Em 2001, o mundo vivia um momento de grandes transformações. Nos Estados Unidos, o ataque terrorista de 11 de setembro marcou o início da “Guerra ao Terror”, com a invasão do Afeganistão e uma nova era de segurança global. No Brasil, o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso enfrentou desafios econômicos e sociais, como o racionamento de energia causado pela crise do “apagão”.
Na música, o ano foi diverso, com artistas como Britney Spears, Linkin Park e Eminem dominando as paradas globais, enquanto no Brasil, o pagode e o sertanejo conquistaram o público, e o rap nacional, liderado pelos Racionais MC's, ganhou força. O cinema foi marcado por lançamentos como O Senhor dos Anéis e Harry Potter , e no Brasil, O Clone dominou a televisão e reforçou o papel das novelas na cultura popular.
No esporte, a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2002 mantinha o futebol em evidência, enquanto Rubens Barrichello levava os núcleos do Brasil à Fórmula 1. No cenário esportivo e cultural, 2001 foi um ano de desafios e descobertas, e este O contexto global e nacional influenciou todos os setores, inclusive o futebol brasileiro e o Cruzeiro Esporte Clube, que vivenciaram suas próprias conquistas e histórias dentro de campo.
Na música, o ano foi diverso, com artistas como Britney Spears, Linkin Park e Eminem dominando as paradas globais, enquanto no Brasil, o pagode e o sertanejo conquistaram o público, e o rap nacional, liderado pelos Racionais MC's, ganhou força. O cinema foi marcado por lançamentos como O Senhor dos Anéis e Harry Potter , e no Brasil, O Clone dominou a televisão e reforçou o papel das novelas na cultura popular.
No esporte, a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2002 mantinha o futebol em evidência, enquanto Rubens Barrichello levava os núcleos do Brasil à Fórmula 1. No cenário esportivo e cultural, 2001 foi um ano de desafios e descobertas, e este O contexto global e nacional influenciou todos os setores, inclusive o futebol brasileiro e o Cruzeiro Esporte Clube, que vivenciaram suas próprias conquistas e histórias dentro de campo.
ELENCO DE ESTRELAS
O Cruzeiro montou em 2001 um elenco estrelado e ambicioso, que gerou grande expectativa entre a torcida e a diretoria. A aposta em nomes de peso foi intensa: o atacante Edmundo e o volante colombiano Freddy Rincón chegaram com status de craques, contratados a peso de ouro para liderar o time em busca de títulos. Contudo, logo na estreia, contra o Independiente, ambos foram expulsos de campo, o que parecia um presságio do que viria a ser uma temporada conturbada e frustrante.
O Cruzeiro montou em 2001 um elenco estrelado e ambicioso, que gerou grande expectativa entre a torcida e a diretoria. A aposta em nomes de peso foi intensa: o atacante Edmundo e o volante colombiano Freddy Rincón chegaram com status de craques, contratados a peso de ouro para liderar o time em busca de títulos. Contudo, logo na estreia, contra o Independiente, ambos foram expulsos de campo, o que parecia um presságio do que viria a ser uma temporada conturbada e frustrante.
No meio do ano, a diretoria trouxe também o habilidoso meio Alex, em sua primeira passagem pelo clube. Conhecido por sua visão de jogo e precisão nas assistências, Alex chegou ao Cruzeiro após uma tentativa mal-sucedida de transferência do Palmeiras para o Parma, na Itália. Sua vinda trouxe novo ânimo, mas, assim como os outros reforços, ele não conseguiu render o esperado em um elenco que, apesar de talentoso, não encontrou consistência.
A base do time ainda contava com o experiente lateral-esquerdo argentino Sorín, um ídolo dos torcedores por sua raça e técnica, além do meio Ricardinho, que colaborava com sua habilidade na transição de jogo, e dos atacantes Oséas e Marcelo Ramos, ambos com histórico de conquistas e muita experiência.
A base do time ainda contava com o experiente lateral-esquerdo argentino Sorín, um ídolo dos torcedores por sua raça e técnica, além do meio Ricardinho, que colaborava com sua habilidade na transição de jogo, e dos atacantes Oséas e Marcelo Ramos, ambos com histórico de conquistas e muita experiência.
Apesar do investimento, a temporada foi marcada por mudanças ocasionais no comando técnico. Com a saída de Luiz Felipe Scolari, que substituiu a Seleção Brasileira, o Cruzeiro contratou Paulo César Carpegiani, mas a falta de resultados o fez ser substituído primeiro por Ivo Wortmann e, depois, por Marco Aurélio. Rincón e Edmundo acabaram dispensados antes da final do Campeonato Brasileiro, e o time, repleto de talentos como Luisão, Cris, Maicon e Geovanni, não conseguiu engrenar.
No gol, o Cruzeiro tinha opções como Bosco, André Doring e Jefferson, enquanto a defesa contava com zagueiros fortes, como Luisão e Cris, além de jovens promessas como Maxwell e Maicon nas laterais. O meio-campo, povoado por nomes de renome, como Jorge Wagner e Mancuso, ainda incluía jovens como Augusto Recife. Já o ataque, recheado de opções com Geovanni, Muller e Leonardo, tentava encontrar sua melhor forma.
Apesar do grande esforço e do elenco estrelado, o Cruzeiro de 2001 ficou marcado pela expectativa não cumprida.
Apesar do grande esforço e do elenco estrelado, o Cruzeiro de 2001 ficou marcado pela expectativa não cumprida.
A COPA SUL MINAS
A Copa Sul-Minas foi criada no ano 2000 como uma expansão da Copa Sul, torneio disputado exclusivamente entre clubes dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na Copa Sul, disputada em 1999, o Grêmio sagrou-se campeão, mas a competição deixou a desejar financeiramente, o que motivou os clubes sulistas a buscarem alternativas para torná-la mais atrativa. Ao mesmo tempo, os clubes de Minas Gerais estavam insatisfeitos com a Copa Centro-Oeste, e decidiram unir forças com os clubes do Sul para formar um torneio maior e mais rentável: a Copa Sul-Minas.
A nova competição contou com a participação de clubes dos quatro estados: Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As federações locais escolheram seus representantes e o formato de disputa variou ao longo dos anos. Nos primeiros torneios, o campeonato teve uma fase de grupos seguida de mata-mata, sendo classificatório para a Copa dos Campeões Regionais. Em 2002, com a fundação da Liga Sul-Minas, a primeira fase passou a ser disputada em pontos corridos.
No entanto, com a desvalorização do real em relação ao dólar, a Rede Globo, principal patrocinadora do torneio, perdeu o interesse na competição, já que os contratos publicitários eram em dólar. A emissora, junto com a CBF, pressionou pelo fim do campeonato, levando à sua extinção.
No entanto, com a desvalorização do real em relação ao dólar, a Rede Globo, principal patrocinadora do torneio, perdeu o interesse na competição, já que os contratos publicitários eram em dólar. A emissora, junto com a CBF, pressionou pelo fim do campeonato, levando à sua extinção.
O Cruzeiro teve um bom desempenho na primeira edição da Copa Sul-Minas de 2000. O time terminou em primeiro lugar na fase de grupos, avançou para as semifinais e eliminou o Paraná Clube. Porém, na final contra o América Mineiro, o Cruzeiro perdeu as duas partidas (0x1 e 1x2), ficando com o vice-campeonato. A Copa Sul-Minas deixou um legado de regionalismo no futebol brasileiro, apesar de sua breve duração.
COPA SUL-MINAS 2001
A Copa Sul-Minas de 2001 foi a segunda edição do torneio, disputada entre clubes dos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. A competição teve início em janeiro e se estendeu até março, reunindo 12 equipes.
A fórmula de disputa era baseada em três grupos, cada um com quatro clubes. Os melhores times de cada grupo e o melhor segundo colocado avançaram para as semifinais, que foram disputadas em jogos de ida e volta. Os vencedores das semifinais se enfrentaram na
Os 12 participantes da competição foram definidos com base na classificação nos campeonatos estaduais do ano anterior, com três equipes de cada estado. O Grupo 1 foi formado por Coritiba, Grêmio, Figueirense e América Mineiro, enquanto o Grupo 2 reuniu Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Marcílio Dias e Caxias. A Raposa ficou no grupo C com Internacional, Joinville e Paraná
A Copa Sul-Minas de 2001 foi uma vitrine regional, com equipes de peso disputando o título. O Cruzeiro, com sua equipe talentosa, se destacou ao vencer a competição, reafirmando sua força no cenário nacional e garantindo uma vaga importante
Primeira fase - Grupo C
Na primeira rodada da Copa Sul-Minas 2001, o Cruzeiro iniciou sua trajetória com uma importante vitória fora de casa contra o Internacional, em pleno estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, no dia 17 de janeiro. Com um time bem montado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Cruzeiro desenvolveu um Internacional motivado e apresentou um futebol eficiente, vencendo o jogo por 2 a 0.
Na primeira rodada da Copa Sul-Minas 2001, o Cruzeiro iniciou sua trajetória com uma importante vitória fora de casa contra o Internacional, em pleno estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, no dia 17 de janeiro. Com um time bem montado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Cruzeiro desenvolveu um Internacional motivado e apresentou um futebol eficiente, vencendo o jogo por 2 a 0.
A escalação do Internacional, comandada pelo técnico Zé Mário, incluiu: João Gabriel no gol; Barão, Fernando Cardoso, Ronaldo Alves e Dênis na defesa; Leandro Guerreiro e Marcelo Rosa no meio, com Carlinhos substituindo Marcelo no decorrer da partida; Gil Baiano, Alex (que depois foi substituído por Belo Santos), Fábio Pinto e Luís Cláudio completaram a formação ofensiva da equipe.
O Cruzeiro, por sua vez, entrou em campo com Jefferson no gol; Maguinho, Bill, Luisão e Alex na defesa; Cléber Monteiro e Fernandinho atuaram como volantes, dando suporte ao meio de campo; Joélson, que foi substituído por Wendel, e Jorge Wagner, substituído por Mancuso, organizaram o setor ofensivo, ao lado dos experientes atacantes Müller e Marcelo Ramos, este último sendo um dos destaques da partida. Sob o comando de Felipão, o Cruzeiro avaliou uma estratégia de contra-ataques velozes e forte marcação.
O primeiro tempo foi equilibrado, com ambos os times criando boas oportunidades. Porém, foi na etapa final que o Cruzeiro conseguiu se impor, abrindo o placar aos 76 minutos com Marcelo Ramos, que aproveitou bem um jogo coletivo e finalizou com resultados. Já nos acréscimos, aos 93 minutos, o Cruzeiro ampliou com um gol contra de Fernando Cardoso, sacramentando a vitória e somando os primeiros três pontos no grupo.
Na segunda rodada, jogando em casa, o Cruzeiro venceu o Paraná por 3 a 1, consolidando sua posição na liderança. No terceiro jogo, empatou sem gols contra o Joinville, mas voltou a mostrar superioridade ao derrotar o mesmo Joinville por 4 a 0 na rodada seguinte.
Nas últimas duas partidas, o Cruzeiro empatou: 1 a 1 com o Paraná e 2 a 2 com o Internacional, fechando a fase de grupos com 12 pontos, sem nenhuma derrota. Esse desempenho consistente garantiu a classificação do time para as semifinais do torneio, com 3 vitórias e 3 empates, e um saldo de 12 gols marcados e apenas 4 sofridos.
Na segunda rodada, jogando em casa, o Cruzeiro venceu o Paraná por 3 a 1, consolidando sua posição na liderança. No terceiro jogo, empatou sem gols contra o Joinville, mas voltou a mostrar superioridade ao derrotar o mesmo Joinville por 4 a 0 na rodada seguinte.
Nas últimas duas partidas, o Cruzeiro empatou: 1 a 1 com o Paraná e 2 a 2 com o Internacional, fechando a fase de grupos com 12 pontos, sem nenhuma derrota. Esse desempenho consistente garantiu a classificação do time para as semifinais do torneio, com 3 vitórias e 3 empates, e um saldo de 12 gols marcados e apenas 4 sofridos.
SEMIFINAIS Cruzeiro x Atlético MG
Na semifinal da Copa Sul-Minas de 2001, Cruzeiro e Atlético Mineiro protagonizaram dois confrontos emocionantes e históricos, com uma vaga na final do torneio em jogo. O primeiro duelo aconteceu no estádio Ipatingão, em Ipatinga, no dia 28 de fevereiro, uma vez que o Mineirão estava reservado para outro evento. A partida teve um bom público, com 13.710 pagantes, e arrecadou uma renda bruta de R$ 129.119,00.
Na semifinal da Copa Sul-Minas de 2001, Cruzeiro e Atlético Mineiro protagonizaram dois confrontos emocionantes e históricos, com uma vaga na final do torneio em jogo. O primeiro duelo aconteceu no estádio Ipatingão, em Ipatinga, no dia 28 de fevereiro, uma vez que o Mineirão estava reservado para outro evento. A partida teve um bom público, com 13.710 pagantes, e arrecadou uma renda bruta de R$ 129.119,00.
Jogo de ida - Cruzeiro 1x1 Atlético-MG
No jogo de ida, o Atlético saiu na frente com um gol de Guilherme aos 41 minutos do primeiro tempo. O Cruzeiro, comandado por Felipão, reagiu no início da segunda etapa e empatou com Jorge Wagner aos 51 minutos, deixando uma disputa totalmente aberta para a partida de volta. O placar final de 1 a 1 em Ipatinga refletiu o equilíbrio entre os dois times e manteve a expectativa alta para o segundo confronto.
No jogo de ida, o Atlético saiu na frente com um gol de Guilherme aos 41 minutos do primeiro tempo. O Cruzeiro, comandado por Felipão, reagiu no início da segunda etapa e empatou com Jorge Wagner aos 51 minutos, deixando uma disputa totalmente aberta para a partida de volta. O placar final de 1 a 1 em Ipatinga refletiu o equilíbrio entre os dois times e manteve a expectativa alta para o segundo confronto.
Jogo de volta - Atlético-MG 1-3 Cruzeiro
No jogo de volta, realizado no dia 10 de março no Mineirão, o Cruzeiro fez uma exibição marcante e venceu o Atlético por 3 a 1, garantindo sua classificação para a final. O estádio contornou com um público pagante de 33.632 pessoas e uma renda bruta de R$ 332.694,00.
No jogo de volta, realizado no dia 10 de março no Mineirão, o Cruzeiro fez uma exibição marcante e venceu o Atlético por 3 a 1, garantindo sua classificação para a final. O estádio contornou com um público pagante de 33.632 pessoas e uma renda bruta de R$ 332.694,00.
O Atlético, treinado por Abel Braga, entrou em campo com a seguinte formação: Velloso no gol; Cicinho, Carlão, Rodrigão e Ronildo na defesa; Romeu e Anderson no meio, com Lincoln, Guilherme e Marques no ataque, sendo Alexandre substituído por Valdir. Cicinho foi substituído por Rinaldo, e Lincoln por Cacá no decorrer da partida.
O Cruzeiro foi escalado por Felipão com Bosco no gol; Cléber, Cris, Luisão e Sorín formando a defesa; Marcus Vinícius e Ricardinho no meio, com apoio de Jackson, Jorge Wagner e Giovanni na frente, além de Oséas no comando de ataque. Durante o jogo, Oséas deu lugar a Sérgio Manoel, Jorge Wagner foi substituído por Marcelo Ramos, e Giovanni saiu para a entrada de Marcos Paulo.
A partida teve um começo favorável ao Atlético, que marcou primeiro. No entanto, o Cruzeiro reagiu com muita intensidade, virando o placar. Um dos destaques foi o gol espetacular de Oséas, que arrancou da competição, driblou dois zagueiros, superou o goleiro e entrou no gol levando a bola consigo. Essa vitória por 3 a 1 garantiu a classificação do Cruzeiro para a final da Copa Sul-Minas e marcou o início de uma série de eliminações do Atlético em clássicos decisivos nos anos seguintes.
FINAIS Cruzeiro x Coritiba
Na final da Copa Sul-Minas de 2001, Cruzeiro e Coritiba disputaram o título em dois jogos, com o time mineiro levando a melhor em ambas as partidas e conquistando o troféu de maneira invicta.
Primeiro jogo – Coritiba 0x2 Cruzeiro
O primeiro jogo aconteceu em 12 de março no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O Cruzeiro, comandado por Luiz Felipe Scolari, entrou em campo com Bosco no gol; Cléber Monteiro, Luisão, Cris e Sorín formando a defesa; Marcus Vinícius e Marcos Paulo no meio, com Jackson, Jorge Wagner e Geovanni completando o setor ofensivo e Oséas no comando do ataque. Durante o jogo, Felipão substituiu Jorge Wagner por Sérgio Manoel, Oséas por Marcelo Ramos e Geovanni por Adriano Chuva.
O primeiro jogo aconteceu em 12 de março no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O Cruzeiro, comandado por Luiz Felipe Scolari, entrou em campo com Bosco no gol; Cléber Monteiro, Luisão, Cris e Sorín formando a defesa; Marcus Vinícius e Marcos Paulo no meio, com Jackson, Jorge Wagner e Geovanni completando o setor ofensivo e Oséas no comando do ataque. Durante o jogo, Felipão substituiu Jorge Wagner por Sérgio Manoel, Oséas por Marcelo Ramos e Geovanni por Adriano Chuva.
A equipe do Coritiba, dirigida por Ivo Wortmann, foi escalada com Nei no gol; Patrício, Picoli, Edinho Baiano e Anderson na defesa; Reginaldo, Ataliba, Mabília e Pepo no meio-campo, e Da Silva e Marquinhos no ataque. No decorrer do jogo, Anderson deu lugar a Felipe Alvim, e Pepo foi substituído por Djames.
O Cruzeiro abriu vantagem importante ao vencer o Coritiba por 2 a 0, com gols de Jackson e Oséas, o que deu uma tranquilidade sólida para o segundo jogo da final.
Segundo jogo – Cruzeiro 3x0 Coritiba
A partida de volta aconteceu em 21 de março no Mineirão, em Belo Horizonte, diante de 34.357 pagantes, com uma arrecadação de R$ 345.121,00. Em campo, o Cruzeiro mostrou sua superioridade ao vencer por 3 a 0, selando o título com grande atuação. Jorge Wagner abriu o placar aos 50 minutos; Geovanni ampliou aos 78 em cobrança de falta, e Marcelo Ramos fechou a conta aos 84 minutos.
A partida de volta aconteceu em 21 de março no Mineirão, em Belo Horizonte, diante de 34.357 pagantes, com uma arrecadação de R$ 345.121,00. Em campo, o Cruzeiro mostrou sua superioridade ao vencer por 3 a 0, selando o título com grande atuação. Jorge Wagner abriu o placar aos 50 minutos; Geovanni ampliou aos 78 em cobrança de falta, e Marcelo Ramos fechou a conta aos 84 minutos.
A formação do Cruzeiro foi a seguinte: Bosco no gol; Cléber Monteiro, Luisão, Cris e Sorín na defesa; Marcus Vinícius e Ricardinho no meio; Jackson, Jorge Wagner e Geovanni mais avançados, com Oséas como atacantes. Felipão fez algumas substituições ao longo da partida, colocando Sérgio Manoel no lugar de Geovanni, Marcos Paulo na vaga de Jorge Wagner e Marcelo Ramos no lugar de Oséas.
O Coritiba, com algumas mudanças, entrou em campo com Nei, Patrício, Edinho Baiano, Picoli e Vítor na defesa; Reginaldo Nascimento e Ataliba no meio, com Willians, Mabília e Da Silva formando o ataque junto a Marquinhos. Durante o jogo, Picoli saiu para a entrada de Gelson, Vítor foi substituído por Felipe Alvim, e Da Silva deu lugar a Allan.
Com a vitória por 3 a 0, o Cruzeiro se consagrou campeão da Copa Sul-Minas de 2001 de maneira invicta, garantindo também a classificação para a Copa dos Campeões ao lado do Coritiba. Esse título marcou um feito inédito na história do clube: o Cruzeiro se tornou a primeira vez a vencer um torneio interessante representando duas regiões distintas, já que havia conquistado um título no Centro-Oeste dois anos antes.
A TEMPORADA
Na temporada de 2001, o Cruzeiro Esporte Clube disputou várias competições, mostrando força em alguns torneios e enfrentando dificuldades em outros. Ao todo, o clube disputou a Copa Sul-Minas, o Campeonato Mineiro, a Copa dos Campeões, a Libertadores, a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro.
Campeonato Mineiro: No Campeonato Mineiro, o Cruzeiro teve um início promissor, terminando a primeira fase em segundo lugar, com 20 pontos, apenas um atrás do Atlético-MG, que liderou com 21 pontos. Na segunda fase, o time celeste não conseguiu se classificar para as finais.
Copa dos Campeões: Na Copa dos Campeões, o Cruzeiro entrou direto nas quartas de final e derrotou o São Raimundo-AM. Passou com facilidade, vencendo o primeiro jogo por 1 a 0 e o segundo por 5 a 1. Na semifinal, a Raposa enfrentou o Flamengo. No primeiro jogo, empate sem gols, mas na partida de volta o Flamengo venceu por 3 a 1, eliminando o Cruzeiro.
Libertadores: Na Copa Libertadores da América, o Cruzeiro se destacou na fase de grupos, terminando em primeiro lugar no Grupo 4 com 16 pontos, enfrentando Emelec (Equador), Olímpia (Paraguai) e Sporting Cristal (Peru). Nas oitavas, eliminou o El Nacional do Equador. Porém, nas quartas de final, em um confronto equilibrado contra o Palmeiras, o Cruzeiro empatou os dois jogos (3x3 e 2x2), mas foi eliminado nos pênaltis.
Copa Mercosul: Na Copa Mercosul, o Cruzeiro teve um desempenho abaixo do esperado e não avançou para a segunda fase da competição.
Campeonato Brasileiro: No Campeonato Brasileiro, o desempenho do Cruzeiro também foi decepcionante. A equipe terminou na 21ª posição entre 28 vezes, o que marcou uma campanha irregular e aquém das expectativas.
Em resumo, 2001 foi uma temporada de altos e baixos para o Cruzeiro, que iniciou o ano conquistando a Copa Sul-Minas invicto, mas causou eliminações dolorosas nas demais competições.