O ano de 1973 foi marcado por grandes transformações políticas, culturais e esportivas, tanto no Brasil quanto no mundo. Internacionalmente, a Guerra Fria continuava a moldar as relações globais, com eventos importantes como o fim da participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e o golpe militar no Chile, que derrubou o governo socialista de Salvador Allende e instalou a ditadura de Augusto Pinochet.
No Brasil, o regime militar, sob o governo de Emílio Garrastazu Médici, estava em seu período mais repressivo, com censura severa e perseguição política. No entanto, o país vivia um crescimento econômico acelerado, conhecido como "Milagre Econômico", que, apesar de promover grandes obras de infraestrutura, gerava uma concentração de renda crescente.
No cenário cultural,
a música e as artes visuais floresciam em meio às adversidades. Globalmente, o rock progressivo e o heavy metal ganhavam força, com bandas como Pink Floyd e Led Zeppelin lançando álbuns icônicos.
No Brasil, a MPB, com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento, enfrentava a censura e a repressão do regime militar, mas continuava a produzir músicas que marcariam a história cultural do país.
a música e as artes visuais floresciam em meio às adversidades. Globalmente, o rock progressivo e o heavy metal ganhavam força, com bandas como Pink Floyd e Led Zeppelin lançando álbuns icônicos.
No Brasil, a MPB, com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento, enfrentava a censura e a repressão do regime militar, mas continuava a produzir músicas que marcariam a história cultural do país.
No esporte,
o futebol continuava a dominar as atenções tanto no Brasil quanto no mundo. Em 1973, as seleções se preparavam para a Copa do Mundo de 1974, que seria realizada na Alemanha Ocidental. A Alemanha Ocidental, liderada por Franz Beckenbauer, e a Holanda, com o craque Johan Cruyff, se destacavam como duas das maiores potências do futebol mundial. O futebol europeu vivia um período de evolução tática, com a "Laranja Mecânica" holandesa introduzindo o conceito de "futebol total", que revolucionária o esporte.
o futebol continuava a dominar as atenções tanto no Brasil quanto no mundo. Em 1973, as seleções se preparavam para a Copa do Mundo de 1974, que seria realizada na Alemanha Ocidental. A Alemanha Ocidental, liderada por Franz Beckenbauer, e a Holanda, com o craque Johan Cruyff, se destacavam como duas das maiores potências do futebol mundial. O futebol europeu vivia um período de evolução tática, com a "Laranja Mecânica" holandesa introduzindo o conceito de "futebol total", que revolucionária o esporte.
No Brasil, o futebol seguia como a grande paixão nacional, e os clubes brasileiros viviam momentos de alta competitividade. O Campeonato Brasileiro de 1973 foi conquistado pelo Palmeiras, que tinha em seu elenco jogadores como Leivinha e Ademir da Guia, sendo uma das grandes equipes do país na época. Paralelamente, o futebol mineiro também vivia um momento importante, com o Cruzeiro Esporte Clube se destacando como uma das principais forças do cenário nacional. O time, que havia consolidado sua grandeza na década anterior, vinha de uma sequência de conquistas e buscava manter seu protagonismo, em meio ao domínio de outras grandes equipes do futebol brasileiro.
Além do futebol de clubes, o futebol de seleções começava a se reorganizar após o ciclo de ouro da Seleção Brasileira, que havia conquistado a Copa do Mundo em 1970 no México, com um time que muitos consideram o melhor da história. Em 1973, o Brasil passava por um período de transição, sob o comando de Zagallo, enquanto novos talentos buscavam espaço para manter o alto nível da seleção em preparação para a Copa de 1974.
Além do futebol de clubes, o futebol de seleções começava a se reorganizar após o ciclo de ouro da Seleção Brasileira, que havia conquistado a Copa do Mundo em 1970 no México, com um time que muitos consideram o melhor da história. Em 1973, o Brasil passava por um período de transição, sob o comando de Zagallo, enquanto novos talentos buscavam espaço para manter o alto nível da seleção em preparação para a Copa de 1974.
Neste cenário de efervescência política, cultural e esportiva, o Cruzeiro Esporte Clube seguia sua trajetória de glórias. Tendo se destacado nas competições estaduais e nacionais, o time consolidava seu nome entre os gigantes do futebol brasileiro, graças a grandes jogadores e um estilo de jogo que encantava os torcedores.
O ano de 1973 seria mais um marco na história do clube, que buscava não apenas títulos, mas também reforçar sua identidade como um dos maiores do Brasil.
A TOCA DA RAPOSA
inaugurada em 3 de fevereiro de 1973, é um marco na história do Cruzeiro Esporte Clube e representa um pioneiro projeto na formação de jogadores e desenvolvimento da equipe. A necessidade de um centro de treinamento moderno se tornou evidente após a conquista do pentacampeonato em 1969, e a Toca foi concebida para proporcionar condições adequadas para os treinos.
O projeto da Toca foi idealizado e executado sob a liderança de Felício Brandi, então presidente do Cruzeiro. Com uma visão inovadora, Brandi reconheceu a importância de investir em infraestrutura para manter o clube competitivo no cenário do futebol brasileiro e internacional. Ele desempenhou um papel crucial na busca de recursos e na negociação da construção do complexo, que se tornaria um exemplo para outros clubes.
Outro personagem fundamental para o sucesso da Toca foi Furletti, que implementou metodologias de treinamento aproveitando ao máximo as instalações. Sua gestão contribuiu para o desenvolvimento dos jogadores, promovendo uma cultura de disciplina e trabalho em equipe, essenciais para o sucesso do Cruzeiro nos anos seguintes.
Com a Toca da Raposa, o Cruzeiro ganhou campos de treinamento, alojamentos e instalações modernas para fisioterapia e preparação física. Esse espaço facilitou a rotina de treinos e se tornou um ambiente propício para a concentração e o desenvolvimento dos atletas.
A Toca não apenas ajudou o Cruzeiro a manter seu status de clube vitorioso, mas também moldou gerações de jogadores que se destacaram no cenário esportivo. O local é tão emblemático que, desde sua inauguração, serviu como centro de preparação para a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986.
A Toca não apenas ajudou o Cruzeiro a manter seu status de clube vitorioso, mas também moldou gerações de jogadores que se destacaram no cenário esportivo. O local é tão emblemático que, desde sua inauguração, serviu como centro de preparação para a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986.
O trecho de um jornal da época descreve a Toca da Raposa como “uma das melhores concentrações do mundo, um dos cartões de visita de Belo Horizonte”. A inauguração contou com a presença do governador Rondon Pacheco, autoridades e torcedores, celebrando a abertura do primeiro centro de treinamento projetado para concentração de uma equipe de futebol no Brasil.
Hoje, a Toca abriga a base celeste e é referência na formação de atletas e cidadãos. Em 2020, foi rebatizada como Centro de Formação Felício Brandi, em homenagem ao seu idealizador, consolidando sua importância na trajetória do Cruzeiro e no desenvolvimento do futebol brasileiro.
TAÇA MINAS GERAIS
O Cruzeiro Esporte Clube iniciou o ano de 1973 com o desafio de disputar a primeira edição da Taça Minas Gerais, uma competição inédita no calendário estadual. O torneio foi realizado entre fevereiro e março, contando com 11 participantes, incluindo tradicionais equipes do estado, como América, Atlético Mineiro e Villa Nova, além de outros clubes de diversas regiões de Minas Gerais, como Caldense, Nacional de Muriaé e Uberaba.
A fórmula de disputa era simples: na primeira fase, todos os times se enfrentaram em turno único, e os quatro melhores classificados avançaram para o quadrangular final, também disputado em turno único. Esse formato trouxe uma dinâmica intensa para a competição, e o Cruzeiro, sempre uma potência no cenário mineiro, teve que lidar com esse novo desafio logo no início da temporada.
O Cruzeiro Esporte Clube iniciou o ano de 1973 com o desafio de disputar a primeira edição da Taça Minas Gerais, uma competição inédita no calendário estadual. O torneio foi realizado entre fevereiro e março, contando com 11 participantes, incluindo tradicionais equipes do estado, como América, Atlético Mineiro e Villa Nova, além de outros clubes de diversas regiões de Minas Gerais, como Caldense, Nacional de Muriaé e Uberaba.
A fórmula de disputa era simples: na primeira fase, todos os times se enfrentaram em turno único, e os quatro melhores classificados avançaram para o quadrangular final, também disputado em turno único. Esse formato trouxe uma dinâmica intensa para a competição, e o Cruzeiro, sempre uma potência no cenário mineiro, teve que lidar com esse novo desafio logo no início da temporada.
Primeira Fase
Na primeira fase da Taça Minas Gerais, o Cruzeiro Esporte Clube apresentou uma campanha sólida, conquistando 8 vitórias em 10 jogos e garantindo a classificação para o quadrangular final.
Na primeira fase da Taça Minas Gerais, o Cruzeiro Esporte Clube apresentou uma campanha sólida, conquistando 8 vitórias em 10 jogos e garantindo a classificação para o quadrangular final.
A estreia foi no dia 21 de janeiro, com uma vitória fora de casa sobre o Nacional de Uberaba por 2 a 0. Três dias depois, em Belo Horizonte, o Cruzeiro venceu o Valeriodoce pelo mesmo placar. Em seguida, no dia 28 de janeiro, o time manteve a sequência vitoriosa com mais um 2 a 0, desta vez contra o Atlético de Três Corações.
No fim de janeiro, o Cruzeiro goleou o Nacional de Muriaé por 4 a 0 no Mineirão. Em 7 de fevereiro, em Uberaba, o time conquistou uma vitória difícil por 1 a 0 contra o Uberaba Sport Club. A primeira derrota veio no clássico contra o América, no dia 10 de fevereiro, quando o Cruzeiro foi derrotado por 2 a 1.
Recuperando-se rapidamente, o time venceu o União Tijucana por 3 a 0 em 18 de fevereiro, e no dia 21, superou o Villa Nova por 2 a 0. O segundo revés veio no clássico contra o Atlético Mineiro, em 25 de fevereiro, com derrota por 1 a 0.
Para fechar a fase com chave de ouro, o Cruzeiro venceu a Caldense por 2 a 0 no dia 8 de março.
Para fechar a fase com chave de ouro, o Cruzeiro venceu a Caldense por 2 a 0 no dia 8 de março.
Com 8 vitórias, 2 derrotas, 19 gols marcados e apenas 3 sofridos, o Cruzeiro somou 16 pontos e terminou em primeiro lugar na fase de classificação.
Segunda fase
Na segunda fase da Taça Minas Gerais de 1973, o Cruzeiro seguiu em busca do título enfrentando os times classificados para o quadrangular final. O time teve três jogos decisivos, nos quais manteve sua regularidade e garantiu um lugar na grande final.
O primeiro confronto foi no dia 11 de março, contra o Valeriodoce, fora de casa. O jogo terminou empatado sem gols, 0 a 0. Três dias depois, em 14 de março, o Cruzeiro empatou em 2 a 2 com o América, em um jogo equilibrado.
Na segunda fase da Taça Minas Gerais de 1973, o Cruzeiro seguiu em busca do título enfrentando os times classificados para o quadrangular final. O time teve três jogos decisivos, nos quais manteve sua regularidade e garantiu um lugar na grande final.
O primeiro confronto foi no dia 11 de março, contra o Valeriodoce, fora de casa. O jogo terminou empatado sem gols, 0 a 0. Três dias depois, em 14 de março, o Cruzeiro empatou em 2 a 2 com o América, em um jogo equilibrado.
A vitória crucial veio no dia 18 de março, quando o Cruzeiro derrotou o Atlético Mineiro por 2 a 0, o que o levou a empatar em pontos com o rival da capital. Com isso, o título foi decidido em uma partida extra entre os dois times de Belo Horizonte.
Com 1 vitória e 2 empates, o Cruzeiro marcou 4 pontos, 4 gols e sofreu apenas 2, garantindo sua vaga na final ao lado do Atlético Mineiro.
Com 1 vitória e 2 empates, o Cruzeiro marcou 4 pontos, 4 gols e sofreu apenas 2, garantindo sua vaga na final ao lado do Atlético Mineiro.
Final
No dia 25 de março de 1973, data que marcava o 65º aniversário do Atlético Mineiro, o Cruzeiro Esporte Clube presenteou o rival com uma amarga derrota e conquistou a primeira edição da Taça Minas Gerais. A decisão foi realizada no Mineirão, diante de quase 70 mil torcedores, e terminou com uma vitória incontestável do Cruzeiro por 3 a 1.
No dia 25 de março de 1973, data que marcava o 65º aniversário do Atlético Mineiro, o Cruzeiro Esporte Clube presenteou o rival com uma amarga derrota e conquistou a primeira edição da Taça Minas Gerais. A decisão foi realizada no Mineirão, diante de quase 70 mil torcedores, e terminou com uma vitória incontestável do Cruzeiro por 3 a 1.
As duas equipes chegaram à final após terminarem o quadrangular com o mesmo número de pontos, mas o Cruzeiro demonstrou superioridade desde o início do jogo. Logo aos 5 minutos, Roberto Batata abriu o placar, e Palhinha ampliou aos 40 minutos do primeiro tempo, deixando o time celeste em vantagem.
No segundo tempo, Palhinha marcou novamente aos 20 minutos, selando a vitória cruzeirense. O Atlético ainda conseguiu diminuir com um gol de Rodrigues, ex-jogador do Cruzeiro, aos 42 minutos, mas já era tarde. O placar de 3 a 1 garantiu o título ao Cruzeiro, que comemorou sua conquista diante de um público de 65.756 pessoas, justamente no dia de aniversário de seu maior rival.
A partida foi um marco na história do futebol mineiro, com o Cruzeiro demonstrando sua força em um jogo tão simbólico.
Escalações:
CRUZEIRO - Hélio; Nelinho, Darcy Menezes (Miro), Piazza, Vanderlei; Dirceu Alves, Toninho Almeida; Roberto Batata (Baiano), Palhinha, Dirceu Lopes, Lima. Técnico: Hilton Chaves.
CRUZEIRO - Hélio; Nelinho, Darcy Menezes (Miro), Piazza, Vanderlei; Dirceu Alves, Toninho Almeida; Roberto Batata (Baiano), Palhinha, Dirceu Lopes, Lima. Técnico: Hilton Chaves.
ATLÉTICO MINEIRO - Mussula; Aranha, Raul Fernandes, Normandes, Cláudio Mineiro; Danival, Bibi; Paulinho, Campos, Spencer (Reinaldo), Rodrigues. Técnico: Paulo Benigno.
ARBITRAGEM: Sílvio Gonçalves, auxiliado por José Alberto Teixeira e Jarbas Pedra
CAMPEONATO BRASILEIRO 1973
Em 1973, o Campeonato Brasileiro refletiu o cenário político da época, com a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), sob influência da Ditadura Militar, expandindo o número de participantes. A competição, que já vinha crescendo nos últimos anos, aboliu a Segunda Divisão e contou com a participação de quarenta clubes de vinte estados diferentes. Entre eles, destacavam-se três times de Minas Gerais: Cruzeiro, Atlético Mineiro e América Mineiro.
A fórmula de disputa consistia em duas fases: na primeira, os clubes foram divididos em dois grupos de 20, disputando dois turnos. Os 20 primeiros colocados na classificação geral avançaram para a segunda fase, onde foram divididos em duas chaves de 10. Os dois melhores de cada chave avançaram para o quadrangular final, que definiria o campeão em turno único.
Além do aumento no número de clubes, outro fato marcante foi o primeiro caso de doping no futebol brasileiro, envolvendo o jogador Campos, do Atlético Mineiro. Campos foi flagrado no exame antidoping após marcar dois gols na partida contra o Vasco da Gama em 18 de novembro.
A competição, que incluiu clubes de praticamente todos os estados brasileiros, exceto Acre, Paraíba e o estado do Rio de Janeiro (na época diferente da Guanabara), marcou mais um ano de grandes desafios para o Cruzeiro, que lutava para se destacar em meio a tantos times fortes e sob as novas regras impostas pela CBD.
Primeira fase
Na primeira fase do Campeonato Brasileiro de 1973, o Cruzeiro foi sorteado no Grupo A e enfrentou grandes desafios em uma sequência de 19 partidas. A campanha do time celeste foi marcada por um bom desempenho, resultando em 9 vitórias, 7 empates e apenas 3 derrotas, totalizando 25 pontos, o que garantiu a segunda colocação no grupo.
Na primeira fase do Campeonato Brasileiro de 1973, o Cruzeiro foi sorteado no Grupo A e enfrentou grandes desafios em uma sequência de 19 partidas. A campanha do time celeste foi marcada por um bom desempenho, resultando em 9 vitórias, 7 empates e apenas 3 derrotas, totalizando 25 pontos, o que garantiu a segunda colocação no grupo.
A equipe estreou de forma convincente, vencendo o Moto Clube por 3 a 0 fora de casa, com dois gols de Roberto Batata e um de Dirceu Lopes. A sequência continuou com um empate em 1 a 1 contra o Tiradentes, e uma importante vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, gol de Palhinha. Contudo, a primeira derrota veio no confronto contra o CEUB, com uma vitória do time de Brasília por 2 a 0.
Apesar disso, o Cruzeiro manteve a regularidade, conquistando vitórias consecutivas sobre América-MG, Figueirense e Bahia, todas por 1 a 0, com destaque para Roberto Batata, que foi decisivo em várias partidas. O time ainda obteve empates importantes contra adversários como Coritiba, Guarani, Fluminense e Fortaleza.
Na reta final da primeira fase, o Cruzeiro enfrentou grandes desafios, como a derrota para o São Paulo por 2 a 1 e o revés diante do Botafogo pelo mesmo placar. Mesmo assim, a equipe se recuperou e encerrou a fase com uma goleada de 3 a 0 sobre o Sport, além de empates contra Fortaleza e Corinthians.
Com esses resultados, o Cruzeiro encerrou a primeira fase como um dos times mais fortes do grupo, garantindo sua classificação para a próxima etapa do campeonato.
Segunda Fase
Na segunda fase do Campeonato Brasileiro de 1973, o Cruzeiro manteve a regularidade e garantiu sua classificação para o quadrangular final ao terminar invicto no Grupo 2, com 5 vitórias e 4 empates em 9 partidas, somando 14 pontos.
A campanha começou no dia 12 de janeiro de 1974, com uma vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza, gol de Lima. Quatro dias depois, o Cruzeiro venceu o Goiás fora de casa pelo mesmo placar, com Dirceu Lopes marcando o gol da partida. Na sequência, o time empatou sem gols com o Santa Cruz em Belo Horizonte.
Em 23 de janeiro, o Cruzeiro enfrentou o Botafogo e empatou em 1 a 1, com Nelinho marcando o gol da equipe celeste. No confronto seguinte, a equipe goleou o Vitória por 6 a 1, com Palhinha marcando três gols, Dirceu Lopes contribuindo com dois, e Nelinho fechando a conta.
O empate contra o Grêmio em Porto Alegre, em 30 de janeiro, terminou em 1 a 1, com Nelinho novamente deixando sua marca. Três dias depois, o Cruzeiro venceu o São Paulo por 1 a 0, com mais um gol de Dirceu Lopes, em um jogo crucial para a classificação.
No penúltimo jogo da fase, em 6 de fevereiro, o Cruzeiro derrotou o Guarani por 2 a 1, com Palhinha e Baiano anotando os gols da vitória. E, para finalizar a fase, a equipe empatou sem gols com o Santos, assegurando a segunda posição no grupo e a classificação ao lado do São Paulo para o quadrangular final.
No penúltimo jogo da fase, em 6 de fevereiro, o Cruzeiro derrotou o Guarani por 2 a 1, com Palhinha e Baiano anotando os gols da vitória. E, para finalizar a fase, a equipe empatou sem gols com o Santos, assegurando a segunda posição no grupo e a classificação ao lado do São Paulo para o quadrangular final.
Com 13 gols marcados e apenas 4 sofridos, o Cruzeiro mostrou sua força e consistência ao longo da segunda fase, destacando-se como uma das melhores equipes da competição.
Quadrangular final
No quadrangular final do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro encerrou sua campanha na 3ª colocação, com uma vitória e duas derrotas.
A primeira partida aconteceu no dia 13 de fevereiro de 1974, contra o Palmeiras. Em um jogo equilibrado, o Cruzeiro acabou derrotado por 1 a 0, com gol de Edu. No confronto seguinte, no dia 17 de fevereiro, o Cruzeiro se recuperou e venceu o São Paulo por 1 a 0, graças a um gol de Palhinha, mantendo vivas as chances de título.
No terceiro e último jogo, disputado em 20 de fevereiro, o Cruzeiro enfrentou o Internacional e, apesar do esforço, foi derrotado por 1 a 0, com Escurinho marcando o único gol da partida.
Com uma vitória e duas derrotas, o Cruzeiro terminou o quadrangular final na 3ª colocação, enquanto o Palmeiras sagrou-se campeão. Mesmo sem o título, a equipe cruzeirense demonstrou competitividade e encerrou sua participação de forma digna no campeonato.
CAMPEONATO MINERIO 1973
O Campeonato Mineiro de 1973 contou com a participação de 16 clubes de várias regiões do estado, incluindo grandes equipes como Cruzeiro, Atlético Mineiro e América, além de times tradicionais do interior, como Villa Nova, Caldense, Uberlândia e Nacional de Uberaba. As equipes foram divididas em duas séries, disputando o torneio de qualificação, com os melhores colocados avançando para a fase principal.
Na primeira fase, 12 clubes foram divididos em dois grupos de seis times cada. Nessa fase inicial, as equipes de cada grupo se enfrentavam em turno único. Ao final dessa etapa, os quatro melhores colocados de cada grupo garantiam vaga na segunda fase da competição.
O Campeonato Mineiro de 1973 manteve sua tradição de ser uma competição disputada, reunindo clubes de diferentes cidades e proporcionando ao torcedor mineiro uma mistura de rivalidade e paixão pelo futebol.
Primeira fase
Na primeira fase do Campeonato Mineiro de 1973, o Cruzeiro fez parte do Grupo A e disputou 10 partidas. O time se destacou com um bom desempenho, classificando-se em primeiro lugar do grupo com 14 pontos. Veja como foram os jogos:
• Na 1ª rodada, o Cruzeiro venceu o Nacional de Uberaba por 3 a 0, com gols de Dirceu Alves, Roberto Batata e um gol contra de Leonardo.
• Na 2ª rodada, bateu o Uberlândia fora de casa por 2 a 0, com dois gols de Baiano.
• A 3ª rodada marcou a única derrota do Cruzeiro nessa fase, perdendo por 2 a 1 para o Atlético de Três Corações. Toninho marcou o gol cruzeirense.
• Na 4ª e 5ª rodadas, o Cruzeiro empatou em 0 a 0 contra Villa Nova e América, respectivamente.
• No retorno contra o Nacional-U, o Cruzeiro venceu novamente, dessa vez por 2 a 0, com gols de Dirceu Lopes e Evaldo.
• Na 7ª rodada, goleou o Atlético-TC por 3 a 0, com Baiano, Evaldo e Lima balançando as redes.
• Contra o Villa Nova, na 8ª rodada, o Cruzeiro garantiu mais uma vitória por 1 a 0, com gol de Lima.
• Na 9ª rodada, empatou em 0 a 0 contra o Uberlândia.
• Por fim, na 10ª rodada, empatou em 1 a 1 contra o América, com Palhinha marcando para o Cruzeiro.
Com esse desempenho, o Cruzeiro terminou a primeira fase com 5 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota, somando 14 pontos e garantindo a classificação para a fase seguinte.
Segunda Fase
Na segunda fase do Campeonato Mineiro de 1973, o Cruzeiro Esporte Clube se destacou no Grupo A, jogando apenas contra os times do Grupo B em dois turnos. O objetivo era garantir uma das duas vagas para o Quadrangular final. O desempenho do Cruzeiro foi notável, e aqui estão os detalhes dos jogos:
Na segunda fase do Campeonato Mineiro de 1973, o Cruzeiro Esporte Clube se destacou no Grupo A, jogando apenas contra os times do Grupo B em dois turnos. O objetivo era garantir uma das duas vagas para o Quadrangular final. O desempenho do Cruzeiro foi notável, e aqui estão os detalhes dos jogos:
Em 13 de maio, o Cruzeiro iniciou a fase com uma vitória convincente de 3 a 0 sobre o Valeriodoce, com gols de Joãozinho, Palhinha e Roberto Batata.
Na 2ª rodada, em 20 de maio, o time enfrentou o Atlético e sofreu sua primeira derrota na fase, perdendo por 2 a 0.
Na 3ª rodada, em 27 de maio, o Cruzeiro voltou a brilhar, derrotando o Uberaba por 2 a 0, com os gols de Dirceu Lopes.
Em 2 de junho, o Cruzeiro venceu a Caldense por 2 a 1, com Dirceu Alves e Lima anotando os gols, enquanto Carlos Roberto descontou para a Caldense.
O Cruzeiro continuou sua sequência vitoriosa ao vencer o Uberaba novamente, desta vez por 2 a 0, em 6 de junho, com gols de Dirceu Lopes e Lima.
Na rodada seguinte, em 10 de junho, o time derrotou o Valeriodoce por 1 a 0, com um gol de Dirceu Lopes.
Em 13 de junho, o Cruzeiro teve mais uma grande atuação, vencendo a Caldense por 3 a 0, com gols de Dirceu Lopes, Nelinho e Zé Carlos.
Para finalizar a fase, em 17 de junho, o Cruzeiro derrotou o Atlético por 1 a 0, com um gol de Dirceu Lopes.
Para finalizar a fase, em 17 de junho, o Cruzeiro derrotou o Atlético por 1 a 0, com um gol de Dirceu Lopes.
Com esse desempenho, o Cruzeiro terminou a segunda fase em primeiro lugar do grupo, somando 14 pontos, resultado de 7 vitórias e apenas 1 derrota, com 14 gols marcados e 3 sofridos. Assim, o time garantiu sua classificação para o Quadrangular final, consolidando sua força no Campeonato Mineiro de 1973.
Os times do Grupo A jogam apenas contra os times do Grupo B, em dois turnos. Os dois melhores classificados de cada Grupo se classificavam para o Quadrangular final.
PAUSA NO CAMPEONATO MINEIRO
O Cruzeiro Esporte Clube, conhecido como Cruzeiro Exportação devido à sua iniciativa de realizar excursões internacionais desde 1971, fez uma pausa no Campeonato Mineiro para uma série de amistosos no exterior. Essa excursão teve como objetivo gerar receitas em dólares e consolidar a imagem do clube fora do Brasil.
O Cruzeiro Esporte Clube, conhecido como Cruzeiro Exportação devido à sua iniciativa de realizar excursões internacionais desde 1971, fez uma pausa no Campeonato Mineiro para uma série de amistosos no exterior. Essa excursão teve como objetivo gerar receitas em dólares e consolidar a imagem do clube fora do Brasil.
O primeiro jogo aconteceu em 22 de junho, no Estádio Coliseu em Los Angeles, EUA, onde o Cruzeiro enfrentou o Cruz Azul do México. Em um emocionante duelo, o Cruzeiro venceu por 2 a 1, com destaque para um golaço de Dirceu Lopes aos 86 minutos. Lima cobrou uma falta na área, Roberto Batata fez o desvio, e Dirceu Lopes, em uma jogada de habilidade, driblou dois defensores antes de encobrir o goleiro Marim, levando a torcida a invadir o campo em celebração. A partida foi encerrada devido à falta de condições de jogo após a invasão.
Após esse jogo, o Cruzeiro seguiu para Oakland, na Califórnia, onde enfrentou novamente o Cruz Azul em 24 de junho, terminando em um empate de 2 a 2.
No dia 26 de junho, o time jogou em Vancouver, no Canadá, e obteve uma vitória convincente de 2 a 0 contra a Seleção do Canadá.
Em 1º de julho, em Melbourne, Austrália, o Cruzeiro venceu a Seleção de Vitória por 2 a 1, mostrando sua força no continente australiano.
A equipe continuou sua jornada, jogando em Sidney, na Austrália, no dia 4 de julho, onde venceu o Hakoah por 3 a 2, em uma partida acirrada.
No dia 8 de julho, o Cruzeiro enfrentou a Seleção da Malásia em Kuala Lumpur, saindo vitorioso por 2 a 0.
No dia 26 de junho, o time jogou em Vancouver, no Canadá, e obteve uma vitória convincente de 2 a 0 contra a Seleção do Canadá.
Em 1º de julho, em Melbourne, Austrália, o Cruzeiro venceu a Seleção de Vitória por 2 a 1, mostrando sua força no continente australiano.
A equipe continuou sua jornada, jogando em Sidney, na Austrália, no dia 4 de julho, onde venceu o Hakoah por 3 a 2, em uma partida acirrada.
No dia 8 de julho, o Cruzeiro enfrentou a Seleção da Malásia em Kuala Lumpur, saindo vitorioso por 2 a 0.
A excursão culminou em uma partida histórica em Singapura, no dia 11 de julho, onde o Cruzeiro derrotou a Seleção de Singapura por 4 a 0, na inauguração do Estádio Nacional do país.
Essa série de amistosos não apenas garantiu receitas valiosas para o clube, mas também solidificou a reputação do Cruzeiro no cenário internacional, destacando o talento de seus jogadores e a força do futebol brasileiro no exterior.
DE VOLTA AO CAMPEONATO MINEIRO
Na fase final do Campeonato Mineiro de 1973, o Cruzeiro Esporte Clube disputou todos os jogos no Estádio Mineirão, em um formato de turno único. A competição foi acirrada, mas o Cruzeiro conseguiu se destacar e conquistar o título. Aqui estão os detalhes da participação do clube na fase final:
• Na primeira rodada, em 26 de julho, o Cruzeiro empatou em 0 a 0 com o Uberaba, em uma partida que não teve gols, mas mostrou a solidez da defesa cruzeirense.
• Na segunda rodada, em 30 de julho, o Cruzeiro voltou a vencer, desta vez derrotando o América por 2 a 0, com gols de Roberto Batata e Zé Carlos, garantindo uma boa posição na tabela.
• No dia 5 de agosto, o time enfrentou o Atlético e conquistou mais uma vitória, desta vez por 1 a 0, com um gol de Lima, mantendo-se firme na busca pelo título.
• Entretanto, na rodada seguinte, em 12 de agosto, o Cruzeiro sofreu sua primeira derrota na fase final, perdendo para o Uberaba por 3 a 1. Baiano fez o único gol cruzeirense, mas Naim marcou duas vezes e Grimaldi uma vez para o Uberaba, complicando a situação do Cruzeiro na competição.
• Em 15 de agosto, o time empatou em 1 a 1 com o América. Rangel abriu o placar para o América, mas Nelinho garantiu o empate, somando mais um ponto ao Cruzeiro.
• Na primeira rodada, em 26 de julho, o Cruzeiro empatou em 0 a 0 com o Uberaba, em uma partida que não teve gols, mas mostrou a solidez da defesa cruzeirense.
• Na segunda rodada, em 30 de julho, o Cruzeiro voltou a vencer, desta vez derrotando o América por 2 a 0, com gols de Roberto Batata e Zé Carlos, garantindo uma boa posição na tabela.
• No dia 5 de agosto, o time enfrentou o Atlético e conquistou mais uma vitória, desta vez por 1 a 0, com um gol de Lima, mantendo-se firme na busca pelo título.
• Entretanto, na rodada seguinte, em 12 de agosto, o Cruzeiro sofreu sua primeira derrota na fase final, perdendo para o Uberaba por 3 a 1. Baiano fez o único gol cruzeirense, mas Naim marcou duas vezes e Grimaldi uma vez para o Uberaba, complicando a situação do Cruzeiro na competição.
• Em 15 de agosto, o time empatou em 1 a 1 com o América. Rangel abriu o placar para o América, mas Nelinho garantiu o empate, somando mais um ponto ao Cruzeiro.
• Por fim, no dia 19 de agosto, o Cruzeiro encerrou a fase final com uma vitória sobre o Atlético, vencendo por 1 a 0 com um gol de Dirceu Lopes.
Com esses resultados, o Cruzeiro terminou a fase final em primeiro lugar, somando 8 pontos, resultado de 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, com 6 gols marcados e 4 sofridos. Essa performance garantiu ao Cruzeiro o título de bicampeão do Campeonato Mineiro de 1973, consolidando ainda mais sua história no futebol mineiro.
Fonte: Instituto Palestra Itália, Jornal Hoje em Dia, Rsssfbrasil, Livro Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube, de Henrique Ribeiro.