O ano de 1998 foi marcado por grandes acontecimentos e transformações políticas, culturais, musicais e esportivas que moldaram o cenário nacional e global. No campo político, o Brasil viu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso em meio a uma economia instável, impactada pela crise financeira asiática e russa. No plano internacional, os Estados Unidos enfrentaram o escândalo que levou ao processo de impeachment de Bill Clinton, enquanto a Guerra do Kosovo se intensificava.
Na música, o pop e o hip-hop dominaram as paradas globais, com Britney Spears e Lauryn Hill emergindo como grandes nomes, enquanto o rock alternativo e o nu-metal ganharam força. No Brasil, bandas de pop rock como Skank e Raimundos alcançaram popularidade, e o funk carioca se expandiu além das periferias.
A cultura mundial também se destacou, com filmes como Titanic ainda liderando as bilheterias, enquanto o cinema brasileiro ganha notoriedade internacional com Central do Brasil . Nas artes visuais e literatura, novas manifestações culturais e o renascimento da produção audiovisual no Brasil mostraram a força da cena cultural.
O evento esportivo mais marcante de 1998 foi a Copa do Mundo de Futebol, realizada na França, onde a seleção anfitriã conquistou seu primeiro título ao vencer o Brasil por 3 a 0 na final. Essa vitória solidificou o status da França no futebol mundial e foi um momento de enorme orgulho nacional para os franceses. No tênis, Pete Sampras e Martina Hingis dominaram os circuitos, enquanto o basquete continuou a ver Michael Jordan como uma das principais estrelas mundiais.
ELENCO
O elenco do Cruzeiro de 1999 foi formado por jogadores experientes e jovens promessas, buscando manter o time competitivo em todas as competições. Na posição de goleiro, houve uma grande mudança com a saída de Dida, que se transferiu para o Milan. Para substituí-lo, o clube contratou André Döring, vindo do Internacional, além de contar com Rodrigo Posso e, em 1999, a chegada de Ronaldo Giovanelli, ex-Corinthians, que trouxe experiência e liderança ao elenco.
O elenco do Cruzeiro de 1999 foi formado por jogadores experientes e jovens promessas, buscando manter o time competitivo em todas as competições. Na posição de goleiro, houve uma grande mudança com a saída de Dida, que se transferiu para o Milan. Para substituí-lo, o clube contratou André Döring, vindo do Internacional, além de contar com Rodrigo Posso e, em 1999, a chegada de Ronaldo Giovanelli, ex-Corinthians, que trouxe experiência e liderança ao elenco.
Na defesa, o time tinha zagueiros de qualidade como Marcelo Djian, um dos mais regulares do setor, além do paraguaio Espínola e de João Carlos. Cris, ex-Corinthians, também chegou para compor a zaga, além de Isaías e Márcio Pedra, que ofereceram opções defensivas robustas.
Nas laterais, o Cruzeiro contava com Evanílson, que chegou do América e rapidamente mostrou sua qualidade. André Luiz, emprestado do Tenerife, trouxe experiência europeia para o grupo, enquanto o uruguaio De La Cruz, também emprestado, veio da LDU para fortalecer as opções laterais. Gustavo completava o setor, dando profundidade ao elenco.
O meio de campo era formado por uma mescla de força e técnica. Nos volantes, Ricardinho, Donizete Oliveira, Anderson e Marcos Paulo eram opções sólidas e confiáveis para proteção defensiva. Tércio, Léo Mineiro e Cléber Monteiro completavam o setor, trazendo disposição e preparo físico. Já entre os meias, nomes experientes como Valdo e Djair traziam visão de jogo e qualidade no passe. Paulo Isidoro e Geovanni acrescentavam juventude e técnica ao meio-campo, enquanto Leandro Gaviolle e Caio davam opções criativas para o treinador.
No ataque, o Cruzeiro apostava em Marcelo Ramos e Alex Alves como principais referências, dois atacantes que combinavam velocidade e habilidade. Müller, jogador experiente e com passagens pela seleção brasileira, acrescentava peso e qualidade ao ataque. Da categoria de base, Jefferson Feijão foi promovido, ganhando oportunidade no elenco principal. Um dos grandes nomes a reforçar o ataque em 1999 foi Túlio Maravilha, contratado para a disputa do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil. Túlio fez uma estreia brilhante ao marcar dois gols contra o Villa Nova e encerrou sua passagem no clube com 4 gols em 7 partidas.
Com essa formação, o Cruzeiro buscava equilíbrio entre jovens talentos e jogadores experientes, preparando o terreno para enfrentar os desafios do ano de 1999.
A RECOPA
A Recopa Sul-Americana, ou CONMEBOL Recopa, é uma competição oficial de futebol organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) que surgiu para disputar entre os campeões das competições continentais da América do Sul. A primeira edição ocorreu em 1989 e reuniu o campeão da Copa Libertadores da América e o campeão da Supercopa Libertadores, um torneio recém-criado para clubes vencedores da Libertadores nas edições anteriores.
A Recopa Sul-Americana, ou CONMEBOL Recopa, é uma competição oficial de futebol organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) que surgiu para disputar entre os campeões das competições continentais da América do Sul. A primeira edição ocorreu em 1989 e reuniu o campeão da Copa Libertadores da América e o campeão da Supercopa Libertadores, um torneio recém-criado para clubes vencedores da Libertadores nas edições anteriores.
O formato inicial da Recopa foi de jogos de ida e volta, mas a competição logo experimentou mudanças. Em 1990, a Recopa foi disputada em jogo único, realizada em Miami, nos Estados Unidos. Com o time, a competição passou a ser jogada no Japão em partidas únicas, em cidades como Tóquio e Kobe. As exceções ocorreram em 1993, quando o primeiro jogo da Recopa, entre Cruzeiro e São Paulo, coincidiu com uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro, e em 1998, quando a Recopa entre Cruzeiro e River Plate também serviu para a primeira fase da Copa Mercosul por falta de dados no calendário.
Até 1998, a Recopa Sul-Americana era disputada entre o campeonato da Copa Libertadores e o campeonato da Supercopa Libertadores. Excepcionalmente em 1994, o Botafogo, campeão da Copa CONMEBOL, disputou a Recopa porque o São Paulo venceu tanto a Libertadores quanto a Supercopa de 1993.
Com o fim da Supercopa em 1997, a Recopa deixou de ser disputada até 2003, quando retornou com um novo formato, agora envolvendo o campeão da Copa Libertadores e o vencedor da Copa Sul-Americana, substituto da Supercopa como torneio secundário da CONMEBOL. Desde então, o torneio é disputado em dois jogos, com a partida decisiva sendo realizada no estádio do campeão da Libertadores, consagrando o vencedor como o melhor clube do continente sul-americano.
O CRUZEIRO NA RECOPA
O Cruzeiro disputou a Recopa Sul-Americana em duas ocasiões até o ano de 1993, enfrentando grandes desafios para conquistar o título.
Na edição de 1992, o Cruzeiro, como campeão da Supercopa Libertadores de 1991, enfrentou o Colo-Colo, campeão da Libertadores de 1991. A partida terminou em um empate sem gols, levando a decisão para os pênaltis. Na disputa, o Colo-Colo venceu por 5 a 4, ficando com o título.
Já na Recopa de 1993, o Cruzeiro novamente buscou o troféu, desta vez enfrentando o São Paulo, vencedor da Libertadores de 1992. A competição foi disputada em dois jogos de ida e volta. O primeiro confronto, que também contou pontos para o Campeonato Brasileiro devido a ajustes no calendário, terminou em 0 a 0, assim como o segundo jogo. Mais uma vez, a decisão foi para os pênaltis, e o São Paulo saiu vencedor por 4 a 2, frustrando a busca do Cruzeiro pelo título.
RECOPA 1998
A Recopa Sul-Americana de 1998, em sua nona edição, marcou o confronto entre o Cruzeiro, campeão da Copa Libertadores de 1997, e o River Plate, vencedor da Supercopa Libertadores de 1997. Originalmente, as partidas estavam previstas para abril de 1998, mas, devido a conflitos de calendário, foram adiadas e realizadas apenas em 1999. Para otimizar o calendário, as partidas da Recopa também contaram como jogos válidos pela primeira fase da Copa Mercosul.
Primeiro Jogo – Cruzeiro 2x0 River Plate
O primeiro confronto da decisão da Recopa Sul-Americana de 1998, aconteceu no dia 3 de agosto de 1999, no Mineirão, em Belo Horizonte, e o Cruzeiro venceu por 2 a 0. Com um público pagante de 7.103 pessoas e uma renda bruta de R$ 56.593,00, o time da casa demonstrou superioridade desde o início. Müller abriu o placar aos 12 minutos, e Geovanni, que entrou no segundo tempo, ampliou o placar aos 88 minutos.
O Cruzeiro, comandado por Levir Culpi, iniciou com André no gol e uma linha defensiva formada por Donizete Amorim, Espínola, Marcelo Djian e Tércio, além de jogadores como Valdo, Alex Alves e Marcelo Ramos.
O River Plate, priorizando o Campeonato Argentino, entrou com uma equipe mista, com Bonano no gol e nomes como Leo Ramos, Roberto Trotta e Martín Cardetti, sob o comando do técnico Ramón Díaz.
Segundo Jogo – River Plate 0x3 Cruzeiro
O segundo jogo foi realizado em 23 de setembro de 1999, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, também válido pela Copa Mercosul. Diante de um público pagante de apenas 3.500 pessoas, o Cruzeiro voltou a mostrar sua força e venceu o River Plate por 3 a 0, conquistando a Recopa Sul-Americana de 1998 com uma vitória contundente.
O Cruzeiro dominou a partida, e, após o apito final, os argentinos reagiram de maneira inusitada: apagaram as luzes do estádio, ativaram o sistema de irrigação e só permitiram a entrega do troféu no vestiário, impedindo a celebração da "volta olímpica" pelos brasileiros.
A partida teve André Döring no gol e uma defesa composta por Gustavo, Cris, Marcelo Djian e André Luiz. O meio de campo foi liderado por Marcos Paulo e Ricardinho, com Paulo Isidoro e Geovanni formando o ataque.
O River Plate, ainda com uma equipe mista, não conseguiu reagir à atuação consistente do Cruzeiro. Com essa vitória, o Cruzeiro acrescentou mais um título internacional à sua galeria, demonstrando novamente sua força no cenário sul-americano.
A TEMPORADA
Em 1998, o Cruzeiro teve uma temporada de grandes emoções e conquistas importantes, destacando-se em várias competições nacionais e internacionais.
Tricampeão Mineiro
O Cruzeiro conquistou o título do Campeonato Mineiro de forma contundente, conquistando o tricampeonato estadual. No primeiro jogo da final, o Atlético-MG venceu por 3 a 2, com três gols de Fábio Júnior. No jogo de volta, a partida terminou empatada em 0 a 0, o que garantiu o título ao Cruzeiro, que destacou o troféu com grande desempenho ao longo da competição.
O Cruzeiro conquistou o título do Campeonato Mineiro de forma contundente, conquistando o tricampeonato estadual. No primeiro jogo da final, o Atlético-MG venceu por 3 a 2, com três gols de Fábio Júnior. No jogo de volta, a partida terminou empatada em 0 a 0, o que garantiu o título ao Cruzeiro, que destacou o troféu com grande desempenho ao longo da competição.
Vice-campeão da Copa do Brasil
Na Copa do Brasil, o Cruzeiro fez uma bela campanha, chegando à final, mas ficando com o vice-campeonato. Na primeira fase, passou com facilidade pelo Amapá, vencendo por 7 a 1. Nas oitavas, derrotou o Corinthians, vencendo em Belo Horizonte por 3 a 1 e empatando em São Paulo por 1 a 1. Nas quartas, superou o Vitória, e nas semifinais, eliminou o Vasco, com vitória por 2 a 0 em casa e empate por 0 a 0 no Rio de Janeiro. Na final, o Cruzeiro enfrentou o Palmeiras. Venceu em Belo Horizonte por 1 a 0, mas perdeu em São Paulo por 2 a 0, ficando com o segundo lugar na competição.
Na Copa do Brasil, o Cruzeiro fez uma bela campanha, chegando à final, mas ficando com o vice-campeonato. Na primeira fase, passou com facilidade pelo Amapá, vencendo por 7 a 1. Nas oitavas, derrotou o Corinthians, vencendo em Belo Horizonte por 3 a 1 e empatando em São Paulo por 1 a 1. Nas quartas, superou o Vitória, e nas semifinais, eliminou o Vasco, com vitória por 2 a 0 em casa e empate por 0 a 0 no Rio de Janeiro. Na final, o Cruzeiro enfrentou o Palmeiras. Venceu em Belo Horizonte por 1 a 0, mas perdeu em São Paulo por 2 a 0, ficando com o segundo lugar na competição.
Vice-campeão brasileiro
No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro teve um desempenho sólido. Apesar de não ter conquistado o título, a equipe fez uma campanha consistente. Nas quartas de final, eliminou o Palmeiras com uma vitória por 2 a 1 em Belo Horizonte e derrota por 2 a 1 em São Paulo, garantindo uma vaga nas semifinais. Contra a Portuguesa, o Cruzeiro venceu por 3 a 1 em casa, mas perdeu por 2 a 1 no Rio, o que levou a decisão para o jogo final. Na grande decisão, o Cruzeiro falou sobre o Corinthians, e a disputa foi acirrada. No primeiro jogo, empatou em 2 a 2; no segundo, outro empate, 1 a 1; e na terceira partida, acabou derrotado por 2 a 0, ficando com o vice-campeonato.
No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro teve um desempenho sólido. Apesar de não ter conquistado o título, a equipe fez uma campanha consistente. Nas quartas de final, eliminou o Palmeiras com uma vitória por 2 a 1 em Belo Horizonte e derrota por 2 a 1 em São Paulo, garantindo uma vaga nas semifinais. Contra a Portuguesa, o Cruzeiro venceu por 3 a 1 em casa, mas perdeu por 2 a 1 no Rio, o que levou a decisão para o jogo final. Na grande decisão, o Cruzeiro falou sobre o Corinthians, e a disputa foi acirrada. No primeiro jogo, empatou em 2 a 2; no segundo, outro empate, 1 a 1; e na terceira partida, acabou derrotado por 2 a 0, ficando com o vice-campeonato.
Libertadores da América
Na Libertadores, o Cruzeiro, campeão da edição anterior, entrou diretamente nas oitavas de final. No confronto contra o Vasco, o Time Celeste foi derrotado no Rio de Janeiro por 2 a 1 e empatou em Belo Horizonte por 0 a 0, sendo eliminado da competição pelo Clube Carioca, que viria a conquistar o título daquele ano.
Na Libertadores, o Cruzeiro, campeão da edição anterior, entrou diretamente nas oitavas de final. No confronto contra o Vasco, o Time Celeste foi derrotado no Rio de Janeiro por 2 a 1 e empatou em Belo Horizonte por 0 a 0, sendo eliminado da competição pelo Clube Carioca, que viria a conquistar o título daquele ano.