O ano de 2014 foi marcado por transformações e eventos de grande impacto no Brasil e no mundo. No cenário internacional, a crise na Ucrânia e a anexação da Crimeia pela Rússia reacenderam as geopolíticas, enquanto o avanço do Estado Islâmico e a epidemia de Ebola trouxeram novos desafios globais.
No Brasil, as atenções foram voltadas para a Copa do Mundo, que deixaram memórias marcantes, como a derrota histórica por 7 a 1 para a Alemanha. O ano também foi de forte polarização política, com a reeleição de Dilma Rousseff em um cenário de insatisfação crescente, acentuado pelo início da Operação Lava Jato.
Nesse contexto dinâmico, o Cruzeiro Esporte Clube brilhava no futebol nacional, conquistando o bicampeonato brasileiro consecutivo e consolidando-se como uma das grandes forças do esporte no país, em meio a um ano repleto de contrastes e emoções.
No Brasil, as atenções foram voltadas para a Copa do Mundo, que deixaram memórias marcantes, como a derrota histórica por 7 a 1 para a Alemanha. O ano também foi de forte polarização política, com a reeleição de Dilma Rousseff em um cenário de insatisfação crescente, acentuado pelo início da Operação Lava Jato.
Nesse contexto dinâmico, o Cruzeiro Esporte Clube brilhava no futebol nacional, conquistando o bicampeonato brasileiro consecutivo e consolidando-se como uma das grandes forças do esporte no país, em meio a um ano repleto de contrastes e emoções.
ELENCO
O elenco do Cruzeiro Esporte Clube em 2014 foi montado com uma combinação de atletas experientes e jovens promissores, consolidando um plantel de alta qualidade que seria fundamental para os títulos conquistados ao longo do ano. Sob o comando técnico de Marcelo Oliveira, o time apresentou um futebol envolvente, que mesclava consistência defensiva e criatividade inovadora.
Entre os goleiros, o destaque foi Fábio, símbolo de liderança e segurança no clube. Completaram a posição Elisson e Rafael, ambos sempre prontos para responder quando acionados.
O elenco do Cruzeiro Esporte Clube em 2014 foi montado com uma combinação de atletas experientes e jovens promissores, consolidando um plantel de alta qualidade que seria fundamental para os títulos conquistados ao longo do ano. Sob o comando técnico de Marcelo Oliveira, o time apresentou um futebol envolvente, que mesclava consistência defensiva e criatividade inovadora.
Entre os goleiros, o destaque foi Fábio, símbolo de liderança e segurança no clube. Completaram a posição Elisson e Rafael, ambos sempre prontos para responder quando acionados.
Na zaga, o Cruzeiro contou com jogadores de alto nível, como Dedé e Bruno Rodrigo, que formaram uma das duplas mais sólidas do Brasil, apoiados por Léo e Manoel, reforço importante vindo do Atlético-PR. Jovens como Alex Flávio e Wallace completaram o setor, demonstrando potencial para o futuro.
As laterais foram bem servidas com a experiência do Ceará e a juventude de Mayke pela direita, enquanto Egídio e Samudio alternaram boas atuações na esquerda, dando amplitude e suporte ao ataque.
No meio de campo, as opções e o equilíbrio foram garantidos por volantes como Henrique, Lucas Silva e Nilton, com Willian Farias e Rodrigo Souza contribuindo como opções táticas. O veterano Tinga trouxe experiência, enquanto Souza e o jovem Eurico complementou o setor.
Nos meias, o protagonismo foi dividido entre Éverton Ribeiro, eleito melhor jogador do Brasileirão em 2013 e novamente crucial em 2014, e Ricardo Goulart, que viveu uma melhor fase de sua carreira, com 14 gols no campeonato nacional e uma convocação para a seleção brasileira. Alisson despontou como uma realidade após a Copa do Mundo, assumindo a titularidade e marcando gols importantes, incluindo um contra o Atlético-MG. Outros nomes como Júlio Baptista e Marlone trouxeram opções de qualidade, enquanto Élber, Alex Apolinário e Neilton representaram a atualização no elenco.
No ataque, o principal reforço foi Marcelo Moreno, que retornou ao clube após uma temporada discreta no Flamengo. O boliviano reencontrou o bom futebol e terminou como artilheiro do time no Brasileirão, com 15 gols, reafirmando seu status de ídolo. William, Dagoberto e Marquinhos formaram uma linha agressiva e dinâmica, enquanto Borges e os jovens Judivan e Hugo Ragelli completaram as opções para o setor.
As laterais foram bem servidas com a experiência do Ceará e a juventude de Mayke pela direita, enquanto Egídio e Samudio alternaram boas atuações na esquerda, dando amplitude e suporte ao ataque.
No meio de campo, as opções e o equilíbrio foram garantidos por volantes como Henrique, Lucas Silva e Nilton, com Willian Farias e Rodrigo Souza contribuindo como opções táticas. O veterano Tinga trouxe experiência, enquanto Souza e o jovem Eurico complementou o setor.
Nos meias, o protagonismo foi dividido entre Éverton Ribeiro, eleito melhor jogador do Brasileirão em 2013 e novamente crucial em 2014, e Ricardo Goulart, que viveu uma melhor fase de sua carreira, com 14 gols no campeonato nacional e uma convocação para a seleção brasileira. Alisson despontou como uma realidade após a Copa do Mundo, assumindo a titularidade e marcando gols importantes, incluindo um contra o Atlético-MG. Outros nomes como Júlio Baptista e Marlone trouxeram opções de qualidade, enquanto Élber, Alex Apolinário e Neilton representaram a atualização no elenco.
No ataque, o principal reforço foi Marcelo Moreno, que retornou ao clube após uma temporada discreta no Flamengo. O boliviano reencontrou o bom futebol e terminou como artilheiro do time no Brasileirão, com 15 gols, reafirmando seu status de ídolo. William, Dagoberto e Marquinhos formaram uma linha agressiva e dinâmica, enquanto Borges e os jovens Judivan e Hugo Ragelli completaram as opções para o setor.
Com um elenco tão equilibrado e recheado de talentos, o Cruzeiro foi dominante em 2014, destacando-se pela qualidade técnica, profundidade e união do grupo, que conquistou com méritos o bicampeonato brasileiro.
• Goleiros: Fábio, Elisson, Rafael.
• Zagueiros: Léo, Dedé, Bruno Rodrigo, Manoel, Alex Flávio, Wallace.
• Laterais: Ceará, Mayke, Egídio, Samudio, Breno Lopes.
• Volantes: Lucas Silva, Henrique, Nilton, Willian Farias, Eurico, Souza, Rodrigo Souza, Tinga.
• Meias: Marlone, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Júlio Baptista, Alisson, Élber, Neilton, Martinuccio, Alex Apolinário.
• Atacantes: William, Marcelo Moreno, Dagoberto, Marquinhos, Borges, Luan, Judivan, Hugo Ragelli.
• Goleiros: Fábio, Elisson, Rafael.
• Zagueiros: Léo, Dedé, Bruno Rodrigo, Manoel, Alex Flávio, Wallace.
• Laterais: Ceará, Mayke, Egídio, Samudio, Breno Lopes.
• Volantes: Lucas Silva, Henrique, Nilton, Willian Farias, Eurico, Souza, Rodrigo Souza, Tinga.
• Meias: Marlone, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Júlio Baptista, Alisson, Élber, Neilton, Martinuccio, Alex Apolinário.
• Atacantes: William, Marcelo Moreno, Dagoberto, Marquinhos, Borges, Luan, Judivan, Hugo Ragelli.
CAMPEONATO MINEIRO 2014
O Campeonato Mineiro de 2014 celebrou a histórica 100ª edição do torneio estadual, consolidando sua posição como uma das competições mais tradicionais do futebol brasileiro. Disputado por 12 equipes de diversas regiões de Minas Gerais, o torneio foi organizado em três fases: fase inicial, semifinais e finais, adotando um sistema que valorizava a regularidade e premiava as melhores campanhas.
Na primeira fase, os clubes se enfrentaram em turno único, somando pontos para definir os quatro primeiros apresentados, que avançaram para as semifinais. As partidas foram decisivas para definir os classificados e também para determinar os dois últimos colocados, rebaixados para a divisão inferior. Em caso de empate na pontuação, os critérios de desempate incluíam maior número de vitórias, saldo de gols e gols marcados, entre outros.
Nas semifinais e finais, as disputas foram em jogos de ida e volta, com vantagem do mando de campo e do empate no placar agregado para as equipes com melhor campanha. Além do título, o torneio também oferece vaga na Copa do Brasil de 2015 para os quatro primeiros apresentados.
O Campeonato Mineiro reuniu equipes tradicionais como América, Atlético e Cruzeiro, ao lado de representantes de diferentes regiões, como Caldense, Tombense e Tupi, promovendo um torneio competitivo e competitivo.
Nas semifinais e finais, as disputas foram em jogos de ida e volta, com vantagem do mando de campo e do empate no placar agregado para as equipes com melhor campanha. Além do título, o torneio também oferece vaga na Copa do Brasil de 2015 para os quatro primeiros apresentados.
O Campeonato Mineiro reuniu equipes tradicionais como América, Atlético e Cruzeiro, ao lado de representantes de diferentes regiões, como Caldense, Tombense e Tupi, promovendo um torneio competitivo e competitivo.
Após conquistar o título estadual em 2011 e ficar fora da final em 2012 e 2013, o Cruzeiro chega à edição de 2014 com altas expectativas. O time vinha de uma campanha avassaladora no Campeonato Brasileiro de 2013 e buscava retomar o domínio em Minas Gerais, além de manter o embalo em nível nacional. Com um elenco estrelado e recheado de jogadores de alto nível, o objetivo do clube era claro: conquistar o campeonato de forma convincente, reafirmando sua força no cenário estadual.
O Cruzeiro não apenas atingiu suas metas, mas fez história ao sagrar-se campeão invicto pela décima vez, coroando uma campanha contemporânea que enriqueceu ainda mais a galeria de troféus do clube celeste.
O Cruzeiro não apenas atingiu suas metas, mas fez história ao sagrar-se campeão invicto pela décima vez, coroando uma campanha contemporânea que enriqueceu ainda mais a galeria de troféus do clube celeste.
PRIMEIRA ETAPA:
No primeiro turno do Campeonato Mineiro de 2014, o Cruzeiro declarou toda a sua força e consistência, consolidando-se como o grande favorito ao título estadual. Sob o comando de Marcelo Oliveira, o time iniciou sua caminhada com uma campanha quase perfeita, unindo solidez defensiva e um ataque potente.
A estreia ocorreu no dia 26 de janeiro, no Mineirão, com uma vitória suada por 1 a 0 contra a URT, graças a um gol de Ricardo Goulart aos 43 minutos. Na segunda rodada, o Cruzeiro venceu a Caldense em Poços de Caldas e não empatou sem gols, em um jogo equilibrado.
O terceiro jogo trouxe mais emoção, com uma vitória convincente por 3 a 1 sobre o Villa Nova no Mineirão. Dagoberto, Marcelo Moreno e um gol contra de Fidélis garantiram o resultado. Na quarta rodada, o Cruzeiro superou o América-MG por 2 a 0, com dois gols de cabeça do zagueiro Leo, em partida que reafirmou o poder do elenco celeste.
O clássico contra o Atlético-MG, na quinta rodada, terminou empatado em 0 a 0, em um jogo marcado pela forte marcação de ambos os lados. O Cruzeiro recuperou o caminho das vitórias na rodada seguinte, ao vencer o Guarani por 2 a 0, com gols de Willian em grande atuação diante de 6.304 torcedores.
Contra o Boa Esporte, fora de casa, o Cruzeiro brilhou novamente, vencendo por 3 a 1 com dois gols de Marcelo Moreno e um de Júlio Baptista nos acréscimos. Em seguida, uma goleada por 4 a 0 sobre o Minas Futebol no Mineirão, com destaque para Dagoberto, autor de dois gols.
A nona rodada trouxe mais um show celeste, com uma vitória por 4 a 1 contra o Nacional de Nova Serrana, em que Élber, Marlone, Willian e Souza balançaram as redes. Na sequência, o Cruzeiro venceu o Tupi por 2 a 1 em jogo equilibrado, com Marcelo Moreno e Dedé garantindo o triunfo após sair atrás no placar.
O encerramento da primeira fase foi com chave de ouro, com uma vitória categórica por 3 a 0 sobre o Tombense. Júlio Baptista, Mayke e Alisson marcaram os gols que consolidaram uma campanha impecável.
Ao final do turno, o Cruzeiro declarou não apenas superioridade técnica, mas também uma profundidade de elenco impressionante, mostrando que estava preparado para buscar mais um título estadual em sua rica história.
Ao final do turno, o Cruzeiro declarou não apenas superioridade técnica, mas também uma profundidade de elenco impressionante, mostrando que estava preparado para buscar mais um título estadual em sua rica história.
SEMIFINAIS Cruzeiro x Boa Esporte
Primeira partida: Boa Esporte 0x1 Cruzeiro
Na primeira partida das semifinais do Campeonato Mineiro de 2014, o Cruzeiro jogou contra o Boa Esporte no Estádio Melão, em Varginha, sob os olhares atentos de pouco mais de 3 mil torcedores. O confronto foi marcado pelo domínio cruzeirense, mas também pela resistência do Boa e pelas grandes defesas do goleiro Leandro, que garantiu o ataque celeste por quase todo o jogo. Apesar das ausências importantes no momento de Marcelo Oliveira, como Dagoberto e Ceará, a equipe celeste mostrou sua força coletiva e manteve a invencibilidade no estadual.
No primeiro tempo, o Cruzeiro pressionou desde o início. Logo aos dois minutos, Willian acertou a travessão em uma rampa de fora da área, anunciando uma estratégia avançada do time azul. O goleiro Leandro do Boa teve atuação brilhante, defendendo finalizações perigosas de Everton Ribeiro e Júlio Baptista, além de evitar um gol certo após uma cabeçada de Bruno Rodrigo. Apesar do domínio cruzeirense, o placar ficou inalterado até o intervalo.
Na segunda etapa, o panorama foi semelhante. O Cruzeiro manteve a posse de bola e criou mais chances claras, mas o gol parecia insistir em não sair. Foi apenas aos 42 minutos do segundo tempo que a superioridade cruzeirense foi traduzida em números. Júlio Baptista, aproveitando um jogo bem trabalhado pela equipe, balançou as redes e garantiu uma vitória magra, mas crucial, por 1 a 0.
Primeira partida: Boa Esporte 0x1 Cruzeiro
Na primeira partida das semifinais do Campeonato Mineiro de 2014, o Cruzeiro jogou contra o Boa Esporte no Estádio Melão, em Varginha, sob os olhares atentos de pouco mais de 3 mil torcedores. O confronto foi marcado pelo domínio cruzeirense, mas também pela resistência do Boa e pelas grandes defesas do goleiro Leandro, que garantiu o ataque celeste por quase todo o jogo. Apesar das ausências importantes no momento de Marcelo Oliveira, como Dagoberto e Ceará, a equipe celeste mostrou sua força coletiva e manteve a invencibilidade no estadual.
No primeiro tempo, o Cruzeiro pressionou desde o início. Logo aos dois minutos, Willian acertou a travessão em uma rampa de fora da área, anunciando uma estratégia avançada do time azul. O goleiro Leandro do Boa teve atuação brilhante, defendendo finalizações perigosas de Everton Ribeiro e Júlio Baptista, além de evitar um gol certo após uma cabeçada de Bruno Rodrigo. Apesar do domínio cruzeirense, o placar ficou inalterado até o intervalo.
Na segunda etapa, o panorama foi semelhante. O Cruzeiro manteve a posse de bola e criou mais chances claras, mas o gol parecia insistir em não sair. Foi apenas aos 42 minutos do segundo tempo que a superioridade cruzeirense foi traduzida em números. Júlio Baptista, aproveitando um jogo bem trabalhado pela equipe, balançou as redes e garantiu uma vitória magra, mas crucial, por 1 a 0.
Com o resultado, o Cruzeiro avançou com confiança para o segundo confronto, reafirmando seu favoritismo no Campeonato Mineiro e dando mais um passo na direção à final.
Segunda partida: Cruzeiro 2x1 Boa Esporte
No dia 30 de março de 2014, o Cruzeiro entrou em campo no Mineirão para a segunda partida das semifinais do Campeonato Mineiro, enfrentando o Boa Esporte. Com algumas ausências importantes, como Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, poupados, e Marcelo Moreno, lesionado, o técnico Marcelo Oliveira optou por uma formação que priorizava o controle do jogo, já pensando no compromisso da Libertadores. Mesmo com público modesto de 12.587 torcedores, a tarde reservou emoções e momentos decisivos.
O jogo começou com o Cruzeiro dominando a posse de bola, mas encontrando dificuldade para furar a defesa adversária, que alinhava duas linhas de quatro jogadores. Apesar disso, a equipe Celeste abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, quando Willian foi derrubado pelo goleiro Leandro na pequena área, resultando em um pênalti. Dagoberto cobrou com categoria, deslocando o arqueiro e colocando o Cruzeiro em vantagem.
No segundo tempo, o Boa voltou determinado e chegou ao empate logo aos 7 minutos. Em uma cobrança de falta ensaiada, Malaquias rolou para Mateus, que soltou uma bomba de fora da área. A bola entrou no canto esquerdo de Fábio, sem chances para o goleiro celeste. O empate deu novo ânimo ao Boa, que tentou iniciar, mas o Cruzeiro logo retomou o controle do jogo.
Aos 17 minutos, veio o gol da vitória. Após cobrança de escanteio precisa de Willian pela direita, Bruno Rodrigo subiu alto e cabeceou firme no canto esquerdo, sem chance para o goleiro adversário. O gol deu tranquilidade ao time celeste, que passou a administrar a partida, explorando os espaços deixados pelo Boa e criando boas chances de ampliar, mas esbarrando nas defesas do inspirado goleiro Leandro.
O Cruzeiro demonstrou ao controlar os minutos finais, rodando a bola no meio-campo e cadenciando o jogo. Dagoberto foi eleito o melhor em campo pelos ouvintes da Rádio Globo/CBN, destacando-se com sua atuação decisiva.
FINAIS: Cruzeiro x Atlético Mineiro
Primeira partida: Atlético MG 0x0 Cruzeiro
No dia 6 de abril de 2014, Cruzeiro e Atlético entraram em campo para a primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro, realizada no Estádio Independência, em Belo Horizonte. O jogo, marcado por muita disputa e equilíbrio, terminou sem gols, refletindo a tensão e a importância do clássico para ambos os lados.
Primeira partida: Atlético MG 0x0 Cruzeiro
No dia 6 de abril de 2014, Cruzeiro e Atlético entraram em campo para a primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro, realizada no Estádio Independência, em Belo Horizonte. O jogo, marcado por muita disputa e equilíbrio, terminou sem gols, refletindo a tensão e a importância do clássico para ambos os lados.
Com 22.342 torcedores presentes no estádio, a expectativa era de um duelo acirrado. O Cruzeiro, comandado por Marcelo Oliveira, chegou à final com uma campanha impecável, somando 11 vitórias e dois empates, o que lhe conferia o direito de jogar por dois resultados iguais. Do outro lado, o Atlético, treinado por Paulo Autuori, vinha embalado por sua torcida e disposto a buscar uma vantagem em casa.
A equipe celeste tinha desfalques importantes, como Martinuccio e Dagoberto, além de poupar jogadores desgastados pela sequência de jogos. Apesar disso, Marcelo Oliveira confiou no elenco:
"Temos atletas capazes de substituir com a mesma qualidade quem não pode atuar. Vamos montar uma estratégia adequada, sabendo que construiremos uma boa vantagem."
A equipe celeste tinha desfalques importantes, como Martinuccio e Dagoberto, além de poupar jogadores desgastados pela sequência de jogos. Apesar disso, Marcelo Oliveira confiou no elenco:
"Temos atletas capazes de substituir com a mesma qualidade quem não pode atuar. Vamos montar uma estratégia adequada, sabendo que construiremos uma boa vantagem."
As escalações
Atlético: Vítor; Marcos Rocha, Otamendi, Leonardo Silva e Alex Silva; Pierre, Leandro Donizete, Guilherme e Marion (Carlos);
Diego Tardelli e Jô. Técnico: Paulo Autor.
Cruzeiro: Fábio; Ceará (Mayke), Bruno Rodrigo, Dedé e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Nilton);
William e Júlio Baptista (Marcelo Moreno). Técnico: Marcelo Oliveira.
Atlético: Vítor; Marcos Rocha, Otamendi, Leonardo Silva e Alex Silva; Pierre, Leandro Donizete, Guilherme e Marion (Carlos);
Diego Tardelli e Jô. Técnico: Paulo Autor.
Cruzeiro: Fábio; Ceará (Mayke), Bruno Rodrigo, Dedé e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Nilton);
William e Júlio Baptista (Marcelo Moreno). Técnico: Marcelo Oliveira.
Segunda partida: Cruzeiro 0x0 Atlético
No dia 13 de abril de 2014, o Mineirão recebeu mais um capítulo emocionante do clássico Cruzeiro x Atlético, válido pela segunda partida da final do Campeonato Mineiro. Apesar do apoio de mais de 48 mil torcedores celestes, o jogo terminou empatado sem gols, consolidando o título estadual para o Cruzeiro devido ao empate de 0 a 0 na primeira partida.
Escalações
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Tinga) e Ricardo Goulart (Willian);
Júlio Baptista e Dagoberto (Souza). Técnico: Marcelo Oliveira.
Atlético: Vítor; Michel (Neto Berola), Otamendi, Leonardo Silva e Alex Silva; Pierre (Claudinei), Leandro Donizete, Guilherme
(Fernandinho) e Ronaldinho Gaúcho; Diego Tardelli e Jô. Técnico: Paulo Autor.
(Fernandinho) e Ronaldinho Gaúcho; Diego Tardelli e Jô. Técnico: Paulo Autor.
O jogo começou com intensidade. Logo no primeiro minuto, Lucas Silva acertou o travessão após uma obra trabalhada com Júlio Baptista. Do outro lado, Ronaldinho Gaúcho assustou com suas cobranças de falta perigosas. O Cruzeiro dominava as ações, mas pecava na finalização. Destaque para Everton Ribeiro, que encobriu Victor em uma jogada de classe, mas a bola saiu raspando a trave.
Na etapa final, as equipes mantiveram o ritmo intenso. Marcelo Oliveira tentou ajustar o ataque celeste, mas a defesa atleticana, liderada por Otamendi e Leonardo Silva, estava bem posicionada. O goleiro Victor foi decisivo ao defender um chute à queima-roupa de Júlio Baptista e um arremate de Everton Ribeiro. Fábio, por sua vez, também brilhou ao impedir um gol de Fernandinho em uma lança cara a cara.
Na etapa final, as equipes mantiveram o ritmo intenso. Marcelo Oliveira tentou ajustar o ataque celeste, mas a defesa atleticana, liderada por Otamendi e Leonardo Silva, estava bem posicionada. O goleiro Victor foi decisivo ao defender um chute à queima-roupa de Júlio Baptista e um arremate de Everton Ribeiro. Fábio, por sua vez, também brilhou ao impedir um gol de Fernandinho em uma lança cara a cara.
Os dois empates deram ao Cruzeiro o título de campeão invicto do estadual de 2014.
O Cruzeiro venceu 11 partidas e empatou 4, sem sofrer derrotas, evidenciando sua consistência e superioridade técnica.
Ataque avassalador: Marcou 27 gols, o melhor ataque da competição, com média superior a 1,8 gols por partida.
O Cruzeiro venceu 11 partidas e empatou 4, sem sofrer derrotas, evidenciando sua consistência e superioridade técnica.
Ataque avassalador: Marcou 27 gols, o melhor ataque da competição, com média superior a 1,8 gols por partida.
Defesa sólida: Sofreu apenas 5 gols, o que representa a melhor defesa do campeonato.
Saldo de gols impressionante: Com um saldo de +22, o Cruzeiro teve uma grande diferença entre gols marcados e sofridos, demonstrando equilíbrio entre os setores ofensivo e defensivo.
Saldo de gols impressionante: Com um saldo de +22, o Cruzeiro teve uma grande diferença entre gols marcados e sofridos, demonstrando equilíbrio entre os setores ofensivo e defensivo.
TEMPORADA
A temporada de 2014 foi um ano marcante para o Cruzeiro, que conquistou grandes títulos e teve um desempenho impressionante, superando até o sucesso de 2013, quando já havia vencido o Campeonato Brasileiro. O time começou o ano com uma grande conquista: o Campeonato Mineiro, onde mostrou sua força e domínio regional, garantindo mais um título estadual para sua galeria.
No Campeonato Brasileiro, a equipe celeste teve uma campanha histórica. Comandado por Marcelo Oliveira, o Cruzeiro liderou uma competição por 33 rodadas consecutivas, destacando-se pelo futebol envolvente e pelas boas atuações de seus principais jogadores, como Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e Marcelo Moreno. O time se sagrou campeão brasileiro com 80 pontos, conquistando 24 vitórias, 8 empates e 6 derrotas, e estabelecendo um novo recorde na era dos pontos corridos. A conquista foi garantida de forma tranquila, com o time fechando a competição com 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o São Paulo.
Além do Campeonato Brasileiro e Mineiro, o Cruzeiro teve um desempenho de destaque na Libertadores, sendo o clube brasileiro o que mais avançou na competição. No entanto, a eliminação nas quartas de final, para o San Lorenzo, deixou uma sensação de frustração entre os torcedores. Após perder por 1 a 0 na Argentina, o time empatou por 1 a 1 no Mineirão e foi eliminado. A derrota foi difícil de digerir, especialmente porque o San Lorenzo virou campeão da competição, mas o Cruzeiro sempre ficou com a sensação de que poderia ter ido mais longe.
Outro ponto negativo da temporada foram as derrotas incômodas, como as reviravoltas para o Flamengo no Maracanã e os quatro clássicos perdidos para o Atlético-MG, incluindo dois na final da Copa do Brasil. Apesar disso, o time mostrou muita força ao longo do ano, e a derrota para o rival na Copa do Brasil foi apenas uma das decepções de uma temporada repleta de conquistas.
Em resumo, a temporada de 2014 do Cruzeiro foi recheada de momentos especiais, como o título estadual e a conquista do Brasileirão, que consolidaram a equipe como o melhor do Brasil. No entanto, as eliminações nas competições internacionais e as reviravoltas nos clássicos, especialmente na Copa do Brasil, deixaram uma sensação de que o ano poderia ter sido ainda mais vitorioso. Mesmo assim, o Cruzeiro declarou sua força, superando desafios e se estabelecendo como um dos clubes mais fortes do futebol brasileiro naquele ano.