O ano de 2018 foi marcado por grandes mudanças e eventos em diversas áreas no Brasil e no mundo. Politicamente, o Brasil viveu um dos momentos mais polarizados de sua história, com a eleição de Jair Bolsonaro e os desdobramentos da Operação Lava Jato, incluindo a prisão do ex-presidente Lula. Internacionalmente, o Reino Unido enfrentava os desafios do Brexit, enquanto o governo Trump promovia tensões comerciais com a China e endurecia políticas imigratórias.
Na música, o K-pop se consolidou como fenômeno global, com o sucesso do grupo BTS, enquanto no Brasil, o funk e o sertanejo dominaram as paradas, com artistas como Anitta e Marília Mendonça. Culturalmente, o mundo celebrou o impacto de produções como Pantera Negra, enquanto o Brasil lamentava o incêndio no Museu Nacional, que destruiu parte de sua história.
No esporte, a França conquistou a Copa do Mundo na Rússia, e o Brasil viu sua seleção eliminada nas quartas de final, enquanto nos clubes, a reconstrução de grandes elencos começava a tomar forma. Esse contexto global e nacional permeava também o futebol brasileiro, onde o Cruzeiro Esporte Clube vivia um ano marcante, consolidando sua força em competições importantes e escrevendo mais um capítulo em sua história de conquistas.
Na música, o K-pop se consolidou como fenômeno global, com o sucesso do grupo BTS, enquanto no Brasil, o funk e o sertanejo dominaram as paradas, com artistas como Anitta e Marília Mendonça. Culturalmente, o mundo celebrou o impacto de produções como Pantera Negra, enquanto o Brasil lamentava o incêndio no Museu Nacional, que destruiu parte de sua história.
No esporte, a França conquistou a Copa do Mundo na Rússia, e o Brasil viu sua seleção eliminada nas quartas de final, enquanto nos clubes, a reconstrução de grandes elencos começava a tomar forma. Esse contexto global e nacional permeava também o futebol brasileiro, onde o Cruzeiro Esporte Clube vivia um ano marcante, consolidando sua força em competições importantes e escrevendo mais um capítulo em sua história de conquistas.
ELENCO
O Cruzeiro Esporte Clube iniciou a temporada de 2018 com um elenco robusto, fruto de uma movimentação intensa no mercado de transferências. Buscando reforçar posições estratégicas para disputar as competições mais importantes do ano – Campeonato Mineiro, Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro – o clube apresentou sete contratações de peso, se destacando como o time que mais investiu entre os 12 grandes do futebol brasileiro.
O Cruzeiro Esporte Clube iniciou a temporada de 2018 com um elenco robusto, fruto de uma movimentação intensa no mercado de transferências. Buscando reforçar posições estratégicas para disputar as competições mais importantes do ano – Campeonato Mineiro, Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro – o clube apresentou sete contratações de peso, se destacando como o time que mais investiu entre os 12 grandes do futebol brasileiro.
Entre os novos contratados estavam os laterais Edilson (ex-Grêmio), conhecido por sua experiência e qualidade em bolas paradas, Egídio (ex-Palmeiras), que retornou ao clube trazendo sua habilidade ofensiva, e Marcelo Hermes (ex-Benfica), uma aposta para ampliar as opções na posição. No meio-campo, chegaram Bruno Silva (ex-Botafogo), um volante versátil e com presença ofensiva, e Mancuello (ex-Flamengo), meia argentino habilidoso e com boa visão de jogo. Para o ataque, o Cruzeiro contratou David (ex-Vitória), jovem promessa do futebol brasileiro, e Fred (ex-Atlético-MG), veterano goleador com uma longa trajetória de sucesso no futebol nacional.
Além dos reforços, o Cruzeiro manteve uma base sólida que já vinha se destacando em temporadas anteriores. No gol, Fábio, ídolo e referência do clube, era o líder do elenco, acompanhado por Rafael, Vitor Eudes e Gabriel Brazão, jovem promessa das categorias de base.
Na defesa, a zaga contava com nomes experientes como Dedé, que voltava a ser um pilar defensivo após superar lesões, e Léo, além de promessas como Murilo e Cacá. Nas laterais, além dos novos contratados, o clube tinha Ezequiel e Patrick Brey como opções.
O meio-campo era um dos setores mais fortes do elenco, com a presença de jogadores como Henrique, capitão e referência de liderança, Lucas Romero, conhecido por sua entrega e versatilidade, e os talentosos Thiago Neves e Arrascaeta, que eram peças-chave na criação de jogadas. Outros nomes importantes eram Ariel Cabral, Lucas Silva, e Robinho, cada um trazendo características únicas ao setor.
No ataque, o Cruzeiro tinha um leque variado de opções, mesclando experiência e juventude. Além de Fred, outros destaques eram Rafael Sóbis, Raniel, e o reforço de última hora Hernán Barcos, atacante argentino com passagem marcante pelo futebol brasileiro. Sassá e Rafinha completavam o setor ofensivo, oferecendo alternativas em jogos decisivos.
Com essa formação, o Cruzeiro entrou em 2018 não apenas com ambição, mas com um plantel equilibrado e recheado de talento, projetado para disputar em alto nível todas as competições. A montagem do elenco refletiu o compromisso do clube em se manter como um dos protagonistas do futebol brasileiro e sul-americano naquele ano.
A Gestão da destruição
O ano de 2018 marcou o início da gestão de Wagner Pires de Sá como presidente do Cruzeiro Esporte Clube, tendo Itair Machado como vice-presidente de futebol. Apesar de um começo promissor com investimentos significativos na montagem do elenco, essa gestão foi responsável por uma crise financeira e administrativa que marcaria profundamente o clube nos anos seguintes.
A gestão apostou alto em reforços, investindo cifras milionárias em jogadores como David (cerca de R$10 milhões), Bruno Silva (R$5 milhões) e Mancuello (R$5,8 milhões). No entanto, enquanto fortalecia o time em campo, o Cruzeiro enfrentava uma realidade financeira alarmante, com dívidas que ultrapassavam R$500 milhões, incluindo compromissos pendentes com clubes estrangeiros, como o caso do uruguaio Gonzalo Latorre.
Itair Machado, na época, minimizou as preocupações, garantindo que a diretoria estava negociando os débitos e planejando parcelamentos com os credores. Segundo ele, o foco seria resolver as pendências mais urgentes e antecipar pagamentos para evitar sanções. "Já quitamos as dívidas com os jogadores, e a ideia do nosso presidente é quitar com todos os credores", afirmou.
No entanto, as práticas adotadas pela gestão logo demonstrariam fragilidades, expondo um padrão de administração que, nos anos seguintes, mergulharia o Cruzeiro em uma das crises mais graves de sua história. Embora o elenco competitivo trouxesse esperança dentro de campo, as decisões tomadas nos bastidores começaram a desenhar um futuro sombrio para o clube.
O ano de 2018 marcou o início da gestão de Wagner Pires de Sá como presidente do Cruzeiro Esporte Clube, tendo Itair Machado como vice-presidente de futebol. Apesar de um começo promissor com investimentos significativos na montagem do elenco, essa gestão foi responsável por uma crise financeira e administrativa que marcaria profundamente o clube nos anos seguintes.
A gestão apostou alto em reforços, investindo cifras milionárias em jogadores como David (cerca de R$10 milhões), Bruno Silva (R$5 milhões) e Mancuello (R$5,8 milhões). No entanto, enquanto fortalecia o time em campo, o Cruzeiro enfrentava uma realidade financeira alarmante, com dívidas que ultrapassavam R$500 milhões, incluindo compromissos pendentes com clubes estrangeiros, como o caso do uruguaio Gonzalo Latorre.
Itair Machado, na época, minimizou as preocupações, garantindo que a diretoria estava negociando os débitos e planejando parcelamentos com os credores. Segundo ele, o foco seria resolver as pendências mais urgentes e antecipar pagamentos para evitar sanções. "Já quitamos as dívidas com os jogadores, e a ideia do nosso presidente é quitar com todos os credores", afirmou.
No entanto, as práticas adotadas pela gestão logo demonstrariam fragilidades, expondo um padrão de administração que, nos anos seguintes, mergulharia o Cruzeiro em uma das crises mais graves de sua história. Embora o elenco competitivo trouxesse esperança dentro de campo, as decisões tomadas nos bastidores começaram a desenhar um futuro sombrio para o clube.
CAMPEONATO MINEIRO 2018
O Campeonato Mineiro de 2018 – Módulo I, oficialmente denominado Campeonato Mineiro Sicoob 2018, marcou a 104ª edição da elite do futebol estadual em Minas Gerais. Realizado entre os dias 17 de janeiro e 8 de abril, o torneio contou com a participação de 12 equipes, entre elas os tradicionais Cruzeiro, Atlético e América, além de equipes emergentes como Patrocinense e Boa Esporte, promovidas do Módulo II no ano anterior.
O Campeonato Mineiro de 2018 – Módulo I, oficialmente denominado Campeonato Mineiro Sicoob 2018, marcou a 104ª edição da elite do futebol estadual em Minas Gerais. Realizado entre os dias 17 de janeiro e 8 de abril, o torneio contou com a participação de 12 equipes, entre elas os tradicionais Cruzeiro, Atlético e América, além de equipes emergentes como Patrocinense e Boa Esporte, promovidas do Módulo II no ano anterior.
Formato de disputa
A competição foi dividida em duas fases: a fase de grupos e a fase final. Na primeira fase, todos os clubes se enfrentaram em turno único, totalizando 11 rodadas. Os oito melhores avançaram para o mata-mata, enquanto os dois últimos colocados foram rebaixados para o Módulo II.
Os quatro primeiros colocados na classificação geral garantiram vaga na Copa do Brasil de 2019, enquanto os três melhores times que não disputavam as Séries A, B ou C do Campeonato Brasileiro asseguraram lugares na Série D de 2018.
O sistema de desempate na fase de grupos priorizava vitórias, saldo de gols, e confronto direto, entre outros critérios. Já na fase final, disputada em formato de quartas de final, semifinal e final, o regulamento previa vantagens como mando de campo para os melhores classificados e, nas semifinais e finais, a possibilidade de avançar em caso de dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols.
A competição foi dividida em duas fases: a fase de grupos e a fase final. Na primeira fase, todos os clubes se enfrentaram em turno único, totalizando 11 rodadas. Os oito melhores avançaram para o mata-mata, enquanto os dois últimos colocados foram rebaixados para o Módulo II.
Os quatro primeiros colocados na classificação geral garantiram vaga na Copa do Brasil de 2019, enquanto os três melhores times que não disputavam as Séries A, B ou C do Campeonato Brasileiro asseguraram lugares na Série D de 2018.
O sistema de desempate na fase de grupos priorizava vitórias, saldo de gols, e confronto direto, entre outros critérios. Já na fase final, disputada em formato de quartas de final, semifinal e final, o regulamento previa vantagens como mando de campo para os melhores classificados e, nas semifinais e finais, a possibilidade de avançar em caso de dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols.
O Cruzeiro e as expectativas para 2018
Atual campeão estadual, o Cruzeiro Esporte Clube chegou à edição de 2018 como um dos favoritos ao título. Após conquistar a taça em 2017 em uma final emocionante contra o Atlético Mineiro, a equipe celeste entrou no torneio com um elenco fortalecido por contratações importantes e com a confiança de sua torcida. Além disso, o clube buscava ampliar sua hegemonia em Minas Gerais e iniciar a temporada com mais um título para dar o tom de um ano promissor, que incluía desafios em competições de maior expressão, como a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
Atual campeão estadual, o Cruzeiro Esporte Clube chegou à edição de 2018 como um dos favoritos ao título. Após conquistar a taça em 2017 em uma final emocionante contra o Atlético Mineiro, a equipe celeste entrou no torneio com um elenco fortalecido por contratações importantes e com a confiança de sua torcida. Além disso, o clube buscava ampliar sua hegemonia em Minas Gerais e iniciar a temporada com mais um título para dar o tom de um ano promissor, que incluía desafios em competições de maior expressão, como a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
PRIMEIRA FASE
O Cruzeiro teve uma participação sólida e dominante na primeira fase do Campeonato Mineiro de 2014, reafirmando seu favoritismo na competição. Ao longo das 11 rodadas, a equipe celeste apresentou um futebol consistente, garantindo a liderança isolada com 29 pontos, fruto de nove vitórias e dois empates. A campanha foi marcada por uma defesa quase intransponível, que sofreu apenas dois gols, e um ataque eficiente, que balançou as redes 20 vezes.
O Cruzeiro iniciou sua trajetória com uma vitória por 2 a 0 contra o Tupi, com gols de Robinho e Rafinha no segundo tempo. Apesar do bom começo, a equipe enfrentou um empate sem gols contra a Caldense na segunda rodada, jogando fora de casa.
A partir daí, o time retomou o ritmo, goleando o Uberlândia por 4 a 0, com destaque para Rafinha, que marcou duas vezes, e conquistando uma vitória apertada contra o Tombense por 2 a 1, em um jogo decidido com um gol de Rafinha aos 75 minutos.
A partir daí, o time retomou o ritmo, goleando o Uberlândia por 4 a 0, com destaque para Rafinha, que marcou duas vezes, e conquistando uma vitória apertada contra o Tombense por 2 a 1, em um jogo decidido com um gol de Rafinha aos 75 minutos.
O clássico contra o América, disputado diante de 50.794 torcedores, terminou com uma vitória magra de 1 a 0, com De Arrascaeta marcando o gol decisivo. Na sequência, a equipe bateu o Democrata por 2 a 0, com Mancuello e Marcelo Hermes deixando suas marcas.
Seguiram-se vitórias contra o Villa Nova (1 a 0), com Rafinha novamente decisivo, e contra o Boa Esporte (3 a 0), com Rafael Sobis brilhando ao marcar dois gols. No confronto mais aguardado da primeira fase, o Cruzeiro derrotou o Atlético por 1 a 0 no clássico, com Raniel anotando o gol logo no início do segundo tempo.
Na reta final, a equipe goleou a URT por 3 a 0, com gols de Rafael Sobis, De Arrascaeta e Thiago Neves, e encerrou a fase com um empate contra o Patrocinense em 1 a 1, em um jogo que viu Rafael Marques marcar para o Cruzeiro.
Na reta final, a equipe goleou a URT por 3 a 0, com gols de Rafael Sobis, De Arrascaeta e Thiago Neves, e encerrou a fase com um empate contra o Patrocinense em 1 a 1, em um jogo que viu Rafael Marques marcar para o Cruzeiro.
Com a melhor campanha da fase de grupos, o Cruzeiro garantiu a liderança com folga, acumulando uma vantagem de oito pontos sobre o América, segundo colocado. O time encerrou essa etapa invicto, com um futebol de alto nível e um elenco que se mostrava pronto para os desafios da fase eliminatória.
O desempenho celeste na primeira fase reforçou as expectativas da torcida e dos analistas para mais uma conquista estadual, em busca do bicampeonato consecutivo e da manutenção de sua hegemonia em Minas Gerais.
O desempenho celeste na primeira fase reforçou as expectativas da torcida e dos analistas para mais uma conquista estadual, em busca do bicampeonato consecutivo e da manutenção de sua hegemonia em Minas Gerais.
CRUZEIRO X PATROCINENSE
QUARTAS DE FINAL
Nas quartas de final do Campeonato Mineiro de 2018, o Cruzeiro enfrentou o Patrocinense em uma partida única realizada no Mineirão, no dia 17 de março. Sob o comando do técnico Mano Menezes, a equipe celeste confirmou o favoritismo e garantiu a classificação às semifinais com uma vitória sólida por 2 a 0.
QUARTAS DE FINAL
Nas quartas de final do Campeonato Mineiro de 2018, o Cruzeiro enfrentou o Patrocinense em uma partida única realizada no Mineirão, no dia 17 de março. Sob o comando do técnico Mano Menezes, a equipe celeste confirmou o favoritismo e garantiu a classificação às semifinais com uma vitória sólida por 2 a 0.
O jogo começou com dificuldades para o Cruzeiro, que encontrou um adversário bem postado defensivamente. O Patrocinense adotou uma postura de retranca, tentando conter o ataque celeste e dificultando a criação de jogadas. Apesar do domínio territorial, o Cruzeiro teve poucas oportunidades claras no primeiro tempo, mas manteve o controle da posse de bola e a pressão constante.
A insistência foi recompensada no segundo tempo, quando brilhou a estrela de Raniel, o jovem atacante de apenas 21 anos. Aos 52 minutos, ele abriu o placar, aproveitando uma jogada trabalhada com precisão. Doze minutos depois, aos 64 minutos, Raniel marcou novamente, consolidando a vitória cruzeirense e selando a classificação.
A insistência foi recompensada no segundo tempo, quando brilhou a estrela de Raniel, o jovem atacante de apenas 21 anos. Aos 52 minutos, ele abriu o placar, aproveitando uma jogada trabalhada com precisão. Doze minutos depois, aos 64 minutos, Raniel marcou novamente, consolidando a vitória cruzeirense e selando a classificação.
Com esse triunfo, o Cruzeiro manteve sua invencibilidade no campeonato, somando 10 vitórias e dois empates em 12 partidas. Além disso, reforçou sua força no Mineirão, onde conquistou seis vitórias em seis jogos, sem sofrer nenhum gol.
Agora, o Cruzeiro aguardava o desfecho das quartas de final para conhecer o adversário da semifinal. Por ter tido a melhor campanha na primeira fase, enfrentaria a equipe de pior campanha classificada, mantendo a vantagem de decidir em casa.
Agora, o Cruzeiro aguardava o desfecho das quartas de final para conhecer o adversário da semifinal. Por ter tido a melhor campanha na primeira fase, enfrentaria a equipe de pior campanha classificada, mantendo a vantagem de decidir em casa.
CRUZEIRO x TUPI
SEMIFINAIS
Jogo de ida: TUPI 1x0 CRUZEIRO
Na noite de 21 de março de 2018, o Cruzeiro deu um passo importante rumo à final do Campeonato Mineiro ao vencer o Tupi por 1 a 0 no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. A partida, válida pelo jogo de ida da semifinal, teve como destaque o volante Ariel Cabral, autor do gol decisivo logo no primeiro minuto do segundo tempo.
SEMIFINAIS
Jogo de ida: TUPI 1x0 CRUZEIRO
Na noite de 21 de março de 2018, o Cruzeiro deu um passo importante rumo à final do Campeonato Mineiro ao vencer o Tupi por 1 a 0 no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. A partida, válida pelo jogo de ida da semifinal, teve como destaque o volante Ariel Cabral, autor do gol decisivo logo no primeiro minuto do segundo tempo.
O jogo foi marcado por momentos de tensão e equilíbrio. No primeiro tempo, o Tupi buscou aproveitar o fator casa e pressionar o Cruzeiro, mas a defesa celeste, liderada por Dedé, se mostrou sólida. O Cruzeiro, por sua vez, apostou na movimentação ofensiva de Raniel, que se destacou criando boas chances e exigindo intervenções do goleiro Vilar.
No início do segundo tempo, veio o momento decisivo. Após uma cobrança de escanteio, Ariel Cabral apareceu na área para finalizar com precisão e abrir o placar, colocando o Cruzeiro em vantagem. O volante, no entanto, foi expulso aos 25 minutos, após receber o segundo cartão amarelo, deixando o time com um a menos. Mesmo assim, a equipe de Mano Menezes conseguiu segurar o ímpeto do Tupi e garantir a vitória.
Com o resultado, o Cruzeiro ganhou a vantagem de poder perder o jogo de volta por até um gol de diferença para se classificar à final. A segunda partida estava marcada para o Mineirão, no domingo, e a expectativa era de casa cheia. Até o início da tarde da quarta-feira, mais de 30 mil ingressos já haviam sido vendidos, demonstrando a mobilização da torcida celeste.
Para o confronto decisivo, o técnico Mano Menezes poderia contar com os retornos do zagueiro Leo e do atacante Rafael Sobis, que cumpriram suspensão. Havia também a possibilidade de Fred, recuperado de uma lesão muscular, ser relacionado. Em contrapartida, o lateral-direito Edilson, com dores no joelho, e o meia Arrascaeta, servindo a Seleção Uruguaia, continuariam de fora. Além disso, o Cruzeiro teria as ausências certas do goleiro Fábio e de Ariel Cabral, suspensos.
Tupi: Vilar; Rodrigo Dias, Sidimar, Wellington e Patrick Brey; Leo Costa (Thiaguinho, aos 28min do 2ºT), Leo Salino, João Vitor (Vitinho, aos 15min do 2ºT) e Tchô; Renato Kayser (Patrick, aos 42min do 2ºT) e Reis. Técnico: Ricardo Leão
Tupi: Vilar; Rodrigo Dias, Sidimar, Wellington e Patrick Brey; Leo Costa (Thiaguinho, aos 28min do 2ºT), Leo Salino, João Vitor (Vitinho, aos 15min do 2ºT) e Tchô; Renato Kayser (Patrick, aos 42min do 2ºT) e Reis. Técnico: Ricardo Leão
Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero, Dedé, Murilo e Egídio; Henrique e Ariel Cabral; Robinho (Mancuello, aos 44min do 2ºT), Thiago Neves (Lucas Silva, aos 27min do 2ºT) e Rafinha; Raniel (Sassá, aos 39min do 2ºT) Técnico: Mano Menezes
Jogo de volta: CRUZEIRO 2 x 1 TUPI
Na manhã de 25 de março de 2018, o Cruzeiro garantiu sua vaga na final do Campeonato Mineiro com mais uma vitória, desta vez por 2 a 1 sobre o Tupi, no Mineirão, diante de um público presente de 48.566 torcedores. O triunfo foi comandado pelo meia Thiago Neves, que marcou os dois gols da Raposa e protagonizou uma atuação memorável, consolidando a invencibilidade do time na competição.
Com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, o Cruzeiro entrou em campo podendo perder por até um gol de diferença. No entanto, o time de Mano Menezes buscou impor seu ritmo, apesar de um início mais lento. Aos 16 minutos do primeiro tempo, Thiago Neves abriu o placar, aproveitando um bom cruzamento e finalizando com precisão.
O Tupi respondeu rapidamente, empatando a partida dois minutos depois com um belo chute de João Vitor, da entrada da área, que não deu chances ao goleiro Rafael. O gol trouxe equilíbrio à partida, mas o Cruzeiro seguiu controlando as ações.
No segundo tempo, o time celeste voltou mais organizado e retomou a liderança aos 35 minutos, novamente com Thiago Neves, que concluiu uma jogada bem trabalhada para balançar as redes e selar a vitória. O meia ainda teve um gol anulado de forma polêmica no final do primeiro tempo, quando chutou por cobertura após receber em posição legal, mas a arbitragem marcou impedimento equivocadamente.
Além do brilho de Thiago Neves, a partida trouxe uma preocupação para o Cruzeiro: o atacante Fred deixou o campo lesionado no início do segundo tempo, sendo substituído por Raniel. A lesão afastaria Fred dos gramados por um período significativo, gerando dúvidas sobre sua presença em momentos decisivos da temporada.
Com a vitória, o Cruzeiro avançou invicto à final do Campeonato Mineiro, onde enfrentaria o rival Atlético-MG em dois jogos. Por ter a melhor campanha na primeira fase, a Raposa jogaria com a vantagem do empate no placar agregado para conquistar o título. As finais estavam marcadas para os dias 1º e 8 de abril, com o primeiro jogo sob mando do Atlético e o segundo no Mineirão, palco onde o Cruzeiro vinha sendo imbatível.
A campanha até então consolidava o time de Mano Menezes como favorito ao título estadual, embalado pela força do elenco e pelo apoio incondicional de sua torcida.
Cruzeiro: Rafael; Lucas Romero, Leo, Murilo e Egídio; Henrique e Bruno Silva (Ezequiel); Robinho (Mancuello), Thiago Neves e Rafinha; Fred (Raniel). Técnico: Mano Menezes
Tupi: Vilar; Rodrigo Dias, Sidimar, Wellington e Patrick Brey; Leo Costa (Francesco), Leo Salino, João Vitor (Patrick) e Thiaguinho (Vitinho); Renato Kayser e Reis. Técnico: Ricardo Leão
CRUZEIRO X ATLÉTICO MINEIRO
FINAIS
Jogo de ida: ATLÉTICO-MG 3 x 1 CRUZEIRO
No 1º de abril de 2018, o Cruzeiro enfrentou o Atlético-MG na primeira partida da final do Campeonato Mineiro no Independência, em Belo Horizonte. O Atlético dominou o primeiro tempo, abrindo 3 a 0 com gols de Ricardo Oliveira e Adílson, ambos assistidos por Otero. No segundo tempo, o Cruzeiro reagiu, e Arrascaeta, que entrou no intervalo, marcou o gol de honra aos 37 minutos, diminuindo a vantagem para 3 a 1. O gol de Arrascaeta renovou as esperanças da torcida celeste, que acreditava na possibilidade de reverter a situação no jogo de volta, marcado para o Mineirão. Com a vantagem da melhor campanha, o Cruzeiro jogaria por uma vitória ou uma derrota pelo mesmo saldo de gols.
Atlético-MG: Victor, Patric, Gabriel, Leonardo Silva e Fábio Santos; Adílson (Arouca 38 do 2), Elias (Yago 29 do 2º), Otero e Cazares; Luan (Tomás Andrade 29 do 2º) e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi
Cruzeiro: Fábio, Lucas Romero, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral (Mancuello, 24 do 2º), Robinho, Rafinha (Arrascaeta, intervalo) e Thiago Neves; Raniel (Sassá 21 do 2º). Técnico: Mano Menezes
Gols: Ricardo Oliveira 34', 44', Adílson 40'; De Arrascaeta 82'
FINAIS
Jogo de ida: ATLÉTICO-MG 3 x 1 CRUZEIRO
No 1º de abril de 2018, o Cruzeiro enfrentou o Atlético-MG na primeira partida da final do Campeonato Mineiro no Independência, em Belo Horizonte. O Atlético dominou o primeiro tempo, abrindo 3 a 0 com gols de Ricardo Oliveira e Adílson, ambos assistidos por Otero. No segundo tempo, o Cruzeiro reagiu, e Arrascaeta, que entrou no intervalo, marcou o gol de honra aos 37 minutos, diminuindo a vantagem para 3 a 1. O gol de Arrascaeta renovou as esperanças da torcida celeste, que acreditava na possibilidade de reverter a situação no jogo de volta, marcado para o Mineirão. Com a vantagem da melhor campanha, o Cruzeiro jogaria por uma vitória ou uma derrota pelo mesmo saldo de gols.
Atlético-MG: Victor, Patric, Gabriel, Leonardo Silva e Fábio Santos; Adílson (Arouca 38 do 2), Elias (Yago 29 do 2º), Otero e Cazares; Luan (Tomás Andrade 29 do 2º) e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi
Cruzeiro: Fábio, Lucas Romero, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral (Mancuello, 24 do 2º), Robinho, Rafinha (Arrascaeta, intervalo) e Thiago Neves; Raniel (Sassá 21 do 2º). Técnico: Mano Menezes
Gols: Ricardo Oliveira 34', 44', Adílson 40'; De Arrascaeta 82'
Jogo de volta: CRUZEIRO 2X0 ATLÉTICO
No domingo, 8 de abril de 2018, o Cruzeiro deu mais uma demonstração de sua força e história no futebol mineiro, conquistando seu 37º título do Campeonato Mineiro após vencer o Atlético-MG por 2 a 0 no Mineirão, diante de quase 50 mil torcedores. Após a derrota por 3 a 1 no jogo de ida, a missão era clara: vencer por dois gols de diferença para reverter o placar e garantir o troféu.
No domingo, 8 de abril de 2018, o Cruzeiro deu mais uma demonstração de sua força e história no futebol mineiro, conquistando seu 37º título do Campeonato Mineiro após vencer o Atlético-MG por 2 a 0 no Mineirão, diante de quase 50 mil torcedores. Após a derrota por 3 a 1 no jogo de ida, a missão era clara: vencer por dois gols de diferença para reverter o placar e garantir o troféu.
A partida começou com muita tensão e nervos à flor da pele. O Cruzeiro, com seu histórico de conquistas, sabia da importância daquele momento e iniciou a pressão logo no começo. Com apenas 3 minutos de jogo, o uruguaio Arrascaeta fez a festa da torcida cruzeirense, aproveitando o rebote de um chute defendido por Victor e mandando para a rede, fazendo 1 a 0. O gol deixou claro o objetivo da Raposa: garantir a vitória e calar a torcida rival.
Aos 21 minutos, o Atlético-MG sofreu um golpe crucial. Otero, peça importante na equipe do Galo, foi expulso após uma cotovelada em Edílson, deixando o time adversário com um jogador a menos. Com a vantagem numérica, o Cruzeiro cresceu ainda mais na partida. O técnico Mano Menezes conseguiu organizar bem a defesa celeste, com Fábio pouco sendo exigido.
No segundo tempo, a Raposa não demorou a ampliar a vantagem. Aos 7 minutos, Thiago Neves marcou o gol do título após um erro de Fábio Santos, que perdeu a bola para Arrascaeta, que cruzou para o camisa 30 celeste. Com o 2 a 0, o Cruzeiro controlou o jogo, segurando a pressão do Atlético e esperando o apito final do árbitro.
Nos minutos finais, o Atlético, desesperado, tentou pressionar, mas com dois jogadores expulsos, Patric e Otero, a missão ficou ainda mais difícil. O Cruzeiro, com sua força histórica e sua torcida fervorosa, conseguiu segurar o placar e festejar o título com seus torcedores, encerrando um jejum de três anos sem o campeonato estadual. O Maior de Minas mostrou, mais uma vez, sua superioridade no futebol mineiro.
ANÁLISE FINAL
O Cruzeiro teve uma campanha dominante no Campeonato Mineiro de 2018, terminando a fase classificatória na primeira posição, com 16 pontos. A equipe teve um desempenho impressionante, conquistando 13 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, marcando 28 gols e sofrendo apenas 6, o que evidenciou a força ofensiva e a solidez defensiva do time.
Na semifinal, o Cruzeiro se impôs ao América-MG, avançando para a final, onde enfrentou o arquirrival Atlético-MG. A decisão foi emocionante e tensa, mas o Cruzeiro demonstrou sua superioridade, vencendo o Atlético por 2 a 0 na partida de volta e garantindo o título estadual. Com isso, o clube encerrou um jejum de três anos sem conquistar o Campeonato Mineiro, levantando seu 37º troféu da competição.
Em resumo, o Cruzeiro foi o grande destaque do Campeonato Mineiro de 2018, com um desempenho consistente e decisivo, consolidando sua posição como o Maior de Minas e mostrando sua força tanto na fase classificatória quanto nas fases decisivas do torneio.
TEMPORADA
Em 2018, o Cruzeiro Esporte Clube viveu um ano renovado, conquistando dois títulos de grande importância. No Campeonato Mineiro, a Raposa mostrou sua força regional para superar o Atlético-MG na grande decisão. Após um empate no jogo de ida, a equipe comandada por Mano Menezes venceu por 2 a 0 na partida de volta, no Mineirão, com gols de Arrascaeta e Thiago Neves, levantando o troféu estadual.
Na Copa do Brasil, o Cruzeiro confirmou sua hegemonia nacional ao sagrar-se campeão pela sexta vez, tornando-se o maior vencedor da história da competição. Na final contra o Corinthians, a equipe venceu o jogo de ida por 1 a 0, em Belo Horizonte, e garantiu o título com uma vitória por 2 a 1 na Arena Corinthians, em São Paulo. Destaque para os gols de Robinho e Arrascaeta, que sacramentou a conquista e coroaram uma campanha histórica.
Em 2018, o Cruzeiro Esporte Clube viveu um ano renovado, conquistando dois títulos de grande importância. No Campeonato Mineiro, a Raposa mostrou sua força regional para superar o Atlético-MG na grande decisão. Após um empate no jogo de ida, a equipe comandada por Mano Menezes venceu por 2 a 0 na partida de volta, no Mineirão, com gols de Arrascaeta e Thiago Neves, levantando o troféu estadual.
Na Copa do Brasil, o Cruzeiro confirmou sua hegemonia nacional ao sagrar-se campeão pela sexta vez, tornando-se o maior vencedor da história da competição. Na final contra o Corinthians, a equipe venceu o jogo de ida por 1 a 0, em Belo Horizonte, e garantiu o título com uma vitória por 2 a 1 na Arena Corinthians, em São Paulo. Destaque para os gols de Robinho e Arrascaeta, que sacramentou a conquista e coroaram uma campanha histórica.
Campeonato Brasileiro
O Cruzeiro encerrou o Campeonato Brasileiro de 2018 na oitava colocação. Em 38 jogos disputados, a equipe conquistou 14 vitórias, 11 empates e sofreu 13 derrotas, mantendo um equilíbrio defensivo ao marcar 34 gols e sofrer a mesma quantidade.
Copa Libertadores da América
Na Libertadores, o Cruzeiro fez uma campanha de destaque até ser eliminado nas quartas de final pelo Boca Juniors. Após perder o jogo de ida por 2 a 0 na Argentina, a equipe empatou em 1 a 1 no Mineirão, encerrando sua participação no torneio continental. Antes disso, na fase de grupos, o time superou Racing, Vasco e Universidad de Chile, classificando-se em primeiro lugar com atuações consistentes. Nas oitavas de final, brilhou contra o Flamengo, vencendo por 2 a 0 no Maracanã, resultado decisivo para avançar mesmo com a derrota por 1 a 0 no Mineirão.
Na Libertadores, o Cruzeiro fez uma campanha de destaque até ser eliminado nas quartas de final pelo Boca Juniors. Após perder o jogo de ida por 2 a 0 na Argentina, a equipe empatou em 1 a 1 no Mineirão, encerrando sua participação no torneio continental. Antes disso, na fase de grupos, o time superou Racing, Vasco e Universidad de Chile, classificando-se em primeiro lugar com atuações consistentes. Nas oitavas de final, brilhou contra o Flamengo, vencendo por 2 a 0 no Maracanã, resultado decisivo para avançar mesmo com a derrota por 1 a 0 no Mineirão.
Apesar de não ter alcançado as fases finais, a participação na Libertadores evidenciou a força do elenco e marcou a temporada celeste como uma das mais competitivas nos últimos anos.