O Mais emocionante!
No ano de 2000, o cenário mundial e brasileiro passou por transformações marcantes. Nos Estados Unidos, a eleição presidencial entre George W. Bush e Al Gore foi uma das mais disputadas da história, enquanto Vladimir Putin assumiu a presidência da Rússia, consolidando-se como uma figura de influência global. Na União Europeia, os países preparavam-se para a adoção do euro, e a China acelerava a sua abertura económica, atraindo investimentos e tornando uma potência emergente. No Brasil, o governo de Fernando Henrique Cardoso enfrentou desafios econômicos e buscou estabilidade com reformas e privatizações.
Na música, o pop e o hip-hop lideraram as paradas mundiais, com nomes como Britney Spears e Eminem, enquanto o rock alternativo e o nu metal atraíam uma nova geração. No Brasil, o axé e o sertanejo romântico dominavam, mas o rap, com artistas como Racionais MC's, começava a ganhar força. No cinema, Gladiador e O Auto da Compadecida conquistaram público e crítica, e a internet se expandiu, mesmo após a crise das empresas “.com”.
No esporte, os Jogos Olímpicos de Sydney destacaram atletas como Ian Thorpe e Michael Phelps. A equipe brasileira de vôlei feminino começou a se consolidar, e o atletismo e a natação contaram com talentos como Vanderlei Cordeiro de Lima e Fernando Scherer.
Esse ano reflete uma época de transformações culturais e políticas que influenciaram todos os setores da sociedade – um panorama de fundo rico e desafiador para o futebol e para o Cruzeiro Esporte Clube.
No ano de 2000, o cenário mundial e brasileiro passou por transformações marcantes. Nos Estados Unidos, a eleição presidencial entre George W. Bush e Al Gore foi uma das mais disputadas da história, enquanto Vladimir Putin assumiu a presidência da Rússia, consolidando-se como uma figura de influência global. Na União Europeia, os países preparavam-se para a adoção do euro, e a China acelerava a sua abertura económica, atraindo investimentos e tornando uma potência emergente. No Brasil, o governo de Fernando Henrique Cardoso enfrentou desafios econômicos e buscou estabilidade com reformas e privatizações.
Na música, o pop e o hip-hop lideraram as paradas mundiais, com nomes como Britney Spears e Eminem, enquanto o rock alternativo e o nu metal atraíam uma nova geração. No Brasil, o axé e o sertanejo romântico dominavam, mas o rap, com artistas como Racionais MC's, começava a ganhar força. No cinema, Gladiador e O Auto da Compadecida conquistaram público e crítica, e a internet se expandiu, mesmo após a crise das empresas “.com”.
No esporte, os Jogos Olímpicos de Sydney destacaram atletas como Ian Thorpe e Michael Phelps. A equipe brasileira de vôlei feminino começou a se consolidar, e o atletismo e a natação contaram com talentos como Vanderlei Cordeiro de Lima e Fernando Scherer.
Esse ano reflete uma época de transformações culturais e políticas que influenciaram todos os setores da sociedade – um panorama de fundo rico e desafiador para o futebol e para o Cruzeiro Esporte Clube.
ELENCO
O ano de 2000 marcou uma nova fase para o Cruzeiro Esporte Clube, impulsionado pela parceria com a empresa americana Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (HMTF), que trouxe investimentos robustos ao clube. Com maior poder de compra, o Cruzeiro reforçou seu elenco com contratações de peso e montou uma equipe com qualidade e experiência.
O ano de 2000 marcou uma nova fase para o Cruzeiro Esporte Clube, impulsionado pela parceria com a empresa americana Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (HMTF), que trouxe investimentos robustos ao clube. Com maior poder de compra, o Cruzeiro reforçou seu elenco com contratações de peso e montou uma equipe com qualidade e experiência.
Para o setor defensivo, o Cruzeiro trouxe nomes como o lateral-direito Zé Maria, o zagueiro Cléber e o atacante Oséas, todos vindos do Palmeiras, que, naquele momento, perdeu o apoio da Parmalat e se via obrigado a libertar alguns de seus principais jogadores. Além disso, o clube investiu alto no argentino Juan Pablo Sorín, um dos grandes destaques da América do Sul, adquirido do River Plate por quase 5 milhões de dólares. Sorín logo se tornou um dos líderes do time, agregando qualidade e garra. Outro nome internacional foi o colombiano Viveros, que se destacou na Copa Libertadores pelo Deportivo Cali em 1999, trazendo solidez ao meio-campo e experiência internacional.
O elenco de goleiros contava com jogadores de segurança e qualidade, como André, Jeferson, Rodrigo Posso e Fábio, nomes que garantem a confiança da defesa cruzeirense. Na zaga, além de Cléber, o Cruzeiro contou com jogadores experientes como Cris e Marcelo Djian, enquanto Luisão e Alexandre Pereira trazem juventude e potencial ao setor.
Nas laterais, além de Zé Maria e Sorín, havia jovens promessas como Maicon e Alonso, com Viveros e Leandro Silva completando o setor. Na volância, uma linha de meio-campistas como Ricardinho, Donizete Oliveira e Wendel oferecem consistência defensiva e transições rápidas, enquanto Rodrigo, Léo Medeiros e o promissor Mancuso trazem energia e profundidade ao banco.
No setor de criação, os meias Paulo Isidoro, Geovanni e Jackson tinham a missão de conectar o meio ao ataque, apoiados por Sérgio Manoel e Alê, que também contribuíram com visão de jogo e habilidade.
O ataque foi um dos pontos fortes do time, com um conjunto de jogadores de renome e talento. Oséas, conhecido pelo faro de gol, é uniu a Fábio Júnior e Müller, dois nomes experientes, enquanto Marcelo Ramos, Zé Roberto e Alex Mineiro oferecem velocidade e presença de área. Jovens talentos como Cléber Monteiro e Marcos Paulo completaram o setor, formando um ataque de muita variação e profundidade.
Esse elenco, reforçado e ambicioso, trouxe uma grande expectativa para a torcida cruzeirense, com nomes de destaque no futebol nacional e internacional. Com a infraestrutura da Toca da Raposa e o investimento da parceria, o Cruzeiro entrou em 2000 com um plantel que misturava experiência, juventude e potencial para brigar por grandes conquistas.
Nas laterais, além de Zé Maria e Sorín, havia jovens promessas como Maicon e Alonso, com Viveros e Leandro Silva completando o setor. Na volância, uma linha de meio-campistas como Ricardinho, Donizete Oliveira e Wendel oferecem consistência defensiva e transições rápidas, enquanto Rodrigo, Léo Medeiros e o promissor Mancuso trazem energia e profundidade ao banco.
No setor de criação, os meias Paulo Isidoro, Geovanni e Jackson tinham a missão de conectar o meio ao ataque, apoiados por Sérgio Manoel e Alê, que também contribuíram com visão de jogo e habilidade.
O ataque foi um dos pontos fortes do time, com um conjunto de jogadores de renome e talento. Oséas, conhecido pelo faro de gol, é uniu a Fábio Júnior e Müller, dois nomes experientes, enquanto Marcelo Ramos, Zé Roberto e Alex Mineiro oferecem velocidade e presença de área. Jovens talentos como Cléber Monteiro e Marcos Paulo completaram o setor, formando um ataque de muita variação e profundidade.
Esse elenco, reforçado e ambicioso, trouxe uma grande expectativa para a torcida cruzeirense, com nomes de destaque no futebol nacional e internacional. Com a infraestrutura da Toca da Raposa e o investimento da parceria, o Cruzeiro entrou em 2000 com um plantel que misturava experiência, juventude e potencial para brigar por grandes conquistas.
A COPA DO BRASIL
A Copa do Brasil de Futebol foi criada em 1989 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o intuito de dar mais visibilidade aos clubes de estados com menor tradição no cenário nacional. A competição surge em um formato de "mata-mata", inspirado em torneios europeus como a Copa da Inglaterra e a Taça de Portugal. Sua criação visava dar uma oportunidade para que clubes de menor expressão enfrentassem equipes de maior destaque, valorizando campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O campeão da Copa do Brasil garante uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, o que aumenta a relevância do torneio para clubes de todos os estados brasileiros.
Inicialmente, a Copa do Brasil foi disputada por 32 equipes representando todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, todas classificadas de acordo com o desempenho em seus campeonatos estaduais. Desde sua criação, o torneio tem atraído tanto clubes tradicionais quanto emergentes, contribuindo para uma competição variada e emocionante, em que cada fase leva à eliminação direta do perdedor.
A Copa do Brasil de Futebol foi criada em 1989 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o intuito de dar mais visibilidade aos clubes de estados com menor tradição no cenário nacional. A competição surge em um formato de "mata-mata", inspirado em torneios europeus como a Copa da Inglaterra e a Taça de Portugal. Sua criação visava dar uma oportunidade para que clubes de menor expressão enfrentassem equipes de maior destaque, valorizando campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O campeão da Copa do Brasil garante uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, o que aumenta a relevância do torneio para clubes de todos os estados brasileiros.
Inicialmente, a Copa do Brasil foi disputada por 32 equipes representando todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, todas classificadas de acordo com o desempenho em seus campeonatos estaduais. Desde sua criação, o torneio tem atraído tanto clubes tradicionais quanto emergentes, contribuindo para uma competição variada e emocionante, em que cada fase leva à eliminação direta do perdedor.
ANTES DE 2000
A trajetória do Cruzeiro na Copa do Brasil foi marcada por campanhas memoráveis e conquistas históricas, consolidando o clube como uma força no cenário nacional. A primeira grande vitória veio em 1993, quebrando um jejum de títulos nacionais desde a Taça Brasil de 1966. Com uma campanha sólida, o Cruzeiro superou adversários como São Paulo e Vasco, chegando à final contra o Grêmio. Após um empate sem gols em Porto Alegre, o Mineirão foi palco da decisão, onde, diante de mais de 70 mil torcedores, o Cruzeiro venceu por 2 a 1 com gols de Roberto Gaúcho e Cleisson, conquistando o título de maneira inesquecível.
Em 1996, o Cruzeiro voltou a brilhar na competição, com uma final épica contra o Palmeiras. No primeiro jogo, em Belo Horizonte, as equipes empataram em 1 a 1. Na partida decisiva, em São Paulo, o Palmeiras saiu na frente, mas o Cruzeiro, contando com uma atuação decisiva do goleiro Dida, empatou com Roberto Gaúcho e, no segundo tempo, Marcelo Ramos marcou o gol da vitória por 2 a 1, garantindo o título. Essa conquista firmou o Cruzeiro entre as potências do futebol brasileiro.
Já em 1998, o Cruzeiro fez novamente uma excelente campanha, mas ficou com o vice-campeonato. Após vencer o Amapá por 7 a 1 na primeira fase, eliminou o Corinthians nas oitavas e o Vitória nas quartas, e superou o Vasco nas semifinais. Na final, venceu o Palmeiras em Belo Horizonte por 1 a 0, mas perdeu em São Paulo por 2 a 0, ficando com o segundo lugar. Essas participações bem-sucedidas refletiram o espírito de luta e a consistência do Cruzeiro na Copa do Brasil até 2000, reforçando sua posição como um dos principais clubes do país.
A trajetória do Cruzeiro na Copa do Brasil foi marcada por campanhas memoráveis e conquistas históricas, consolidando o clube como uma força no cenário nacional. A primeira grande vitória veio em 1993, quebrando um jejum de títulos nacionais desde a Taça Brasil de 1966. Com uma campanha sólida, o Cruzeiro superou adversários como São Paulo e Vasco, chegando à final contra o Grêmio. Após um empate sem gols em Porto Alegre, o Mineirão foi palco da decisão, onde, diante de mais de 70 mil torcedores, o Cruzeiro venceu por 2 a 1 com gols de Roberto Gaúcho e Cleisson, conquistando o título de maneira inesquecível.
Em 1996, o Cruzeiro voltou a brilhar na competição, com uma final épica contra o Palmeiras. No primeiro jogo, em Belo Horizonte, as equipes empataram em 1 a 1. Na partida decisiva, em São Paulo, o Palmeiras saiu na frente, mas o Cruzeiro, contando com uma atuação decisiva do goleiro Dida, empatou com Roberto Gaúcho e, no segundo tempo, Marcelo Ramos marcou o gol da vitória por 2 a 1, garantindo o título. Essa conquista firmou o Cruzeiro entre as potências do futebol brasileiro.
Já em 1998, o Cruzeiro fez novamente uma excelente campanha, mas ficou com o vice-campeonato. Após vencer o Amapá por 7 a 1 na primeira fase, eliminou o Corinthians nas oitavas e o Vitória nas quartas, e superou o Vasco nas semifinais. Na final, venceu o Palmeiras em Belo Horizonte por 1 a 0, mas perdeu em São Paulo por 2 a 0, ficando com o segundo lugar. Essas participações bem-sucedidas refletiram o espírito de luta e a consistência do Cruzeiro na Copa do Brasil até 2000, reforçando sua posição como um dos principais clubes do país.
COPA DO BRASIL 2000
A Copa do Brasil de 2000, em sua 12ª edição, foi uma das competições mais disputadas do país, proporcionando aos clubes brasileiros uma importante oportunidade de título e uma vaga direta para a Taça Libertadores da América do ano seguinte. Com clubes de todo o país, a Copa do Brasil trouxe uma diversidade de épocas de diferentes regiões, o que valorizou o caráter nacional da competição. Naquela edição, os clubes que já participavam da Libertadores de 2000 — Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Corinthians, Juventude e Palmeiras — entraram no torneio diretamente a partir das oitavas de final. Esse formato permitiu um confronto entre clubes de expressão nacional em fases avançadas do campeonato, o que elevou ainda mais a qualidade e o nível de competição da Copa do Brasil.
Para o Cruzeiro, a edição de 2000 traz grandes expectativas. Após algumas campanhas decepcionantes nos anos anteriores, o clube e sua torcida viam essa nova oportunidade como a chance de retomar o protagonismo na Copa do Brasil e conquistar novamente o título, que viria a fortalecer sua posição entre as potências do futebol brasileiro.
O CAMINHO DO TRI
PRIMEIRA FASE Cruzeiro x Gama
O confronto entre Cruzeiro e Gama, na primeira fase da Copa do Brasil de 2000, trouxe emoções e desafios para a equipe celeste.
O confronto entre Cruzeiro e Gama, na primeira fase da Copa do Brasil de 2000, trouxe emoções e desafios para a equipe celeste.
Primeiro jogo - Gama 1x1 Cruzeiro
No primeiro jogo, disputado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Cruzeiro sofreu dificuldades, mas conseguiu sair com um empate de 1 a 1. A partida ocorreu na noite de terça-feira, 14 de março, e contorno com muita pressão da equipe Mandante, que aproveitava o fator casa e buscava surpreender o time mineiro. O Cruzeiro, no entanto, garantiu o gol com Oséas, que marcou e deu esperanças ao time celeste de decidir a classificação no Mineirão.
No primeiro jogo, disputado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Cruzeiro sofreu dificuldades, mas conseguiu sair com um empate de 1 a 1. A partida ocorreu na noite de terça-feira, 14 de março, e contorno com muita pressão da equipe Mandante, que aproveitava o fator casa e buscava surpreender o time mineiro. O Cruzeiro, no entanto, garantiu o gol com Oséas, que marcou e deu esperanças ao time celeste de decidir a classificação no Mineirão.
Segundo jogo - Cruzeiro 4-1 Gama
Com o empate fora de casa, o Cruzeiro voltou para Belo Horizonte preparado para a decisão. No segundo jogo, realizado no Mineirão na sexta-feira, 17 de março, o Cruzeiro entrou em campo diante de 6.253 torcedores, que esperavam ver o time avançar na competição. Logo aos 15 minutos do primeiro tempo, o colombiano Viveros abriu o placar, colocando o Cruzeiro em vantagem com 1 a 0. Apenas três minutos depois, Oséas mostrou seu faro de gol e ampliou para 2 a 0, trazendo tranquilidade para a equipe de Paulo Autor.
Com o empate fora de casa, o Cruzeiro voltou para Belo Horizonte preparado para a decisão. No segundo jogo, realizado no Mineirão na sexta-feira, 17 de março, o Cruzeiro entrou em campo diante de 6.253 torcedores, que esperavam ver o time avançar na competição. Logo aos 15 minutos do primeiro tempo, o colombiano Viveros abriu o placar, colocando o Cruzeiro em vantagem com 1 a 0. Apenas três minutos depois, Oséas mostrou seu faro de gol e ampliou para 2 a 0, trazendo tranquilidade para a equipe de Paulo Autor.
A partida se desfez com total domínio do Cruzeiro, e aos 29 minutos, Oséas novamente balançou as redes, marcando seu segundo gol no jogo e terceiro do time, deixando o placar em 3 a 0. O Gama conseguiu descontar no segundo tempo com um gol de Mariozan aos 74 minutos, mas a ocorrência foi insuficiente. Aos 88 minutos, Marcelo Ramos selou a vitória com um gol que fechou o placar em 4 a 1.
As escalações para esse jogo decisivo no Mineirão mostraram o poder do elenco cruzeirense. O Cruzeiro entrou em campo com André no gol; Cris, Marcelo Djian e Sorín formando a defesa, com Sorín sendo substituído por Rodrigo no segundo tempo; Zé Maria completou uma linha defensiva. No meio de campo, Marcos Paulo, Ricardinho e Viveros, que foram substituídos por Fábio Júnior, ajudaram a organizar o jogo e manter o posse de bola, enquanto Geovanni e Müller — substituídos por Donizete Oliveira — completaram o setor ofensivo junto com Oséas.
A vitória por 4 a 1 consolidou o Cruzeiro na competição, permitindo ao time avançar para a próxima fase e reforçando as expectativas de uma boa campanha na busca pelo título.
SEGUNDA FASE Cruzeiro 2X0 Paraná Clube
O Cruzeiro entrou em campo pela segunda fase da Copa do Brasil de 2000 com um grande objetivo: garantir uma vantagem confortável para o jogo de volta em Belo Horizonte. O desafio foi contra o Paraná Clube, em Curitiba, no Estádio Pinheirão, em 6 de abril, quinta-feira, às 21h40. E o time celeste fez uma excelente partida, vencendo por 2 a 0 garantindo a classificação para a próxima etapa da competição.
O Cruzeiro entrou em campo pela segunda fase da Copa do Brasil de 2000 com um grande objetivo: garantir uma vantagem confortável para o jogo de volta em Belo Horizonte. O desafio foi contra o Paraná Clube, em Curitiba, no Estádio Pinheirão, em 6 de abril, quinta-feira, às 21h40. E o time celeste fez uma excelente partida, vencendo por 2 a 0 garantindo a classificação para a próxima etapa da competição.
Na escalação, o técnico Paulo Autuori formou o Cruzeiro com André no gol; Cris, Marcelo Djian, Rodrigo, Sorín, Donizete Oliveira, Jackson, Ricardinho, Viveros, Müller, Oséas. Alexandre, Marcos Paulo e Fábio Junior entraram no decorrer da partida.
Logo aos 7 minutos de jogo, o Cruzeiro fez valer sua superioridade e abriu o placar com o gol de Viveros. O Paraná tentou reagir, mas o time celeste, bem-organizado e com uma boa marcação, controlava as ações do jogo.
Aos 10 minutos, o Cruzeiro ampliou a vantagem com mais um gol, desta vez de Oséas. Ele aproveitou a oportunidade, mostrando sua característica de goleador e garantiu a vitória (2x0).
Conforme o regulamento, uma vitória por 2 ou mais gols de diferença do time visitante faria com que o jogo de volta não fosse disputado.
TERCEIRA FASE Cruzeiro x Caxias
Primeiro jogo – Caxias 1x3 Cruzeiro
A terceira fase o Cruzeiro derrotou o Caxias em dois confrontos marcantes. O primeiro jogo aconteceu em 27 de abril, no Estádio Francisco Stédile, em Caxias do Sul, e o Cruzeiro se impôs com uma vitória de 3 a 1, construindo uma vantagem confortável para o jogo de volta em Belo Horizonte.
A partida começou com um susto para os mineiros, quando Fábio Júnior abriu o placar para o logo do Caxias aos 7 minutos, após um bom passe de Ivair. O time da casa estava animado e pressionado, mas a ocorrência do Cruzeiro foi rápida. Aos 16 minutos, o Caxias viu sua vantagem ser anulada por Jajá, que, em um lance rápido empatou a partida e colocou o jogo em equilíbrio.
Aos 45 minutos, no final do primeiro tempo, o Cruzeiro retomou a frente no marcador. Fábio Júnior, novamente em boa fase, aproveitou uma cobrança de falta e fez 2 a 1 para o time celeste, levando uma vitória parcial para o intervalo.
Na segunda etapa, o Cruzeiro controlou bem o jogo e, com o time organizado, consolidou a vitória. Geovanni, que entrou na partida no lugar de Müller, fez o terceiro gol do Cruzeiro aos 87 minutos, garantindo a vitória por 3 a 1, uma vantagem que deixou o time mineiro muito mais tranquilo para o segundo jogo.
O Cruzeiro foi a campo com André no gol; Alexandre, Alonso, Zé Maria e Cléber na defesa; Donizete Oliveira e Jackson no meio de campo, com Paulo Isidoro e Ricardinho mais à frente; Fábio Júnior e Müller, que foram substituídos por Geovanni no segundo tempo, formaram o ataque. O técnico Marco Aurélio confiou no elenco e apostou em sua formação avançada para garantir o bom resultado fora de casa.
O time do Caxias, sob o comando de Tite, entrou em campo com Gilmar no gol; Emerson, Paulo Turra, Jairo Santos e Sandro Neves na defesa; Gil Baiano, Ivair e Jajá no meio; Luciano Araújo, Titi (substituído por Eduardinho) e Adão no ataque. O Caxias, apesar da boa atuação, não foi suficiente para parar o Cruzeiro, que aproveitou as chances que surgiram e saíram com a vantagem para o jogo da volta.
Segundo jogo – Cruzeiro 6x1 Caxias
O segundo jogo, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 3 de maio, foi ainda mais expressivo para o Cruzeiro. A equipe Celeste fez 6 a 1, atropelando o Caxias e confirmando a vaga nas quartas de final da competição com um placar agregado de 9 a 2.
O time, muito superior, foi comandado por Jackson, que abriu o placar aos 36 minutos, seguido por Fábio Júnior, que ampliou aos 42 minutos. Ricardinho, em cobrança de falta, fez 3 a 0 aos 44 minutos, deixando o Cruzeiro com controle absoluto do jogo.
Na segunda etapa, Oséas marcou dois gols rápidos aos 54 e 60 minutos, deixando o Caxias em uma situação desesperadora. Mesmo com o gol de Gil Baiano, também de falta, aos 66 minutos, o Cruzeiro não altera o ritmo. Oséas fez mais um gol aos 67 minutos, fechando a conta em 6 a 1.
No jogo de volta, o Cruzeiro contou com a participação de André; Alexandre Pereira, Cléber (substituído por Marcelo Djian), Sorín, Zé Maria; Donizete Oliveira, Jackson, Ricardinho (substituído por Marcos Paulo), Viveros, Fábio Júnior e Müller (substituído por Oséas). Sob o comando de Marco Aurélio, o time seguiu firme, deixando para trás o Caxias com uma vitória esmagadora.
OITAVAS DE FINAL Cruzeiro x Athletico Paranaense
Primeiro jogo – Cruzeiro 2x1 Athletico PR
Nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2000, o Cruzeiro enfrentou o Athletico Paranaense, em um confronto recheado de tensão e muita emoção. O primeiro jogo, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, foi marcado por uma vitória apertada do time celeste por 2 a 1. A partida, disputada em 24 de maio, foi fundamental para o Cruzeiro, que jogava em casa e precisava garantir uma vantagem para o jogo de volta, em Curitiba.
A equipe de Marco Aurélio entrou em campo com um time bem entrosado e determinou sair com a vitória. O Cruzeiro começou dominando as ações, e aos 26 minutos, Fábio Júnior, em grande fase, fez o gol que colocou o time celeste em vantagem.
O gol parecia dar maior confiança ao time mineiro, que foi pressionado, e aos 32 minutos, o Cruzeiro ampliou a vantagem. Um lance inesperado ajudou o time celeste: Gustavo, zagueiro do Athletico Paranaense, de forma infeliz, acabou marcando contra, deixando o Cruzeiro com 2 a 0 no placar.
No entanto, o Atlético Paranaense reagiu rapidamente. Apenas três minutos depois, aos 35 minutos, Kléber Pereira descontou para o time visitante. O Cruzeiro, porém, conseguiu manter a pressão e manteve a vantagem até o apito final, terminando a primeira partida com o placar de 2 a 1 a seu favor. O resultado dava uma boa margem para o jogo de volta, que aconteceria na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia 31 de maio.
Primeiro jogo – Cruzeiro 2x1 Athletico PR
Nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2000, o Cruzeiro enfrentou o Athletico Paranaense, em um confronto recheado de tensão e muita emoção. O primeiro jogo, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, foi marcado por uma vitória apertada do time celeste por 2 a 1. A partida, disputada em 24 de maio, foi fundamental para o Cruzeiro, que jogava em casa e precisava garantir uma vantagem para o jogo de volta, em Curitiba.
A equipe de Marco Aurélio entrou em campo com um time bem entrosado e determinou sair com a vitória. O Cruzeiro começou dominando as ações, e aos 26 minutos, Fábio Júnior, em grande fase, fez o gol que colocou o time celeste em vantagem.
O gol parecia dar maior confiança ao time mineiro, que foi pressionado, e aos 32 minutos, o Cruzeiro ampliou a vantagem. Um lance inesperado ajudou o time celeste: Gustavo, zagueiro do Athletico Paranaense, de forma infeliz, acabou marcando contra, deixando o Cruzeiro com 2 a 0 no placar.
No entanto, o Atlético Paranaense reagiu rapidamente. Apenas três minutos depois, aos 35 minutos, Kléber Pereira descontou para o time visitante. O Cruzeiro, porém, conseguiu manter a pressão e manteve a vantagem até o apito final, terminando a primeira partida com o placar de 2 a 1 a seu favor. O resultado dava uma boa margem para o jogo de volta, que aconteceria na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia 31 de maio.
Segundo jogo – Athletico PR 2x2 Cruzeiro
No jogo de volta, o Cruzeiro levou para Curitiba com a vantagem de jogar pelo empate. A partida foi marcada por um começo emocionante e muito equilíbrio. O Atlético Paranaense, apoiado por sua torcida, começou com tudo, mas o Cruzeiro soube administrar o ímpeto do adversário e segurou o 0 a 0 no primeiro tempo.
No jogo de volta, o Cruzeiro levou para Curitiba com a vantagem de jogar pelo empate. A partida foi marcada por um começo emocionante e muito equilíbrio. O Atlético Paranaense, apoiado por sua torcida, começou com tudo, mas o Cruzeiro soube administrar o ímpeto do adversário e segurou o 0 a 0 no primeiro tempo.
No segundo tempo, aos 50 minutos, Oséas fez um gol crucial para o Cruzeiro, abrindo o placar e aumentando a vantagem para 3 a 1 no agregado. Foi um gol muito comemorado pelos jogadores, pois deixou o time mineiro muito mais confortável na disputa.
No entanto, a reação do Athletico Paranaense aconteceu aos 76 minutos, Gilson Batata, em uma cobrança de falta bem batida, igualou o placar, fazendo 1 a 1 e acirrando ainda mais a disputa. O Cruzeiro não demorou a retomar a vantagem, e um minuto depois, aos 77 minutos, Oséas voltou a aparecer, marcando o segundo gol do Cruzeiro e colocando a equipe novamente em vantagem.
Com o placar de 2 a 1 para o Cruzeiro, o time celeste parecia ter o jogo sob controle. Contudo, o Atlético Paranaense não desistiu. Nos minutos finais, aos 89 minutos, Gilson Batata, novamente de falta, marcou o segundo gol do time da casa, empatando a partida em 2 a 2 e deixando o confronto ainda mais emocionante.
No final, o empate foi suficiente para o Cruzeiro, que avançou para as quartas de final da Copa do Brasil, com o placar agregado de 4 a 3, após o 2 a 1 no Mineirão e o 2 a 2 na Arena da Baixada.
No final, o empate foi suficiente para o Cruzeiro, que avançou para as quartas de final da Copa do Brasil, com o placar agregado de 4 a 3, após o 2 a 1 no Mineirão e o 2 a 2 na Arena da Baixada.
QUARTAS DE FINAL Cruzeiro x Botafogo
Primeiro jogo – Cruzeiro 3x2 Botafogo
Nas quartas de final, o Cruzeiro enfrentou o Botafogo em um duelo decisivo, que mostrou toda a força da equipe celeste em um jogo recheado de emoção, gols e nervosismo.
O primeiro confronto, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 15 de junho, foi marcado por uma vitória apertando o Cruzeiro por 3 a 2, mas que deixou claro o poder ofensivo da equipe.
Com a derrota no Campeonato Mineiro ainda fresca na memória, o time celeste soube da importância dessa partida para reconquistar a confiança da torcida. O público presente foi de 6.987 torcedores, e o clima era de pressão, principalmente após a perda do título estadual. No entanto, logo no início do jogo, o Cruzeiro mostrou que estava determinado a sair com a vitória.
Primeiro jogo – Cruzeiro 3x2 Botafogo
Nas quartas de final, o Cruzeiro enfrentou o Botafogo em um duelo decisivo, que mostrou toda a força da equipe celeste em um jogo recheado de emoção, gols e nervosismo.
O primeiro confronto, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 15 de junho, foi marcado por uma vitória apertando o Cruzeiro por 3 a 2, mas que deixou claro o poder ofensivo da equipe.
Com a derrota no Campeonato Mineiro ainda fresca na memória, o time celeste soube da importância dessa partida para reconquistar a confiança da torcida. O público presente foi de 6.987 torcedores, e o clima era de pressão, principalmente após a perda do título estadual. No entanto, logo no início do jogo, o Cruzeiro mostrou que estava determinado a sair com a vitória.
No primeiro minuto de jogo, Alexandre aproveitou uma cobrança de escanteio e, de cabeça, abriu o placar para o time celeste. O gol cedo foi fundamental para colocar o Cruzeiro em vantagem e ajudar a tranquilizar a equipe. Não demorou muito para que a torcida do Mineirão se animasse ainda mais: aos 9 minutos, Geovanni marcou um gol de muita categoria, ampliando a vantagem para 2 a 0. Ele recebeu um passe preciso, driblou a marcação e finalizou com classe, fazendo o segundo gol da noite.
Aos 41 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro teve a chance de definir praticamente o jogo. Após uma penalidade sofrida por Geovanni, ele mesmo foi para a cobrança e, com muita frieza, converteu, fazendo 3 a 0 para o time celeste. A torcida estava eufórica, acreditando que o jogo já estava resolvido, mas o Botafogo teve uma resposta rápida. Quase no fim do primeiro tempo, aos 44 minutos, o zagueiro Jorge Luiz cobrou um pênalti para o Botafogo, trazendo vantagem para 3 a 1.
O segundo tempo foi mais equilibrado, e o Botafogo voltou com mais força. O Cruzeiro, embora ainda comandasse a partida, viu o time carioca encostar no placar. Aos 74 minutos, o atacante Reidner marcou o segundo gol do Botafogo, fazendo o placar de 3 a 2 e deixando o jogo ainda em aberto. O Cruzeiro, no entanto, conseguiu segurar a pressão e manter a vantagem até o fim da partida, conquistando uma vitória suave, mas muito importante para dar tranquilidade para o jogo de volta.
As escalações para o primeiro jogo foram as seguintes:
Cruzeiro : André; Alexandre, Cléber, Sorín e Jackson (substituído por Marcelo Djian); Marcos Paulo (substituído por Cléber Monteiro), Ricardinho, Viveros e Geovanni; Müller (substituído por Zé Roberto) e Oséas. Técnico: Marco Aurélio.
Botafogo : Wagner; Jorge Luiz, Váldson, Misso e Reginaldo (substituído por Vítor); Alexandre Pereira Gaúcho, Reidner, Renato, Sérgio Manoel (substituído por Rodrigo); Tinga (substituída por Djair) e Donizete Pantera. Técnico: Joel Santana.
Cruzeiro : André; Alexandre, Cléber, Sorín e Jackson (substituído por Marcelo Djian); Marcos Paulo (substituído por Cléber Monteiro), Ricardinho, Viveros e Geovanni; Müller (substituído por Zé Roberto) e Oséas. Técnico: Marco Aurélio.
Botafogo : Wagner; Jorge Luiz, Váldson, Misso e Reginaldo (substituído por Vítor); Alexandre Pereira Gaúcho, Reidner, Renato, Sérgio Manoel (substituído por Rodrigo); Tinga (substituída por Djair) e Donizete Pantera. Técnico: Joel Santana.
Segundo jogo – Botafogo 0x0 Cruzeiro
O Cruzeiro saiu com a vitória, mas o placar apertado deu ao Botafogo a esperança de reverter a situação no jogo de volta, que aconteceu no Maracanã, no dia 22 de junho, e terminou com um empate sem gols, garantindo a classificação do time celeste para as semifinais da Copa do Brasil. Apesar da pressão, o Cruzeiro conseguiu segurar o empate e avançar, consolidando sua força na competição.
O Cruzeiro saiu com a vitória, mas o placar apertado deu ao Botafogo a esperança de reverter a situação no jogo de volta, que aconteceu no Maracanã, no dia 22 de junho, e terminou com um empate sem gols, garantindo a classificação do time celeste para as semifinais da Copa do Brasil. Apesar da pressão, o Cruzeiro conseguiu segurar o empate e avançar, consolidando sua força na competição.
SEMIFINAIS Cruzeiro x Santos
Primeiro jogo – Cruzeiro 2x0 Santos
Nas semifinais, o Cruzeiro enfrentou o Santos em uma série emocionante que garantiu ao time celeste a vaga na final da competição. O primeiro jogo, realizado no Mineirão em Belo Horizonte, no dia 29 de junho, foi uma vitória convincente para o Cruzeiro por 2 a 0, mas o placar não refletiu toda a tensão e a qualidade do confronto.
Logo no início, o Cruzeiro se mostrou superior, controlando o jogo e criando as principais oportunidades. Aos 25 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro abriu o placar de forma brilhante: Geovanni recebeu a bola dentro da área, driblou a defesa do Santos e finalizou com precisão, fazendo 1 a 0. A torcida do Mineirão foi à loucura, pois o time parecia estar no controle da partida.
O Santos tentou reagir, mas a defesa celeste, não deu muitas chances ao ataque adversário. O time santista, com jogadores de qualidade como Dodô e Robert, não conseguiu ameaçar o goleiro André com intensidade. E, aos 89 minutos, quando o Santos parecia já ter aceitado a derrota, Donizete Oliveira fechou a conta: ele aproveitou um contra-ataque e, com calma, marcou o segundo gol, garantindo a vitória por 2 a 0.
As escalações para o primeiro jogo foram as seguintes:
Cruzeiro: André; Cléber, Cris, Alonso e Rodrigo; Donizete Oliveira, Jackson, Marcos Paulo e Fábio Júnior; Geovanni e Müller (substituído por Joélson). Técnico: Marco Aurélio.
Santos: Carlos Germano; André Luís, Claudiomiro, Preto (substituído por Eduardo Marques) e Baiano; Rubens Cardoso, Caio (substituído por Júlio César), Robert (substituído por Márcio Santos) e Valdo; Ânderson e Dodô. Técnico: Giba.
Cruzeiro: André; Cléber, Cris, Alonso e Rodrigo; Donizete Oliveira, Jackson, Marcos Paulo e Fábio Júnior; Geovanni e Müller (substituído por Joélson). Técnico: Marco Aurélio.
Santos: Carlos Germano; André Luís, Claudiomiro, Preto (substituído por Eduardo Marques) e Baiano; Rubens Cardoso, Caio (substituído por Júlio César), Robert (substituído por Márcio Santos) e Valdo; Ânderson e Dodô. Técnico: Giba.
Segundo jogo – Santos 2x2 Cruzeiro
O Cruzeiro saiu em vantagem para o segundo jogo, que aconteceu no dia 2 de julho, na Vila Belmiro, em Santos. Apesar de a vantagem ser boa, a pressão de jogar fora de casa e a qualidade do Santos deixavam o confronto em aberto.
O Cruzeiro saiu em vantagem para o segundo jogo, que aconteceu no dia 2 de julho, na Vila Belmiro, em Santos. Apesar de a vantagem ser boa, a pressão de jogar fora de casa e a qualidade do Santos deixavam o confronto em aberto.
O segundo jogo foi extremamente equilibrado, com o Santos se mostrando mais ofensivo e pressionando o time celeste desde o início. Aos 17 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro abriu o placar com um gol de Ricardinho, 1 a 0. Aos 39 minutos, o Santos teve um pênalti a seu favor, e Rincón converteu com segurança, empatando a partida em 1 a 1.
O segundo tempo começou com o Cruzeiro mais disposto, e logo aos 50 minutos, Oséas aproveitou uma jogada de contra-ataque e colocou o Cruzeiro novamente à frente no placar, fazendo 2 a 1. No entanto, o Santos não desistiu e, aos 78 minutos, André Luiz, em um belo chute de fora da área, empatou novamente para o Santos, fazendo 2 a 2.
Com esse empate, o Cruzeiro conseguiu manter a vantagem obtida no primeiro jogo e garantiu a classificação para a final da Copa do Brasil, com um placar agregado de 4 a 2. Foi uma batalha difícil e repleta de emoções, mas o Cruzeiro mostrou sua força e avançou para a disputa do título.
As escalações para o segundo jogo foram as seguintes:
Santos: Carlos Germano; André Luís, Claudiomiro, Baiano (substituído por Júlio César), Rubens Cardoso; Caio, Rincón, Robert (substituído por Canindé), Valdo; Ânderson (substituído por Eduardo Marques) e Dodô. Técnico: Giba.
Cruzeiro: André; Cléber Monteiro, Cris, Rodrigo (substituído por Marcelo Djian) e Sorín; Donizete Oliveira, Jackson, Marcos Paulo, Ricardinho; Geovanni (substituído por Müller), Oséas (substituído por Fábio Júnior). Técnico: Marco Aurélio.
Santos: Carlos Germano; André Luís, Claudiomiro, Baiano (substituído por Júlio César), Rubens Cardoso; Caio, Rincón, Robert (substituído por Canindé), Valdo; Ânderson (substituído por Eduardo Marques) e Dodô. Técnico: Giba.
Cruzeiro: André; Cléber Monteiro, Cris, Rodrigo (substituído por Marcelo Djian) e Sorín; Donizete Oliveira, Jackson, Marcos Paulo, Ricardinho; Geovanni (substituído por Müller), Oséas (substituído por Fábio Júnior). Técnico: Marco Aurélio.
Essa classificação garantiu ao Cruzeiro uma vaga na final da Copa do Brasil, contra o São Paulo eliminou o Comercial-MS, Sinop e o América de Natal nas oitavas de Final.
Nas quartas de finais eliminou o Palmeiras e nas Semifinais o Atlético Mineiro.
Nas quartas de finais eliminou o Palmeiras e nas Semifinais o Atlético Mineiro.
FINAL Cruzeiro x São Paulo
A final da Copa do Brasil de 2000 entre Cruzeiro e São Paulo foi um dos confrontos mais emocionantes e inesquecíveis da história do futebol brasileiro.
Primeiro Jogo – São Paulo 0x0 Cruzeiro
No primeiro jogo, realizado no dia 7 de julho de 2000, a partida foi equilibrada. O São Paulo, com jogadores de renome como Raí, Marcelinho Paraíba e Edmílson, pressionou, mas não conseguiu superar a forte defesa do Cruzeiro, que estava bem armado sob o comando do técnico Marco Aurélio. O empate sem gols deixou o título em aberto para a decisão no Mineirão, e os jogadores do Cruzeiro sabiam que o jogo da volta seria extremamente difícil. "Garantir o 0 a 0 no Morumbi foi um grande feito. Nos deu confiança, mas sabíamos que seria um desafio muito grande em nossa casa", afirmou Fábio Júnior, que sentiu a pressão, mas também a confiança de que o time poderia conquistar o título.
No primeiro jogo, realizado no dia 7 de julho de 2000, a partida foi equilibrada. O São Paulo, com jogadores de renome como Raí, Marcelinho Paraíba e Edmílson, pressionou, mas não conseguiu superar a forte defesa do Cruzeiro, que estava bem armado sob o comando do técnico Marco Aurélio. O empate sem gols deixou o título em aberto para a decisão no Mineirão, e os jogadores do Cruzeiro sabiam que o jogo da volta seria extremamente difícil. "Garantir o 0 a 0 no Morumbi foi um grande feito. Nos deu confiança, mas sabíamos que seria um desafio muito grande em nossa casa", afirmou Fábio Júnior, que sentiu a pressão, mas também a confiança de que o time poderia conquistar o título.
Segundo Jogo – Cruzeiro 2x1 São Paulo
O segundo jogo, em Belo Horizonte, no dia 9 de julho de 2000, foi um espetáculo de emoção. Com um público de 85.841 torcedores, o Mineirão se transformou em um caldeirão, e o Cruzeiro partiu para a decisão com coragem e ambição. As duas equipes entraram no campo com muita tensão, sabendo que cada jogada poderia ser decisiva. A escalação do Cruzeiro contou com André, Rodrigo (Fábio Júnior), Cris, Cléber, Sorín, Donizete Oliveira, Ricardinho, Marcos Paulo, Jackson, Geovanni e Oséas, sob o comando de Marco Aurélio. Do outro lado, o São Paulo tinha Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro, Fábio Aurélio, Alexandre (Axel), Maldonado, Raí, Marcelinho Paraíba, Edu e França, treinados por Levir Culpi.
O segundo jogo, em Belo Horizonte, no dia 9 de julho de 2000, foi um espetáculo de emoção. Com um público de 85.841 torcedores, o Mineirão se transformou em um caldeirão, e o Cruzeiro partiu para a decisão com coragem e ambição. As duas equipes entraram no campo com muita tensão, sabendo que cada jogada poderia ser decisiva. A escalação do Cruzeiro contou com André, Rodrigo (Fábio Júnior), Cris, Cléber, Sorín, Donizete Oliveira, Ricardinho, Marcos Paulo, Jackson, Geovanni e Oséas, sob o comando de Marco Aurélio. Do outro lado, o São Paulo tinha Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro, Fábio Aurélio, Alexandre (Axel), Maldonado, Raí, Marcelinho Paraíba, Edu e França, treinados por Levir Culpi.
A partida começou equilibrada, com o São Paulo controlando a posse de bola, mas o Cruzeiro se defendendo com firmeza. Um jogo truncado, com poucas oportunidades claras para ambos os lados. Aos 29 minutos do segundo tempo, o São Paulo abriu o placar em um gol de falta de Marcelinho Paraíba, que colocou o tricolor paulista na frente, deixando o Cruzeiro em uma situação delicada. O empate já daria o título ao São Paulo, e a torcida cruzeirense sentiu a tensão aumentar.
Foi nesse momento crítico que Fábio Júnior, que estava no banco de reservas, profetizou uma virada. “Quando o São Paulo fez o gol, falei com o Marco Aurélio que nós íamos virar”, contou Fábio Júnior, que logo foi acionado pelo treinador. A entrada de Fábio Júnior na partida foi decisiva, e ele fez questão de mostrar toda a sua determinação em campo.
Cinco minutos depois de entrar, Fábio Júnior iniciou uma jogada que acabou por resultar no empate. Ricardinho, sempre habilidoso, tocou para Müller, que fez o passe para Fábio Júnior, que, entrando pela direita, chutou rasteiro, cruzado, no único lugar onde a bola poderia passar. Foi o gol do empate, o 1x1, e a confiança da torcida cruzeirense foi renovada. “Eu sabia que a virada estava por vir”, revelou Fábio Júnior.
Mas o jogo ainda estava longe de ser resolvido. O Cruzeiro, em sua busca pela vitória, partiu para o ataque e Geovanni, em uma arrancada, foi derrubado na entrada da área pelo defensor Rogério Pinheiro. O árbitro Carlos Eugênio Simon marcou a falta, e o estádio inteiro ficou em silêncio. "Quando o Geovanni foi derrubado, senti um desânimo. Mas sabia que tínhamos uma chance", disse Fábio Júnior.
A cobrança de falta, realizada por Geovanni, foi um dos momentos mais dramáticos da partida.
Geovanni se ajoelha para ajeitar a bola enquanto o atacante Müller o orienta na cobrança.
A barreira do São Paulo estava bagunçada, e Donizete Oliveira foi quem, de forma decisiva, ajudou a empurrar os jogadores do tricolor para fora da posição.
Geovanni se ajoelha para ajeitar a bola enquanto o atacante Müller o orienta na cobrança.
A barreira do São Paulo estava bagunçada, e Donizete Oliveira foi quem, de forma decisiva, ajudou a empurrar os jogadores do tricolor para fora da posição.
Geovanni toma distância, o juiz autoriza e o camisa onze dispara um chute forte, caprichosamente a bola passa no meio da barreira, como Müller previa e entrou no canto de Rogério Ceni, no último minuto, aos 46 minutos do segundo tempo, decretando a virada e o gol do título.
A alegria foi imensa e a torcida explodiu em um grito de emoção. Ainda na saída de bola, em um ataque perigoso do time do São Paulo, o zagueiro Clebão tira a bola na linha do gol, evitando o gol de empate. Já não dava tempo para mais nada e a taça era do Cruzeiro!
A alegria foi imensa e a torcida explodiu em um grito de emoção. Ainda na saída de bola, em um ataque perigoso do time do São Paulo, o zagueiro Clebão tira a bola na linha do gol, evitando o gol de empate. Já não dava tempo para mais nada e a taça era do Cruzeiro!
Fábio Júnior não conseguiu conter a emoção. "Quando vi a bola entrando, corri para comemorar. Foi uma sensação única, indescritível. Depois, corri pelo Mineirão, sem camisa, dando voltas com o Cris. Não acreditei no que estava acontecendo." A partida terminou com o Cruzeiro campeão, a virada histórica ficou marcada na memória dos cruzeirenses como um dos maiores feitos do clube.
A conquista da Copa do Brasil de 2000 não foi apenas um título, mas uma afirmação do caráter guerreiro do time, que conseguiu lutar até o último segundo, superando as adversidades e conquistando a vitória em um dos jogos mais emocionantes da história do futebol brasileiro.
Com a conquista do tricampeonato em 2000, o Cruzeiro se classificou para a Taça Libertadores de 2001.
A TEMPORADA
Na temporada de 2000, o Cruzeiro teve uma participação bastante significativa nos principais torneios de futebol do país.
Campeonato Mineiro: O time foi vice-campeão, enfrentou o Atlético Mineiro na final, mas não conquistou o título estadual.
Copa Sul-Minas: Na primeira edição do torneio, o Cruzeiro teve um bom desempenho, classificando-se em primeiro lugar na fase de grupos e eliminando o Paraná Clube nas semifinais. Porém, na final contra o América Mineiro, o Cruzeiro perdeu as duas partidas (0x1 e 1x2), ficando com o vice-campeonato.
Copa do Brasil: O Cruzeiro se destacou ao conquistar o seu tricampeonato da competição, vencendo o São Paulo por 2 a 1 em uma partida emocionante no Mineirão, garantindo o título nacional.
Na temporada de 2000, o Cruzeiro teve uma participação bastante significativa nos principais torneios de futebol do país.
Campeonato Mineiro: O time foi vice-campeão, enfrentou o Atlético Mineiro na final, mas não conquistou o título estadual.
Copa Sul-Minas: Na primeira edição do torneio, o Cruzeiro teve um bom desempenho, classificando-se em primeiro lugar na fase de grupos e eliminando o Paraná Clube nas semifinais. Porém, na final contra o América Mineiro, o Cruzeiro perdeu as duas partidas (0x1 e 1x2), ficando com o vice-campeonato.
Copa do Brasil: O Cruzeiro se destacou ao conquistar o seu tricampeonato da competição, vencendo o São Paulo por 2 a 1 em uma partida emocionante no Mineirão, garantindo o título nacional.
Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro): O Cruzeiro teve um ótimo desempenho na fase classificatória, terminando em primeiro lugar no módulo Azul, com 45 pontos.
Um dos momentos mais marcantes foi a maior virada do clássico no Mineirão, quando o Cruzeiro superou o Atlético Mineiro por 4 a 2 após perder por 2 a 0. Esse jogo ficou marcado como um exemplo de superação e foi um grande orgulho da torcida cruzeirense.
Um dos momentos mais marcantes foi a maior virada do clássico no Mineirão, quando o Cruzeiro superou o Atlético Mineiro por 4 a 2 após perder por 2 a 0. Esse jogo ficou marcado como um exemplo de superação e foi um grande orgulho da torcida cruzeirense.
Nas oitavas de final, a equipe eliminou o Malutron, e nas quartas, derrotou o Internacional. No entanto, o time foi eliminado pelo Vasco nas semifinais, com os cariocas se consagrando campeões daquele ano.
Em resumo, o Cruzeiro teve uma temporada de altos e baixos, com destaque para a conquista da Copa do Brasil e a boa campanha no Campeonato Brasileiro, mas amargou o vice-campeonato no Campeonato Mineiro e na Copa Sul-Minas.