O ano de 2006 foi marcado por transformações globais e nacionais.
No cenário político mundial, a guerra no Iraque seguia intensa, com a condenação de Saddam Hussein à morte, enquanto crises nucleares envolvendo o Irã aumentavam as tensões.
No Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito presidente, superando escândalos políticos e consolidando o crescimento econômico impulsionado pelo boom das commodities.
Na música, o mundo vivenciava o auge do pop e do hip-hop, com artistas como Beyoncé e Justin Timberlake lançando sucessos marcantes, enquanto o indie rock se fortalecia com bandas como Arctic Monkeys. No Brasil, o sertanejo universitário e o forró eletrônico ganhavam espaço, enquanto o pop rock nacional era renovado por NX Zero e Fresno.
No esporte, a Itália conquistou a Copa do Mundo da FIFA, marcada pelo icônico incidente entre Zidane e Materazzi. O Brasil, eliminado nas quartas pela França, viveu um ano de destaque com o Internacional conquistando a Libertadores e o Mundial de Clubes. No vôlei, o país manteve sua hegemonia, e Felipe Massa brilhou na Fórmula 1 com sua primeira vitória.
Enquanto o mundo vivia essas transformações, o cenário cultural fervilhava com o sucesso de filmes como Pirates of the Caribbean e o lançamento de plataformas como o Twitter, que anunciavam uma nova era digital.
No cenário político mundial, a guerra no Iraque seguia intensa, com a condenação de Saddam Hussein à morte, enquanto crises nucleares envolvendo o Irã aumentavam as tensões.
No Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito presidente, superando escândalos políticos e consolidando o crescimento econômico impulsionado pelo boom das commodities.
Na música, o mundo vivenciava o auge do pop e do hip-hop, com artistas como Beyoncé e Justin Timberlake lançando sucessos marcantes, enquanto o indie rock se fortalecia com bandas como Arctic Monkeys. No Brasil, o sertanejo universitário e o forró eletrônico ganhavam espaço, enquanto o pop rock nacional era renovado por NX Zero e Fresno.
No esporte, a Itália conquistou a Copa do Mundo da FIFA, marcada pelo icônico incidente entre Zidane e Materazzi. O Brasil, eliminado nas quartas pela França, viveu um ano de destaque com o Internacional conquistando a Libertadores e o Mundial de Clubes. No vôlei, o país manteve sua hegemonia, e Felipe Massa brilhou na Fórmula 1 com sua primeira vitória.
Enquanto o mundo vivia essas transformações, o cenário cultural fervilhava com o sucesso de filmes como Pirates of the Caribbean e o lançamento de plataformas como o Twitter, que anunciavam uma nova era digital.
ELENCO
O ano de 2006 marcou um período de transição para o Cruzeiro Esporte Clube, com um elenco que mesclava juventude promissora e experiência. A equipe passou por altos e baixos, com mudanças no comando técnico e expectativas que nem sempre foram correspondidas, mas revelou jogadores que marcariam a história do clube.
O ano de 2006 marcou um período de transição para o Cruzeiro Esporte Clube, com um elenco que mesclava juventude promissora e experiência. A equipe passou por altos e baixos, com mudanças no comando técnico e expectativas que nem sempre foram correspondidas, mas revelou jogadores que marcariam a história do clube.
No gol, Fábio consolidava-se como uma figura essencial do time, exibindo regularidade que o tornaria ídolo do clube. Ele dividiu a posição com Lauro, Elisson e Flávio Guedes, que atuaram em momentos pontuais.
Nas laterais, a direita contava com nomes como Gabriel, Michel Gaúcho e Jonathan, este último um jovem que mostrava potencial e se firmaria como uma das peças importantes do Cruzeiro nos anos seguintes. Na esquerda, Leandro e Júlio César revezavam a titularidade, enquanto Anderson Paim contribuía em algumas partidas.
Entre os zagueiros, Edu Dracena era o líder da defesa, com sua experiência e consistência. Ele tinha ao seu lado opções como André Luís, Thiago Heleno (uma jovem promessa que começava a ganhar espaço), Gladstone e Luizão. Outros jogadores como Moisés, Teco e Eliézio também compunham o setor, mas com menos protagonismo.
No meio-campo, o Cruzeiro contava com volantes como Léo Silva, Augusto Recife e Jonílson, que se destacavam pela marcação firme. Entre os meias, Wagner era o cérebro do time, com passes precisos e visão de jogo apurada, auxiliado por Élson Falcão, Martinez e Leandro Bonfim. Francismar e Sandro completavam o setor, contribuindo com suas habilidades técnicas.
No ataque, as expectativas giravam em torno de Giovane Élber, um veterano de 34 anos contratado para liderar o setor ofensivo. Élber, que brilhou no futebol alemão e era ídolo do Bayern de Munique, teve uma temporada abaixo do esperado, com 18 gols em 40 jogos. Apesar de sua experiência, ele não conseguiu repetir o desempenho de seus tempos áureos e Araújo, a maior contratação da temporada, porém logo no início da temporada o atacante rompeu os ligamentos do joelho e ficou afastado o ano inteiro.
Outros destaques no ataque foram Alecsandro e Geovanni, jogadores de boa movimentação e eficiência. O setor ainda contava com Kerlon, jovem apelidado de "Foquinha" por sua habilidade peculiar de conduzir a bola com a cabeça, que encantou os torcedores em alguns momentos. Carlinhos Bala trouxe velocidade e dinamismo, enquanto Ferreira e Diego Clementino contribuíram com participações pontuais.
O time foi dirigido inicialmente por PC Gusmão, que enfrentou dificuldades para encontrar consistência tática. Posteriormente, Oswaldo de Oliveira assumiu o comando, buscando reorganizar a equipe em meio às expectativas da temporada.
Apesar das oscilações, o plantel de 2006 marcou um período de aprendizado e renovação, com jogadores que construíram ou consolidaram suas trajetórias no futebol brasileiro e internacional.
Entre os zagueiros, Edu Dracena era o líder da defesa, com sua experiência e consistência. Ele tinha ao seu lado opções como André Luís, Thiago Heleno (uma jovem promessa que começava a ganhar espaço), Gladstone e Luizão. Outros jogadores como Moisés, Teco e Eliézio também compunham o setor, mas com menos protagonismo.
No meio-campo, o Cruzeiro contava com volantes como Léo Silva, Augusto Recife e Jonílson, que se destacavam pela marcação firme. Entre os meias, Wagner era o cérebro do time, com passes precisos e visão de jogo apurada, auxiliado por Élson Falcão, Martinez e Leandro Bonfim. Francismar e Sandro completavam o setor, contribuindo com suas habilidades técnicas.
No ataque, as expectativas giravam em torno de Giovane Élber, um veterano de 34 anos contratado para liderar o setor ofensivo. Élber, que brilhou no futebol alemão e era ídolo do Bayern de Munique, teve uma temporada abaixo do esperado, com 18 gols em 40 jogos. Apesar de sua experiência, ele não conseguiu repetir o desempenho de seus tempos áureos e Araújo, a maior contratação da temporada, porém logo no início da temporada o atacante rompeu os ligamentos do joelho e ficou afastado o ano inteiro.
Outros destaques no ataque foram Alecsandro e Geovanni, jogadores de boa movimentação e eficiência. O setor ainda contava com Kerlon, jovem apelidado de "Foquinha" por sua habilidade peculiar de conduzir a bola com a cabeça, que encantou os torcedores em alguns momentos. Carlinhos Bala trouxe velocidade e dinamismo, enquanto Ferreira e Diego Clementino contribuíram com participações pontuais.
O time foi dirigido inicialmente por PC Gusmão, que enfrentou dificuldades para encontrar consistência tática. Posteriormente, Oswaldo de Oliveira assumiu o comando, buscando reorganizar a equipe em meio às expectativas da temporada.
Apesar das oscilações, o plantel de 2006 marcou um período de aprendizado e renovação, com jogadores que construíram ou consolidaram suas trajetórias no futebol brasileiro e internacional.
CAMPEONATO MINEIRO 2006
O Campeonato Mineiro de Futebol do Módulo I de 2006 foi disputado entre 21 de janeiro e 2 de abril, reunindo 12 equipes de diversas regiões do estado. A competição teve um formato que buscava equilíbrio e emoção: uma primeira fase em turno único, no sistema de pontos corridos, seguida de uma fase final eliminatória para decidir o campeão.
Na fase inicial, cada time enfrentou os demais uma única vez, totalizando 11 rodadas. Os quatro melhores colocados avançaram para as semifinais, enquanto os dois últimos foram rebaixados ao Módulo II. Para casos de empate na tabela, os critérios de desempate eram: número de vitórias, saldo de gols, gols marcados e, em último caso, sorteio.
Na fase final, disputada em sistema de "mata-mata" com jogos de ida e volta, o time com melhor campanha tinha a vantagem do mando de campo na segunda partida e o benefício do "duplo empate", ou seja, em caso de igualdade no saldo de gols ao fim dos dois jogos, o time com melhor desempenho na fase anterior avançava.
Entre os participantes, destacavam-se os grandes clubes da capital – Cruzeiro, Atlético Mineiro e América –, acompanhados por tradicionais times do interior como Caldense, Villa Nova e Uberlândia, além de equipes emergentes como Ipatinga e Ituiutaba.
O Campeonato Mineiro de Futebol do Módulo I de 2006 foi disputado entre 21 de janeiro e 2 de abril, reunindo 12 equipes de diversas regiões do estado. A competição teve um formato que buscava equilíbrio e emoção: uma primeira fase em turno único, no sistema de pontos corridos, seguida de uma fase final eliminatória para decidir o campeão.
Na fase inicial, cada time enfrentou os demais uma única vez, totalizando 11 rodadas. Os quatro melhores colocados avançaram para as semifinais, enquanto os dois últimos foram rebaixados ao Módulo II. Para casos de empate na tabela, os critérios de desempate eram: número de vitórias, saldo de gols, gols marcados e, em último caso, sorteio.
Na fase final, disputada em sistema de "mata-mata" com jogos de ida e volta, o time com melhor campanha tinha a vantagem do mando de campo na segunda partida e o benefício do "duplo empate", ou seja, em caso de igualdade no saldo de gols ao fim dos dois jogos, o time com melhor desempenho na fase anterior avançava.
Entre os participantes, destacavam-se os grandes clubes da capital – Cruzeiro, Atlético Mineiro e América –, acompanhados por tradicionais times do interior como Caldense, Villa Nova e Uberlândia, além de equipes emergentes como Ipatinga e Ituiutaba.
O Cruzeiro entrava na competição com grandes expectativas na busca de retomar o protagonismo estadual, especialmente após o desempenho irregular no ano anterior. Para 2006, a equipe se apresentava renovada, com nomes experientes e jovens promissores no elenco, visando um desempenho sólido no estadual como ponto de partida para os desafios do restante da temporada.
A torcida celeste via no Mineiro uma oportunidade para a equipe se afirmar como principal força do estado e superar os rivais, em especial o Atlético Mineiro, além de confirmar a hegemonia frente às tradicionais equipes do interior. O campeonato prometia ser disputado e emocionante, alimentando as esperanças de mais um título estadual para a galeria do Cruzeiro.
A CAMPANHA NO MINEIRO DE 2006
O Cruzeiro iniciou sua trajetória no Campeonato Mineiro de 2006 com uma campanha sólida na fase inicial, demonstrando consistência e um ataque eficiente, que o colocou entre os quatro melhores times que avançaram para as semifinais.
Na estreia, a equipe celeste venceu o Democrata de Governador Valadares fora de casa por 1 a 0, com um gol de Moisés. Na rodada seguinte, em um confronto equilibrado, empatou sem gols contra o Ipatinga no Mineirão. A terceira partida marcou a maior goleada da equipe na primeira fase, com um expressivo 5 a 2 sobre o Democrata de Sete Lagoas, com destaque para Araújo e Alecsandro, que marcaram dois gols cada, além de Élber, que também deixou sua marca.
O clássico contra o Atlético Mineiro na quarta rodada terminou empatado em 1 a 1. Edu Dracena balançou as redes para o Cruzeiro, garantindo um ponto importante em um confronto de alta intensidade. Na sequência, a equipe voltou a vencer, derrotando o Villa Nova por 2 a 0, com gols de Francismar e Diego.
Mantendo o ritmo, o Cruzeiro venceu o Guarani por 3 a 0 em Divinópolis, com Francismar, Gil e Élber marcando. No entanto, a equipe voltou a empatar, desta vez por 1 a 1, contra o América no Mineirão, com Élber marcando novamente. Após o tropeço, o time retomou as vitórias ao superar a Caldense por 2 a 0 em Poços de Caldas, com gols de Élber e Gil.
A única derrota da Raposa na fase inicial veio na nona rodada, quando perdeu por 1 a 0 para o Ituiutaba fora de casa. Apesar disso, a equipe demonstrou poder de reação nas partidas seguintes, vencendo o Uberlândia por 2 a 0, com gols de Élber e Diego, e encerrando a fase com mais uma vitória tranquila de 2 a 0 sobre a URT, com Anderson e Élber garantindo os gols.
Ao final das 11 rodadas, o Cruzeiro somou 24 pontos, com sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. A equipe marcou 19 gols e sofreu apenas cinco, apresentando a segunda melhor campanha da fase inicial, atrás apenas do Ipatinga. Com isso, garantiu sua vaga nas semifinais, mantendo vivas as expectativas de buscar mais um título estadual.
SEMIFINAIS Cruzeiro x Atlético
Primeiro jogo: Atlético 2x2 Cruzeiro
A semifinal do Campeonato Mineiro de 2006 colocou frente a frente Cruzeiro e Atlético em dois clássicos decisivos. No primeiro confronto, realizado em 19 de março, o empate por 2 a 2 deixou tudo aberto para a segunda partida. Francismar e Gil marcaram para o Cruzeiro, enquanto Rodrigo e Ramón fizeram os gols atleticanos.
Segundo jogo: Cruzeiro 2x0 Atlético
O jogo de volta, no dia 26 de março, marcou a superioridade celeste garantindo a vaga na final para o time estrelado.
Com mais de 49 mil pagantes no Mineirão, o Cruzeiro entrou em campo focado, apesar da semana agitada por especulações envolvendo seu técnico, Paulo César Gusmão. O time contava com a vantagem do empate, conquistada pela melhor campanha na fase inicial, mas não se acomodou e buscou a vitória desde o início.
O Atlético, precisando vencer, adotou uma postura defensiva, escalando três zagueiros e três volantes. Essa estratégia acabou facilitando o domínio do Cruzeiro, que soube aproveitar as oportunidades.
O jogo de volta, no dia 26 de março, marcou a superioridade celeste garantindo a vaga na final para o time estrelado.
Com mais de 49 mil pagantes no Mineirão, o Cruzeiro entrou em campo focado, apesar da semana agitada por especulações envolvendo seu técnico, Paulo César Gusmão. O time contava com a vantagem do empate, conquistada pela melhor campanha na fase inicial, mas não se acomodou e buscou a vitória desde o início.
O Atlético, precisando vencer, adotou uma postura defensiva, escalando três zagueiros e três volantes. Essa estratégia acabou facilitando o domínio do Cruzeiro, que soube aproveitar as oportunidades.
A primeira etapa foi marcada pelo equilíbrio e por momentos de pouca criatividade, mas o Cruzeiro se destacou por criar as chances mais perigosas. Gil e Élber levaram trabalho à defesa atleticana, enquanto a retranca do Galo impedia avanços mais consistentes. Aos 39 minutos, o volante Alício foi expulso após receber o segundo cartão amarelo por uma falta em Francismar, deixando o Atlético em desvantagem numérica.
Na sequência, aos 40 minutos, Wagner abriu o placar para o Cruzeiro com uma cobrança de falta impecável, para delírio da torcida celeste. O time foi para o intervalo com a vantagem de 1 a 0 e moral elevada.
No segundo tempo, o técnico Paulo César Gusmão precisou substituir Moisés por André Leone devido a uma contusão. Mesmo com a vantagem no placar e no número de jogadores, o Cruzeiro voltou buscando ampliar o marcador, enquanto o Atlético seguiu com dificuldades para criar.
Aos 25 minutos, o Cruzeiro também teve uma baixa. O lateral Júlio César, já advertido com um cartão amarelo, foi expulso, equilibrando numericamente as equipes. Mesmo assim, o time estrelado manteve o controle do jogo e seguiu impondo seu ritmo.
Aos 35 minutos, Francismar brilhou novamente. Após uma jogada individual, acertou um belo chute no ângulo do goleiro Bruno, marcando o segundo gol do Cruzeiro e praticamente selando a classificação.
O Atlético, sem forças para reagir, viu o rival administrar a vantagem e garantir a vitória por 2 a 0, confirmando a presença na final do estadual.
Aos 25 minutos, o Cruzeiro também teve uma baixa. O lateral Júlio César, já advertido com um cartão amarelo, foi expulso, equilibrando numericamente as equipes. Mesmo assim, o time estrelado manteve o controle do jogo e seguiu impondo seu ritmo.
Aos 35 minutos, Francismar brilhou novamente. Após uma jogada individual, acertou um belo chute no ângulo do goleiro Bruno, marcando o segundo gol do Cruzeiro e praticamente selando a classificação.
O Atlético, sem forças para reagir, viu o rival administrar a vantagem e garantir a vitória por 2 a 0, confirmando a presença na final do estadual.
Escalações
Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Moisés (André Leone), Edu Dracena, Júlio César; Diogo, Fábio Santos (Augusto Recife), Francismar, Wagner (Anderson); Gil, Élber. Técnico: Paulo César Gusmão.
Atlético-MG: Bruno; Marcos, Leandro Castan, Lima (Rafael Gaúcho), Zé Antônio; Alício, Márcio Araújo, Rodrigo Silva, Vicente; Ramón, Alberto (Éder Luís). Técnico: Lori Sandri.
Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Moisés (André Leone), Edu Dracena, Júlio César; Diogo, Fábio Santos (Augusto Recife), Francismar, Wagner (Anderson); Gil, Élber. Técnico: Paulo César Gusmão.
Atlético-MG: Bruno; Marcos, Leandro Castan, Lima (Rafael Gaúcho), Zé Antônio; Alício, Márcio Araújo, Rodrigo Silva, Vicente; Ramón, Alberto (Éder Luís). Técnico: Lori Sandri.
Com essa vitória incontestável, o Cruzeiro garantiu sua vaga na final e se preparava para enfrentar o Ipatinga, buscando o título estadual e a chance de reescrever sua história após a derrota na decisão do ano anterior e pela quarta vez consecutiva, elimina o rival em uma semifinal.
FINAIS Cruzeiro x Ipatinga
O Campeonato Mineiro de 2006 reservou grandes emoções com a decisão entre Cruzeiro e Ipatinga, marcada por equilíbrio, rivalidade e reviravoltas. Os times, carinhosamente apelidados de "matriz" e "filial" devido à parceria entre eles, repetiram a final do ano anterior, mas, desta vez, com papéis invertidos: o Ipatinga, dono da melhor campanha na primeira fase, tinha a vantagem do empate e decidia o título em casa.
O Campeonato Mineiro de 2006 reservou grandes emoções com a decisão entre Cruzeiro e Ipatinga, marcada por equilíbrio, rivalidade e reviravoltas. Os times, carinhosamente apelidados de "matriz" e "filial" devido à parceria entre eles, repetiram a final do ano anterior, mas, desta vez, com papéis invertidos: o Ipatinga, dono da melhor campanha na primeira fase, tinha a vantagem do empate e decidia o título em casa.
Primeiro Jogo: Cruzeiro 1x1 Ipatinga
No dia 29 de março, as equipes se enfrentaram no Mineirão diante de 35.495 torcedores. O jogo foi movimentado e equilibrado. O Ipatinga começou melhor, mostrando um toque de bola envolvente e abrindo o placar aos 20 minutos com Camanducaia, após boa jogada de Léo Silva. O Cruzeiro, incentivado por sua torcida, cresceu no jogo e empatou aos 39 minutos, com Gil aproveitando assistência de Jonathan.
No dia 29 de março, as equipes se enfrentaram no Mineirão diante de 35.495 torcedores. O jogo foi movimentado e equilibrado. O Ipatinga começou melhor, mostrando um toque de bola envolvente e abrindo o placar aos 20 minutos com Camanducaia, após boa jogada de Léo Silva. O Cruzeiro, incentivado por sua torcida, cresceu no jogo e empatou aos 39 minutos, com Gil aproveitando assistência de Jonathan.
No segundo tempo, o Cruzeiro pressionou em busca da vitória, enquanto o Ipatinga recuou para administrar o empate. Apesar das chances criadas, o placar não se alterou. Com o empate em 1x1, o time do Vale do Aço manteve sua invencibilidade de 22 jogos e ficou a um empate do bicampeonato estadual.
Escalações:
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Luizinho), André Leone, Edu Dracena e Ânderson; Diogo, Fábio Santos, Francismar e Wágner (Diego); Élber e Gil. Técnico: Paulo César Gusmão.
Ipatinga: Rodrigo Posso; Leandro Salino, Willian, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Léo Silva (André), Léo Medeiros (Jaílton) e Walter Minhoca; Camanducaia (Cristian) e Diego Silva. Técnico: Ney Franco.
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Luizinho), André Leone, Edu Dracena e Ânderson; Diogo, Fábio Santos, Francismar e Wágner (Diego); Élber e Gil. Técnico: Paulo César Gusmão.
Ipatinga: Rodrigo Posso; Leandro Salino, Willian, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Léo Silva (André), Léo Medeiros (Jaílton) e Walter Minhoca; Camanducaia (Cristian) e Diego Silva. Técnico: Ney Franco.
Segundo Jogo: Ipatinga 0x1 Cruzeiro
A grande decisão aconteceu no dia 2 de abril, no Estádio Ipatingão, com um clima de tensão e expectativa. O Ipatinga jogava por um empate, mas o Cruzeiro, precisando vencer, mostrou determinação.
A grande decisão aconteceu no dia 2 de abril, no Estádio Ipatingão, com um clima de tensão e expectativa. O Ipatinga jogava por um empate, mas o Cruzeiro, precisando vencer, mostrou determinação.
O gol que definiu o título saiu nos acréscimos do primeiro tempo, quando Wágner aproveitou uma sobra e finalizou com precisão, colocando o Cruzeiro em vantagem. Na etapa final, o Ipatinga tentou reagir, mas encontrou dificuldades diante de uma sólida defesa cruzeirense.
O Cruzeiro conseguiu segurar o resultado e quebrou a invencibilidade do Ipatinga em casa, que durava desde março de 2005. Com a vitória por 1x0, a Raposa conquistou o 33º título estadual de sua história, o primeiro conquistado em uma finalíssima no interior.
Escalações:
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Luizinho), Moisés, Edu Dracena e Júlio César; Diogo, Leandro Bonfim e Wágner (Jonílson); Élber (Alecsandro) e Gil. Técnico: Paulo César Gusmão.
Ipatinga: Rodrigo Posso; Dênis, Willian, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Leandro Salino (Jaílton depois Cristian), Léo Medeiros e Walter Minhoca (André); Camanducaia e Diego Silva. Técnico: Ney Franco.
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Luizinho), Moisés, Edu Dracena e Júlio César; Diogo, Leandro Bonfim e Wágner (Jonílson); Élber (Alecsandro) e Gil. Técnico: Paulo César Gusmão.
Ipatinga: Rodrigo Posso; Dênis, Willian, Teco e Marinho Donizetti; Paulinho, Leandro Salino (Jaílton depois Cristian), Léo Medeiros e Walter Minhoca (André); Camanducaia e Diego Silva. Técnico: Ney Franco.
A TEMPORADA DE 2006
O ano de 2006 foi de altos e baixos para o Cruzeiro. Apesar de vencer o Campeonato Mineiro, a equipe teve dificuldades nas competições nacionais e internacionais, encerrando a temporada sem o brilho esperado.
No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro teve uma campanha irregular, que resultou em um modesto 10º lugar na tabela. A falta de consistência na equipe ficou evidente, e o desempenho mediano deixou o clube fora da disputa por uma vaga na Libertadores. Nessa edição não teve a presença do rival Atlético-MG, que disputava a Série B.
Na Copa do Brasil, a expectativa de buscar o título foi frustrada com a eliminação nas quartas de final para o Fluminense. No jogo de ida, realizado no Mineirão, o Cruzeiro sofreu uma derrota por 3x2. No confronto de volta, no Maracanã, o time carioca venceu por 1x0, encerrando o sonho celeste de vencer a competição.
Na Copa Sul-Americana, o Cruzeiro também teve uma participação discreta, sendo eliminado logo na primeira fase pelo Santos. Na partida de ida, na Vila Belmiro, o time celeste perdeu por 1x0. No jogo de volta, no Mineirão, conseguiu o placar com a vitória por 1x0, levando a decisão para os pênaltis. Porém, o Santos levou a melhor na disputa e avançou, deixando o Cruzeiro fora da competição.