RETROSPECTIVA
2020
Após a queda para a Série B em 2019, o clube entrou em um processo de reestruturação que expôs as consequências de gestões desastrosas e as dificuldades de adaptação à nova realidade. A combinação de problemas financeiros, técnicos e administrativos reunidos em um ano repleto de obstáculos, mas também trouxe aprendizados importantes para o futuro.
Logo no início do ano de 2020, o Cruzeiro teve que reduzir significativamente sua folha salarial, de aproximadamente R$15 milhões para R$5 milhões, negociando atletas experientes e promovendo jogadores da base. O elenco foi renovado com jovens que se destacaram na Copa São Paulo de Futebol Júnior, como Paulo e Marco Antônio, além de contar com reforços pontuais, como o retorno do ídolo Marcelo Moreno.
Porém, mesmo com a força da juventude e a esperança renovada, os resultados dentro de campo não corresponderam. A equipe foi eliminada precocemente no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil, acumulando decepções logo nos primeiros meses da temporada.
A instabilidade técnica foi outro fator determinante para o desempenho irregular do time. Três técnicos passaram pelo comando em 2020: Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco. As constantes mudanças dificultaram a criação de um padrão de jogo e a continuidade no trabalho.
Ailson Batista deixou o cargo após resultados ruins no estadual e na Copa do Brasil. Enderson Moreira começou bem na Série B, com três vitórias consecutivas, mas perdeu o fôlego rapidamente e também foi substituído. Ney Franco, contratado em setembro, não conseguiu implementar seu modelo de jogo e viu o time afundar na tabela.
As Punições da FIFA e a Luta Fora de Campo
Fora das quatro linhas, o Cruzeiro sofreu problemas graves devido a dívidas acumuladas em gestões anteriores. O clube ingressou na Série B com uma punição de seis pontos a menos, aplicada pela FIFA por conta de dívidas relacionadas à contratação do volante Denílson. Além disso, sofreu o bloqueio de registro de novos jogadores (transfer ban), o que dificultou ainda mais a remontagem do elenco.
Fora das quatro linhas, o Cruzeiro sofreu problemas graves devido a dívidas acumuladas em gestões anteriores. O clube ingressou na Série B com uma punição de seis pontos a menos, aplicada pela FIFA por conta de dívidas relacionadas à contratação do volante Denílson. Além disso, sofreu o bloqueio de registro de novos jogadores (transfer ban), o que dificultou ainda mais a remontagem do elenco.
Apesar disso, houve avanços administrativos. O pagamento de aproximadamente R$32 milhões em dívidas na FIFA e acordos trabalhistas foram sinais de reorganização. Sérgio Rodrigues, eleito presidente em maio, deu início a um mandato focado em recuperar a renovação do clube.
Desempenho na Série B e Frustração no Acesso
No Campeonato Brasileiro da Série B, o Cruzeiro teve um início promissor, mas a perda dos seis pontos e a inconsistência nos resultados colocaram o time em uma situação complicada. Em determinado momento, a equipe chegou a ocupar a penúltima posição na tabela. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, contratado na reta final, houve alguma evolução, mas insuficiente para brigar pelo acesso.
Com apenas seis rodadas para o término da competição, a distância de dez pontos para o quarto colocado, Cuiabá, praticamente selou mais um ano na segunda divisão. A frustração foi enorme, mas também serviu como um alerta para a necessidade de mudanças profundas.
No Campeonato Brasileiro da Série B, o Cruzeiro teve um início promissor, mas a perda dos seis pontos e a inconsistência nos resultados colocaram o time em uma situação complicada. Em determinado momento, a equipe chegou a ocupar a penúltima posição na tabela. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, contratado na reta final, houve alguma evolução, mas insuficiente para brigar pelo acesso.
Com apenas seis rodadas para o término da competição, a distância de dez pontos para o quarto colocado, Cuiabá, praticamente selou mais um ano na segunda divisão. A frustração foi enorme, mas também serviu como um alerta para a necessidade de mudanças profundas.
2021
O ano de 2021 era uma data de muita expectativa pela torcida Cruzeirense, ano que o Clube completaria 100 anos de existência. Era para ser um ano de festividades, mas o clube ainda vivia um período de grandes dificuldades, tanto dentro quanto fora de campo. Na Série B do Campeonato Brasileiro, o time Celeste esteve distante de qualquer possibilidade de retornar à elite do futebol nacional, encerrando a competição sem ao menos figurar entre os dez primeiros colocados. Porém, foi fora das quatro linhas que o clube viveu os momentos mais surpreendentes, com um desfecho que renovou as esperanças do torcedor cruzeirense.
Logo em janeiro, o técnico Luiz Felipe Scolari, que comandou a equipe na reta final de 2020, deixou o clube. Para substituí-lo, o Cruzeiro apostou em Felipe Conceição, ex-América e Guarani. Apesar de algumas boas apresentações, como a vitória por 1 a 0 sobre o arquirrival Atlético-MG em abril, no Campeonato Mineiro, a temporada foi marcada por eliminações precoces, resultados inconsistentes e trocas constantes no comando técnico.
A passagem de Felipe Conceição terminou de forma amarga em junho, após a eliminação para a Juazeirense na Copa do Brasil. Em seu lugar, Mozart surgiu, mas também teve uma trajetória breve e ineficaz. Apenas em agosto, com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, o time conseguiu um pouco mais de estabilidade, especialmente com o apoio de Pedro Lourenço, o que ajudou a aliviar os atrasos salariais.
No entanto, os bastidores turbulentos seguiram sendo protagonistas. Em outubro, os jogadores decretaram greve devido a atrasos, expondo a fragilidade financeira do clube. Em novembro, mesmo com o risco de rebaixamento à Série C, a torcida celeste deu um show de apoio. No Mineirão lotado, o Cruzeiro garantiu a permanência na Série B e encerrou a competição com um público de 60.700 pessoas, o terceiro maior do Brasil na temporada.
Mas foi em dezembro que o torcedor celeste recebeu a notícia que mudou o destino do clube. Em 17 de dezembro, o Conselho Deliberativo aprovou a venda de 90% das ações da recém-criada Sociedade Anônima do Futebol (SAF). No dia seguinte, o Cruzeiro anunciou que Ronaldo, o Fenômeno, compraria uma participação majoritária, assumindo o controle do clube.
O anúncio repercutiu mundialmente e trouxe um misto de problema e expectativa. Ronaldo rapidamente iniciou a implementação de uma reformulação no Cruzeiro, dispensando nomes como Vanderlei Luxemburgo e Alexandre Mattos, sinalizando um “choque de gestão”.
Assim, 2021 terminou como um ano de transição. Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo dos meses, a chegada de Ronaldo trouxe uma nova esperança para o clube e seus torcedores, que enxergam no projeto da SAF uma chance de recuperação e retorno às glórias do passado.
O ano de 2021 era uma data de muita expectativa pela torcida Cruzeirense, ano que o Clube completaria 100 anos de existência. Era para ser um ano de festividades, mas o clube ainda vivia um período de grandes dificuldades, tanto dentro quanto fora de campo. Na Série B do Campeonato Brasileiro, o time Celeste esteve distante de qualquer possibilidade de retornar à elite do futebol nacional, encerrando a competição sem ao menos figurar entre os dez primeiros colocados. Porém, foi fora das quatro linhas que o clube viveu os momentos mais surpreendentes, com um desfecho que renovou as esperanças do torcedor cruzeirense.
Logo em janeiro, o técnico Luiz Felipe Scolari, que comandou a equipe na reta final de 2020, deixou o clube. Para substituí-lo, o Cruzeiro apostou em Felipe Conceição, ex-América e Guarani. Apesar de algumas boas apresentações, como a vitória por 1 a 0 sobre o arquirrival Atlético-MG em abril, no Campeonato Mineiro, a temporada foi marcada por eliminações precoces, resultados inconsistentes e trocas constantes no comando técnico.
A passagem de Felipe Conceição terminou de forma amarga em junho, após a eliminação para a Juazeirense na Copa do Brasil. Em seu lugar, Mozart surgiu, mas também teve uma trajetória breve e ineficaz. Apenas em agosto, com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, o time conseguiu um pouco mais de estabilidade, especialmente com o apoio de Pedro Lourenço, o que ajudou a aliviar os atrasos salariais.
No entanto, os bastidores turbulentos seguiram sendo protagonistas. Em outubro, os jogadores decretaram greve devido a atrasos, expondo a fragilidade financeira do clube. Em novembro, mesmo com o risco de rebaixamento à Série C, a torcida celeste deu um show de apoio. No Mineirão lotado, o Cruzeiro garantiu a permanência na Série B e encerrou a competição com um público de 60.700 pessoas, o terceiro maior do Brasil na temporada.
Mas foi em dezembro que o torcedor celeste recebeu a notícia que mudou o destino do clube. Em 17 de dezembro, o Conselho Deliberativo aprovou a venda de 90% das ações da recém-criada Sociedade Anônima do Futebol (SAF). No dia seguinte, o Cruzeiro anunciou que Ronaldo, o Fenômeno, compraria uma participação majoritária, assumindo o controle do clube.
O anúncio repercutiu mundialmente e trouxe um misto de problema e expectativa. Ronaldo rapidamente iniciou a implementação de uma reformulação no Cruzeiro, dispensando nomes como Vanderlei Luxemburgo e Alexandre Mattos, sinalizando um “choque de gestão”.
Assim, 2021 terminou como um ano de transição. Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo dos meses, a chegada de Ronaldo trouxe uma nova esperança para o clube e seus torcedores, que enxergam no projeto da SAF uma chance de recuperação e retorno às glórias do passado.
2022
O Recomeço e Desafios do Cruzeiro Esporte Clube
O ano de 2022 foi marcado por eventos históricos que moldaram o cenário global e brasileiro. No âmbito internacional, a guerra na Ucrânia trouxe impactos humanitários e geopolíticos significativos, enquanto a crise política no Reino Unido e os debates climáticos na COP27 destacaram desafios globais. No Brasil, a polarização política culminou na eleição presidencial que marcou o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em meio a um cenário de prejuízo ambiental com o aumento do desmatamento na Amazônia.
Na esfera cultural e esportiva, o mundo acompanhou a retomada das atividades pós-pandemia, com estádios e arenas voltando a receber público em massa. Nesse contexto, o Cruzeiro Esporte Clube viveu um ano especial e transformador, com a reestruturação administrativa sob o comando de Ronaldo Fenômeno que adquiriu 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e o tão aguardado retorno à elite do futebol brasileiro, marcando um capítulo de superação na história do clube.
Logo nos primeiros dias do ano, a presença de Ronaldo em Belo Horizonte, visitando a Toca da Raposa II e participando de reuniões estratégicas, sinalizou que mudanças profundas estavam no caminho. No entanto, essa nova fase exigia ajustes difíceis, especialmente no que diz respeito ao elenco. Um dos momentos mais marcantes foi a saída do goleiro Fábio, ídolo e símbolo do clube por 17 anos. A decisão, motivada por desacordos sobre a adequação financeira à nova gestão, gerou comoção entre os torcedores, que se mobilizaram em protestos nas ruas e nas redes sociais.
O Recomeço e Desafios do Cruzeiro Esporte Clube
O ano de 2022 foi marcado por eventos históricos que moldaram o cenário global e brasileiro. No âmbito internacional, a guerra na Ucrânia trouxe impactos humanitários e geopolíticos significativos, enquanto a crise política no Reino Unido e os debates climáticos na COP27 destacaram desafios globais. No Brasil, a polarização política culminou na eleição presidencial que marcou o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em meio a um cenário de prejuízo ambiental com o aumento do desmatamento na Amazônia.
Na esfera cultural e esportiva, o mundo acompanhou a retomada das atividades pós-pandemia, com estádios e arenas voltando a receber público em massa. Nesse contexto, o Cruzeiro Esporte Clube viveu um ano especial e transformador, com a reestruturação administrativa sob o comando de Ronaldo Fenômeno que adquiriu 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e o tão aguardado retorno à elite do futebol brasileiro, marcando um capítulo de superação na história do clube.
Logo nos primeiros dias do ano, a presença de Ronaldo em Belo Horizonte, visitando a Toca da Raposa II e participando de reuniões estratégicas, sinalizou que mudanças profundas estavam no caminho. No entanto, essa nova fase exigia ajustes difíceis, especialmente no que diz respeito ao elenco. Um dos momentos mais marcantes foi a saída do goleiro Fábio, ídolo e símbolo do clube por 17 anos. A decisão, motivada por desacordos sobre a adequação financeira à nova gestão, gerou comoção entre os torcedores, que se mobilizaram em protestos nas ruas e nas redes sociais.
Ajustes no Elenco e Definição de Reforços
Com a implementação da SAF e o pagamento de dívidas que permitiram o fim do banimento de transferência imposto pela FIFA, o Cruzeiro finalmente recuperou a capacidade de registrar novos jogadores. Essa vitória administrativa foi essencial para iniciar a reformulação do elenco, mas as negociações foram complexas. Alguns atletas já contratados no final de 2021, como o goleiro Jailson e o volante Henrique, enfrentaram impasses devido às novas diretrizes financeiras.
A chegada do técnico uruguaio Paulo Pezzolano, escolhido para liderar o projeto em campo, também gerou desconfiança inicial. Com um estilo de jogo ainda desconhecido pela maioria, sua contratação representou uma aposta ousada da diretoria para liderar o time rumo à Série A do Campeonato Brasileiro.
Com a implementação da SAF e o pagamento de dívidas que permitiram o fim do banimento de transferência imposto pela FIFA, o Cruzeiro finalmente recuperou a capacidade de registrar novos jogadores. Essa vitória administrativa foi essencial para iniciar a reformulação do elenco, mas as negociações foram complexas. Alguns atletas já contratados no final de 2021, como o goleiro Jailson e o volante Henrique, enfrentaram impasses devido às novas diretrizes financeiras.
A chegada do técnico uruguaio Paulo Pezzolano, escolhido para liderar o projeto em campo, também gerou desconfiança inicial. Com um estilo de jogo ainda desconhecido pela maioria, sua contratação representou uma aposta ousada da diretoria para liderar o time rumo à Série A do Campeonato Brasileiro.
Oportunidades e Despedidas
Além de Fábio, outras mudanças no plantel marcaram o início de 2022. Rafael Sobis, atacante que se aposentou ao final da temporada anterior, deixou uma lacuna emocional e técnica no elenco. Por outro lado, o clube trouxe reforços estratégicos, como o goleiro Rafael Cabral, que assumiu a difícil missão de substituir Fábio, além de nomes como Matheus Bidu, Gabriel Dias e João Paulo, que chegaram para fortalecer a equipe.
Em meio a essas alterações, o Cruzeiro ainda lidava com empréstimos de jovens promessas e o retorno de atletas da base, como Vinícius Popó, que buscavam espaço no grupo principal. Cada peça adicionada ou retirada do elenco foi cuidadosamente comprovada, buscando equilíbrio entre experiência e juventude, além de um alinhamento com a nova realidade financeira do clube.
Apesar das turbulências, o Cruzeiro estreou no Campeonato Mineiro com uma vitória convincente por 3 a 0 sobre a URT, no dia 27 de janeiro, sob os olhares atentos de Ronaldo. A presença do Fenômeno no Estádio Independência foi um marco simbólico, demonstrando seu comprometimento com o projeto.
Apesar das turbulências, o Cruzeiro estreou no Campeonato Mineiro com uma vitória convincente por 3 a 0 sobre a URT, no dia 27 de janeiro, sob os olhares atentos de Ronaldo. A presença do Fenômeno no Estádio Independência foi um marco simbólico, demonstrando seu comprometimento com o projeto.
Esse início de temporada foi uma combinação de desafios internos e promessas de um futuro melhor. Para o torcedor cruzeirense, 2022 foi mais do que uma nova etapa: foi o início de uma jornada de redenção e de reaproximação com os dias de glória.
Em 4 de abril, o Conselho Deliberativo do clube aprovou, após intensas polêmicas e disputas judiciais, as condições impostas por Ronaldo Fenômeno para a aquisição da SAF. Essa decisão transferiu o controle das Tocas da Raposa I e II para a SAF e deixou sob sua responsabilidade uma dívida tributária de cerca de R$180 milhões. Esse momento histórico representou um divisor de águas para o clube, com a promessa de reestruturação e novos investimentos, mas também trouxe grande expectativa sobre os resultados em campo.
Elenco:
Goleiros: Rafael Cabral, Gabriel Mesquita, Denivys.
Zagueiros: Eduardo Brock, Lucas Oliveira, Zé Ivaldo, Wágner Leonardo, Mateus Silva.
Laterais: Geovane Jesus, Matheus Bidú, Rômulo, Rafael Santos, Marquinhos Cipriano, Kaiki, Wesley David.
Volantes: Willian Oliveira, Filipe Machado, Adriano Firmino, Pablo Siles.
Meias: Daniel Jr., Pedro Castro, Fernando Canesin, Neto Moura, Leonardo Pais, João Paulo, Miticov.
Atacantes: Edu, Luvannor, Rodolfo, Waguininho, Jajá, Rafa Silva, Bruno Rodrigues, Bruno José, Breno, Lincoln, Vítor Roque.
Goleiros: Rafael Cabral, Gabriel Mesquita, Denivys.
Zagueiros: Eduardo Brock, Lucas Oliveira, Zé Ivaldo, Wágner Leonardo, Mateus Silva.
Laterais: Geovane Jesus, Matheus Bidú, Rômulo, Rafael Santos, Marquinhos Cipriano, Kaiki, Wesley David.
Volantes: Willian Oliveira, Filipe Machado, Adriano Firmino, Pablo Siles.
Meias: Daniel Jr., Pedro Castro, Fernando Canesin, Neto Moura, Leonardo Pais, João Paulo, Miticov.
Atacantes: Edu, Luvannor, Rodolfo, Waguininho, Jajá, Rafa Silva, Bruno Rodrigues, Bruno José, Breno, Lincoln, Vítor Roque.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2022 Série B
A Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 foi marcada por emoção, disputa acirrada e histórias de superação. Realizada pela 41ª vez, a competição reuniu 20 equipes de diversas regiões do Brasil. O formato de disputa, com pontos corridos em turno e retorno, garantiu que todos os clubes jogassem entre si duas vezes, uma em casa e outra fora de casa. Ao final das 38 rodadas, os quatro melhores classificados garantiram acesso à elite do futebol nacional, enquanto os quatro últimos foram rebaixados para a Série C. Pela primeira vez, a competição contou com o juiz assistente de vídeo (VAR) em todos os jogos, trazendo maiores soluções nas decisões. Além disso, não houve limite para troca de técnicos, uma mudança significativa em relação ao regulamento anterior.
O campeonato contou com participantes de quase todas as regiões do país, exceto o Norte. A região Sudeste foi a que mais se destacou em número de representantes, com sete clubes, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, com seis cada, e um representante da região Centro-Oeste. O torneio também foi histórico por reunir vários campeões da Série A, como Cruzeiro, Grêmio e Vasco da Gama, aumentando ainda mais o nível técnico e as expectativas da torcida.
O Cruzeiro, gigante do futebol brasileiro, enfrentou a Série B pela terceira vez consecutiva, algo inédito em sua história. Após campanhas frustrantes em 2020 e 2021, quando sequer conseguiu brigar pelo acesso, o clube iniciou a edição de 2022 com grandes expectativas. Sob a nova gestão, liderada por Ronaldo Fenômeno, e com uma reformulação no elenco e na comissão técnica, o Cruzeiro apostava na reorganização dentro e fora de campo para buscar o retorno à Série A. A torcida, apesar dos desafios dos anos anteriores, mantinha a esperança renovada, confiando que o clube voltaria a ocupar seu lugar de destaque no cenário nacional.
A Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 foi marcada por emoção, disputa acirrada e histórias de superação. Realizada pela 41ª vez, a competição reuniu 20 equipes de diversas regiões do Brasil. O formato de disputa, com pontos corridos em turno e retorno, garantiu que todos os clubes jogassem entre si duas vezes, uma em casa e outra fora de casa. Ao final das 38 rodadas, os quatro melhores classificados garantiram acesso à elite do futebol nacional, enquanto os quatro últimos foram rebaixados para a Série C. Pela primeira vez, a competição contou com o juiz assistente de vídeo (VAR) em todos os jogos, trazendo maiores soluções nas decisões. Além disso, não houve limite para troca de técnicos, uma mudança significativa em relação ao regulamento anterior.
O campeonato contou com participantes de quase todas as regiões do país, exceto o Norte. A região Sudeste foi a que mais se destacou em número de representantes, com sete clubes, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, com seis cada, e um representante da região Centro-Oeste. O torneio também foi histórico por reunir vários campeões da Série A, como Cruzeiro, Grêmio e Vasco da Gama, aumentando ainda mais o nível técnico e as expectativas da torcida.
O Cruzeiro, gigante do futebol brasileiro, enfrentou a Série B pela terceira vez consecutiva, algo inédito em sua história. Após campanhas frustrantes em 2020 e 2021, quando sequer conseguiu brigar pelo acesso, o clube iniciou a edição de 2022 com grandes expectativas. Sob a nova gestão, liderada por Ronaldo Fenômeno, e com uma reformulação no elenco e na comissão técnica, o Cruzeiro apostava na reorganização dentro e fora de campo para buscar o retorno à Série A. A torcida, apesar dos desafios dos anos anteriores, mantinha a esperança renovada, confiando que o clube voltaria a ocupar seu lugar de destaque no cenário nacional.
PRIMEIRO TURNO
A estreia na Série B, no entanto, não foi como esperada. No dia 8 de abril, o Cruzeiro foi derrotado pelo Bahia por 2 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador. O resultado gerou desconfiança na torcida, cansada de campanhas frustrantes nas edições anteriores. Poucos dias depois, em 11 de abril, veio mais uma notícia impactante: o jovem atacante Vitor Roque, grande promessa da base, foi negociado com o Athletico-PR por R$24 milhões, situação que ainda geraria disputas na Justiça.
Apesar do início turbulento, o Cruzeiro mostrou poder de fogo. No dia 12 de abril, venceu o Brusque por 1 a 0 no Mineirão, com gol do centroavante Edu, garantindo seus primeiros três pontos na competição. Essa vitória, embora sofrida, trouxe alívio e esperança à torcida.
A estreia na Série B, no entanto, não foi como esperada. No dia 8 de abril, o Cruzeiro foi derrotado pelo Bahia por 2 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador. O resultado gerou desconfiança na torcida, cansada de campanhas frustrantes nas edições anteriores. Poucos dias depois, em 11 de abril, veio mais uma notícia impactante: o jovem atacante Vitor Roque, grande promessa da base, foi negociado com o Athletico-PR por R$24 milhões, situação que ainda geraria disputas na Justiça.
Apesar do início turbulento, o Cruzeiro mostrou poder de fogo. No dia 12 de abril, venceu o Brusque por 1 a 0 no Mineirão, com gol do centroavante Edu, garantindo seus primeiros três pontos na competição. Essa vitória, embora sofrida, trouxe alívio e esperança à torcida.
Em 14 de abril, Ronaldo oficializou a compra de 90% das ações da SAF do Cruzeiro, com a promessa de investir R$400 milhões em até cinco anos. O apoio imediato de R$50 milhões reforçou o compromisso de permanência do clube.
No dia 23 de abril, pela terceira rodada, o Cruzeiro enfrentou a Tombense em Muriaé, interior de Minas Gerais. O jogo terminou empatado em 1 a 1, com ambos os gols marcados de pênalti no segundo tempo. Eduardo Brock converteu para a Raposa nos minutos finais, garantindo um ponto importante fora de casa.
Esse início de competição refletiu os desafios e as transformações vividas pelo clube, que buscava equilibrar sua reorganização administrativa com os resultados dentro das quatro linhas.
Esse início de competição refletiu os desafios e as transformações vividas pelo clube, que buscava equilibrar sua reorganização administrativa com os resultados dentro das quatro linhas.
No dia 26 de abril, pela quarta rodada, a equipe venceu o Londrina por 1 a 0 no Mineirão. O gol que selou a vitória veio após uma falha crucial do goleiro Matheus Nogueira, que se atrapalhou ao tentar sair jogando na pequena área. Edu aproveitou a oportunidade, recuperou a bola e tocou para Luvannor, que marcou o gol decisivo. Com o resultado, o Cruzeiro conquistou uma posição no G4, mostrando sinais de recuperação e esperança para sua torcida. Foi a primeira vez desde 2020 que o clube figurava entre os quatro primeiros colocados da tabela.
Na rodada seguinte, no dia 30 de abril, o Cruzeiro continuou sua escalada na tabela ao vencer a Chapecoense por 2 a 0 na Arena Condá, em Santa Catarina. A equipe mineira fez uma partida sólida, especialmente no segundo tempo, quando intensificou o ataque e conseguiu marcar dois gols. Edu abriu o placar e Geovane ampliou, garantindo os três pontos e a primeira vitória do Cruzeiro fora de casa na competição. A atuação em Chapecó foi um reflexo da evolução do trabalho do técnico Paulo Pezzolano e trouxe mais confiança à equipe.
Na 13ª rodada, o time venceu a Ponte Preta por 2 a 0 no Mineirão, com gols de Edu e Matheus Bidu, diante de mais de 58 mil torcedores. A vitória levou o Cruzeiro a 31 pontos, aumentando a vantagem na liderança e alcançando metade da pontuação necessária para o acesso. Na rodada seguinte, o Cruzeiro empatou em 1 a 1 com o Ituano fora de casa. Luvannor abriu o placar, mas o time sofreu o empate mesmo jogando com um jogador a mais, perdendo a chance de ser o campeão simbólico do primeiro turno.
Na 15ª rodada, a equipe celeste mostrou força e venceu o Sport por 2 a 1 no Mineirão. Após sofrer seu primeiro gol em casa, o Cruzeiro virou o jogo ainda no primeiro tempo, com gols de Sabino, contra, e Daniel Júnior. Por fim, na 16ª rodada, o Cruzeiro derrotou o Vila Nova por 2 a 0, com gols de Wagner e Luvannor, mantendo sua invencibilidade como mandante na competição.
Na 17ª rodada, a equipe sofreu sua terceira derrota no campeonato, perdendo por 1 a 0 para o Guarani, em Campinas. Apesar das reviravoltas, o Cruzeiro se recuperou na rodada seguinte, vencendo o Novorizontino por 2 a 1 no Mineirão, com gols de Adriano e Rafa Silva, diante de quase 47 mil torcedores. Com essa vitória, o time celeste manteve o 100% de aproveitamento como mandante no turno.
No fechamento do primeiro turno, o Cruzeiro empatou por 1 a 1 com o CSA, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Luvannor marcou para o horário celeste, mas o adversário igualou o placar em um lance polêmico. Com o resultado, o Cruzeiro finalizou a primeira metade da Série B com 42 pontos, sete de vantagem sobre o vice-líder Vasco e 14 à frente do 5º colocado, mantendo-se firme na busca pelo retorno à elite do futebol brasileiro.
SEGUNDO TURNO
A equipe começou o returno com uma vitória emocionante sobre o Bahia, por 1 a 0, no Mineirão. Mesmo com um jogador a menos após a expulsão de Eduardo Brock, o jovem Stênio, de 19 anos, marcou o gol decisivo, garantindo os três pontos.
A equipe começou o returno com uma vitória emocionante sobre o Bahia, por 1 a 0, no Mineirão. Mesmo com um jogador a menos após a expulsão de Eduardo Brock, o jovem Stênio, de 19 anos, marcou o gol decisivo, garantindo os três pontos.
Na rodada seguinte, o Cruzeiro visitou o Brusque e empatou sem gols em um jogo equilibrado. De volta ao Mineirão, pela 22ª rodada, o time Celeste dominou o Tombense e venceu por 2 a 0, com gols de Bruno Rodrigues e Daniel Jr.
Na 23ª rodada, o Cruzeiro mostrou força fora de casa ao vencer o Londrina por 2 a 1, de virada, com gols de Saimon (contra) e Rodolfo. Já no jogo contra a Chapecoense, realizado em Brasília, a Raposa buscou o empate em 1 a 1, com Oliveira marcando o gol celeste.
O Cruzeiro enfrentou o Grêmio na Arena em um duelo movimentado. Luvannor abriu o placar, mas os gaúchos viraram o jogo. No entanto, Rafa Silva garantiu o empate em 2 a 2, em uma partida marcada por confusões nas arquibancadas.
Com esses resultados, o Cruzeiro chegou firme na liderança, destacando-se como o principal candidato ao título e ao retorno à elite do futebol brasileiro.
Com esses resultados, o Cruzeiro chegou firme na liderança, destacando-se como o principal candidato ao título e ao retorno à elite do futebol brasileiro.
Na 26ª rodada, o time Celeste goleou o Náutico por 4 a 0 no Independência, em uma atuação impecável. A liderança ficou ainda mais sólida, com 57 pontos e uma vantagem significativa sobre os concorrentes.
Na rodada seguinte, o Sampaio Corrêa fora de casa, o Cruzeiro empatou em 1 a 1, assim como no duelo contra o Criciúma, em Belo Horizonte, pela 28ª rodada. Apesar desses dois empates consecutivos, a equipe manteve sua consistência na liderança.
Na rodada seguinte, o Sampaio Corrêa fora de casa, o Cruzeiro empatou em 1 a 1, assim como no duelo contra o Criciúma, em Belo Horizonte, pela 28ª rodada. Apesar desses dois empates consecutivos, a equipe manteve sua consistência na liderança.
Na 29ª rodada, a Raposa voltou a vencer, superando o Operário por 1 a 0 no Mineirão. Edu marcou o gol da vitória em uma noite de festa da torcida, que comemorou a proximidade do retorno à Série A. Com 62 pontos, o Cruzeiro seguiu isolado no topo da tabela.
O ápice dessa sequência veio na 30ª rodada, com uma vitória por 2 a 0 sobre o CRB, em Maceió. Stênio e Bruno Rodrigues balançaram as redes, consolidando ainda mais o time como o grande líder da competição. Com 65 pontos, o Cruzeiro abriu 14 de vantagem sobre o segundo colocado, a Bahia, e obteve uma vitória de garantir matematicamente o acesso.
O ápice dessa sequência veio na 30ª rodada, com uma vitória por 2 a 0 sobre o CRB, em Maceió. Stênio e Bruno Rodrigues balançaram as redes, consolidando ainda mais o time como o grande líder da competição. Com 65 pontos, o Cruzeiro abriu 14 de vantagem sobre o segundo colocado, a Bahia, e obteve uma vitória de garantir matematicamente o acesso.
O DIA DA GLÓRIA
Em uma noite mágica no Mineirão, no dia 21 de setembro de 2022, o Cruzeiro venceu o Vasco por 3 a 0 e garantiu, com sete rodadas de antecedência, o tão sonhado retorno à elite do futebol brasileiro. Diante de um público de 59.204 torcedores, a equipe celeste dominou a partida e confirmou sua vaga na Série A de 2023, encerrando três anos de espera.
O Cruzeiro entrou em campo com Rafael Cabral; Zé Ivaldo, Oliveira e Eduardo Brock; Stênio (Wesley Gasolina), Filipe Machado, Neto Moura (Willian Oliveira), Bruno Rodrigues e Kaiki (Marquinhos Cipriano); Lincoln (Daniel Junior) e Edu (Luvannor). Técnico: Paulo Pezzolano.
O Vasco foi com Thiago Rodrigues; Léo Matos (Gabriel Pec), Danilo Boza, Anderson Conceição e Paulo Victor (Edimar); Yuri Lara, Andrey Santos e Nenê (Alex Teixeira); Marlon Gomes (Fábio Gomes), Eguinaldo e Raniel (Figueiredo). Técnico: Jorginho
Em uma noite mágica no Mineirão, no dia 21 de setembro de 2022, o Cruzeiro venceu o Vasco por 3 a 0 e garantiu, com sete rodadas de antecedência, o tão sonhado retorno à elite do futebol brasileiro. Diante de um público de 59.204 torcedores, a equipe celeste dominou a partida e confirmou sua vaga na Série A de 2023, encerrando três anos de espera.
O Cruzeiro entrou em campo com Rafael Cabral; Zé Ivaldo, Oliveira e Eduardo Brock; Stênio (Wesley Gasolina), Filipe Machado, Neto Moura (Willian Oliveira), Bruno Rodrigues e Kaiki (Marquinhos Cipriano); Lincoln (Daniel Junior) e Edu (Luvannor). Técnico: Paulo Pezzolano.
O Vasco foi com Thiago Rodrigues; Léo Matos (Gabriel Pec), Danilo Boza, Anderson Conceição e Paulo Victor (Edimar); Yuri Lara, Andrey Santos e Nenê (Alex Teixeira); Marlon Gomes (Fábio Gomes), Eguinaldo e Raniel (Figueiredo). Técnico: Jorginho
O jogo começou com o Vasco tentando pressionar, mas logo o Cruzeiro tomou o controle. Aos 24 minutos do primeiro tempo, Filipe Machado abriu o placar com um chute de fora da área, após roubar a bola de Eguinaldo. O desvio em Danilo Boza enganou o goleiro Thiago Rodrigues, e o gol foi comemorado com explosão no estádio.
No segundo tempo, o Cruzeiro manteve a superioridade. Aos 14 minutos, Edu ampliou o placar, após ótima jogada de Bruno Rodrigues, que o encontrou livre na área para finalizar. Com o Vasco perdido em campo, o time mineiro ainda marcou o terceiro gol aos 40 minutos. Marquinhos Cipriano iniciou o jogo pela esquerda, Luvannor finalizou, e a bola desviou em Danilo Boza antes de entrar, sacramentando a vitória.
No segundo tempo, o Cruzeiro manteve a superioridade. Aos 14 minutos, Edu ampliou o placar, após ótima jogada de Bruno Rodrigues, que o encontrou livre na área para finalizar. Com o Vasco perdido em campo, o time mineiro ainda marcou o terceiro gol aos 40 minutos. Marquinhos Cipriano iniciou o jogo pela esquerda, Luvannor finalizou, e a bola desviou em Danilo Boza antes de entrar, sacramentando a vitória.
O resultado garantiu o acesso e marcou a primeira temporada de Ronaldo Fenômeno no comando do Clube. Antes do jogo, a torcida homenageou o ídolo com um mosaico no Mineirão, e após o apito final, Ronaldo celebrou com jogadores, comissão técnica e torcedores.
Em suas palavras:
"Isso aqui é só a cereja do bolo. Trabalhamos muito para merecer isso. Parabeniza jogadores, comissão técnica, minha equipe administrativa, mas principalmente essa torcida que sofreu por quase três anos. Hoje é o dia da glória."
Em suas palavras:
"Isso aqui é só a cereja do bolo. Trabalhamos muito para merecer isso. Parabeniza jogadores, comissão técnica, minha equipe administrativa, mas principalmente essa torcida que sofreu por quase três anos. Hoje é o dia da glória."
Com a vitória, o Cruzeiro alcançou 68 pontos, quebrando o recorde de acesso mais rápido na história da Série B. A campanha, até tudo impecável, reafirmou a força e a grandeza do clube, coroando a dedicação da equipe e o apoio incondicional da torcida.
A volta à Série A não foi apenas uma conquista esportiva, mas um símbolo do renascimento do Cruzeiro, pronto para um novo capítulo em sua gloriosa história.
A volta à Série A não foi apenas uma conquista esportiva, mas um símbolo do renascimento do Cruzeiro, pronto para um novo capítulo em sua gloriosa história.
A Reta final do Campeonato
Na 32ª rodada, em 28 de setembro, a Raposa foi campeã sem entrar em campo, graças às derrotas do Bahia e do Grêmio, conquistando o título com seis rodadas de antecedência. A festa tomou as ruas de Belo Horizonte, com mais de 40 mil torcedores comemorando o acesso na Praça 7. No jogo válido pela rodada, o Cruzeiro ainda venceu a Ponte Preta por 4 a 1.
Na 32ª rodada, em 28 de setembro, a Raposa foi campeã sem entrar em campo, graças às derrotas do Bahia e do Grêmio, conquistando o título com seis rodadas de antecedência. A festa tomou as ruas de Belo Horizonte, com mais de 40 mil torcedores comemorando o acesso na Praça 7. No jogo válido pela rodada, o Cruzeiro ainda venceu a Ponte Preta por 4 a 1.
No jogo da 33ª rodada , em 5 de outubro, o time empatou com o Ituano por 1 a 1 no Mineirão, com a torcida vibrando pelo título já conquistado. O gol de Edu colocou o Cruzeiro na frente, mas o empate foi selado por Gabriel Barros, do Ituano. Mesmo com o empate, o time ampliou sua vantagem na liderança.
Entretanto, o Cruzeiro não manteve o bom desempenho nas rodadas seguintes. Na 34ª rodada, em 9 de outubro, o time perdeu para o Sport por 3 a 1, com um time alternativo e sem muita inspiração. Em 14 de outubro, na 35ª rodada, a derrota foi para o Vila Nova por 1 a 0, acumulando a segunda derrota consecutiva.
Na 36ª rodada, em 18 de outubro, o Cruzeiro sofreu sua quarta partida sem vitória, perdendo para o Guarani por 1 a 0, no Mineirão, com duas expulsões ainda no primeiro tempo. Essa derrota também marcou a primeira reviravolta do time em casa na competição.
Apesar dos resultados negativos, o Cruzeiro segue com uma grande conquista, tanto dentro quanto fora de campo. Em 13 de outubro, o clube atingiu a marca de 70 mil associados, colocando-se entre os três maiores programas de sócios do Brasil.
Na 36ª rodada, em 18 de outubro, o Cruzeiro sofreu sua quarta partida sem vitória, perdendo para o Guarani por 1 a 0, no Mineirão, com duas expulsões ainda no primeiro tempo. Essa derrota também marcou a primeira reviravolta do time em casa na competição.
Apesar dos resultados negativos, o Cruzeiro segue com uma grande conquista, tanto dentro quanto fora de campo. Em 13 de outubro, o clube atingiu a marca de 70 mil associados, colocando-se entre os três maiores programas de sócios do Brasil.
Na 37ª rodada, disputada em 27 de outubro, o time goleou o Novorizontino por 4 a 1, fora de casa, no estádio Jorge Ismael de Biasi. Apesar de sair atrás no placar no primeiro tempo, a Raposa mostrou sua superioridade e virou o jogo com gols de Pedro Castro, Willian Oliveira, Matheus Bidu e Jajá. O resultado consolidou os 75 pontos do Cruzeiro na tabela, enquanto o Novorizontino atingiu a zona de rebaixamento, na 17ª posição.
Já na 38ª rodada, em 6 de novembro, o Cruzeiro recebeu o CSA no Mineirão e, diante de um recorde de público no ano (61.291 torcedores), venceu de virada por 3 a 2. Os gols cruzeirenses foram marcados por Geovani, Rômulo e Luvannor, garantindo uma despedida com festa no Gigante da Pampulha. A vitória também selou o rebaixamento do CSA para a Série C, encerrando uma rivalidade que remontava ao episódio polêmico do “Fala, Zezé” em 2019.
Com essas atuações, o Cruzeiro encerrou sua temporada na Série B de forma positiva, comemorando seu retorno à elite do futebol brasileiro com o título já garantido.
Com essas atuações, o Cruzeiro encerrou sua temporada na Série B de forma positiva, comemorando seu retorno à elite do futebol brasileiro com o título já garantido.
A CAMPANHA DO CRUZEIRO NA SÉRIE B DE 2022
foi marcada por domínio absoluto, consolidando o título e o acesso à Série A de forma histórica. Com um desempenho consistente ao longo das 38 rodadas, o time Celeste terminou a competição com 23 vitórias, 9 empates e apenas 6 derrotas, somando 78 pontos, a maior pontuação entre os participantes. O ataque marcou 57 gols, enquanto a defesa sofreu apenas 26, garantindo o melhor saldo de gols do campeonato (+31).
A conquista do título veio com impressionantes seis rodadas de antecedência, a maior antecipação da história da Série B, refletindo a superioridade do Cruzeiro em relação aos demais adversários. A distância de 13 pontos para o vice-campeão Grêmio evidenciou a diferença de desempenho entre a Raposa e os demais promovidos, que também incluíram Vasco da Gama (64 pontos) e Bahia (62 pontos).
Além de vencer em campo, o Cruzeiro brilhou fora dele, com destaque para o apoio incondicional da torcida, que bateu recordes de público no Mineirão e contribuiu para um dos melhores desempenhos como mandante na história da Série B. Foram 14 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota em Belo Horizonte, consolidando o Mineirão como uma fortaleza.
O Cruzeiro ainda quebrou o recorde histórico de média de público na Série B do Campeonato Brasileiro, superando a marca anterior, que pertencia ao Atlético Mineiro desde 2006, que registrou 31.922 pessoas. Ao longo da campanha, a Raposa alcançou um público total de 779.774 pessoas, com uma média de 41.037 torcedores por partida. Esses números destacam a força e a paixão da torcida celeste, que foi peça fundamental na trajetória vitoriosa do time na temporada.
ENCERRAMENTO DO ANO
Após a conquista histórica da Série B, o foco voltou para a modernização da infraestrutura e a preparação do elenco para os desafios de 2023.
No dia 8 de novembro, Ronaldo visitou a Toca da Raposa II para anunciar o início das obras internacionais de modernização na área administrativa do centro de treinamento, que havia sido concluída há 20 anos em março. A iniciativa incluiu a revitalização da fachada do local, simbolizando a renovação que permeou todo o clube.
Com mais de um mês de descanso após o término da temporada, os jogadores se reapresentaram no dia 14 de dezembro, em um momento marcado por mudanças expressivas no elenco. O Cruzeiro iniciou uma reformulação que resultou na saída de 17 atletas que participaram da campanha vitoriosa na Série B, por meio de vendas, empréstimos ou fim de contrato.
Após a conquista histórica da Série B, o foco voltou para a modernização da infraestrutura e a preparação do elenco para os desafios de 2023.
No dia 8 de novembro, Ronaldo visitou a Toca da Raposa II para anunciar o início das obras internacionais de modernização na área administrativa do centro de treinamento, que havia sido concluída há 20 anos em março. A iniciativa incluiu a revitalização da fachada do local, simbolizando a renovação que permeou todo o clube.
Com mais de um mês de descanso após o término da temporada, os jogadores se reapresentaram no dia 14 de dezembro, em um momento marcado por mudanças expressivas no elenco. O Cruzeiro iniciou uma reformulação que resultou na saída de 17 atletas que participaram da campanha vitoriosa na Série B, por meio de vendas, empréstimos ou fim de contrato.
No dia 27 de dezembro, o clube anunciou a contratação do atacante Wesley, ex-Palmeiras, como o 9º reforço para 2023. Considerado o maior investimento da era Ronaldo, o Cruzeiro desembolsou cerca de R$ 16 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador. Além dele, chegaram à Toca da Raposa II outros nomes importantes, como o zagueiro Neris, os laterais William e Igor Formiga, os meio-campistas Mateus Vital, Wallisson, Ramiro e Nikão, e o atacante Rafael Bilu.
Essas ações fortaleceram o compromisso do clube com um planejamento sólido e estruturado, buscando consolidar a resistência do Cruzeiro e sua competitividade na elite do futebol brasileiro. O ano de 2022 se encerrou com um sentimento de renovação e expectativas altas para o futuro.
Essas ações fortaleceram o compromisso do clube com um planejamento sólido e estruturado, buscando consolidar a resistência do Cruzeiro e sua competitividade na elite do futebol brasileiro. O ano de 2022 se encerrou com um sentimento de renovação e expectativas altas para o futuro.