fábio
Objetivos cumpridos: Conquista do Campeonato Mineiro e classificação para a Copa do Brasil 2010
O Cruzeiro terminou o Campeonato Mineiro de 2009 com uma participação imbatível, dominando a competição e reafirmando seu status de gigante do futebol mineiro. O time demonstrou sua força não só na fase de classificação, mas também na final, quando, mesmo com desfalques, conseguiu garantir a taça e reafirmar sua superioridade no cenário estadual.
TEMPORADA
Em 2009, o Cruzeiro teve uma temporada marcada por bons desempenhos em diferentes competições, destacando-se em torneios nacionais e internacionais. O Time Celeste, comandado por Adílson Batista, viveu momentos de destaque e, ao final do ano, teve participações memoráveis.
Copa Bimbo
O ano começou de forma positiva para o Cruzeiro, com uma participação destacada na primeira edição da Copa Bimbo, torneio de verão realizado no Uruguai. Nessa competição, o Cruzeiro se envolveu com o Atlético Mineiro, em uma das primeiras disputas entre os dois clubes fora do Brasil. A partida terminou com uma goleada do Cruzeiro sobre o rival, 4 a 2. Na final, o time estrelado manteve o bom desempenho e goleou o Nacional, do Uruguai, por 4 a 1, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Foi uma vitória histórica e uma grande maneira de iniciar a temporada, mostrando a força do time logo nos primeiros meses do ano.
No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro fez uma boa campanha, terminando a competição na 4ª colocação. Ao todo, o time jogou 38 partidas, venceu 18, empatou 8 e perdeu 12. A equipe marcou 58 gols e sofreu 53, o que demonstra um desempenho equilibrado. Um dos momentos mais marcantes foi na última rodada, quando o Cruzeiro venceu o Santos por 2 a 1 e garantiu, pela terceira vez consecutiva, sua vaga na Copa Libertadores da América. Curiosamente, o time Celeste acabou "herdando" a vaga do Atlético Mineiro, que, após manter a posição durante a grande parte do campeonato, caiu de produção na reta final e viu o Cruzeiro levar a sua vaga na competição internacional.
Na Libertadores de 2009 foi um dos grandes destaques da temporada. A equipe se classificou para a competição depois de terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 3º lugar. Durante a fase de grupos, o time se destacou, terminando na liderança do Grupo 5, com 13 pontos, à frente de equipes fortes como o São Paulo, o Grêmio e a La U, do Chile. No entanto, o grande desafio veio nas fases finais. Após uma campanha sólida, o Cruzeiro chegou à final da Libertadores para enfrentar o Estudiantes, da Argentina.
A decisão foi intensa e emocionante. No jogo de ida, realizado na Argentina, o Cruzeiro empatou em 0 a 0. Na partida de volta, no Mineirão, o time celeste não conseguiu segurar o Estudiantes, que virou o jogo e venceu por 2 a 1.